"Fechei os olhos e pensei em Deus", diz jovem que pulou do 12º andar

Muniki Dias Goulart, de 25 anos, que sobreviveu à queda do 12º andar de um prédio em chamas, no Setor Oeste, em Goiânia, no dia 29 de setembro, conversou com a TV Anhanguera e contou detalhes do drama que viveu junto com a família. Segundo ela, o desespero é tão grande que não há como pensar de forma racional: "Você só quer socorro, só isso. Parece que a fumaça entra em você e vai te apagando. Você não pensa, só quer sair dali. Então, a gente fica procurando o ar e eu fui de uma vez. Não tem como pensar em nada. Você vai.”

A moça está morando na casa dos avós e afirma que a explicação para ter sobrevivido à queda está na fé em Deus: “Deus está mostrando para todo mundo que ele existe. Quando eu caí lá de cima eu fechei os olhos e pensei em Deus. E a minha mãe também disse: 'Deus te proteja minha filha'. Em nenhum momento eu desmaiei. Eu estava com o pensamento em Deus.”

Muniki conta sobre os últimos momentos que viveu com o pai: “Ele estava me procurando, andando de um lado para o outro. Daí, ele me deu um beijo na boca e falou graças a Deus, respirou e entrou na ambulância. Essas são as últimas lembranças que eu tenho do meu pai.”

E lamenta a morte do pai e do esposo: “Eu perdi o amor da minha vida, meu companheiro. Era uma pessoa maravilhosa. Só Deus para tirar essa dor, esse aperto. Dá uma saudade. Meu pai também eu amo demais. Ele foi um herói de voltar lá. É saudade demais”, desabafa.

Tragédia

O Corpo de Bombeiros suspeita que uma churrasqueira elétrica que foi esquecida ligada tenha causado o incêndio. No momento, quatro pessoas estavam no apartamento. O marido de Muniki Dias, Eduardo Oliveira, foi o primeiro a pular do prédio e morreu na hora. Muniki pulou em seguida e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros. A jovem fraturou a costela e a região do quadril e sofreu queimaduras nos pés e mãos. O pai dela foi salvo pela vizinha, que o puxou pela janela da cozinha, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 10 de outubro. A mãe de Muniki, Kátia Dias Goulart, foi salva pelo Corpo de Bombeiros e recebeu alta no dia 11 de outubro.
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Com informações da TV Anhanguera

Fonte: www.guiame.com.br

Prefeito de Picuí faz alerta sobre falso agente de saúde

Do G1 PB

Um aposentado do município de Picuí foi vítima de um estelionatário que se passou por agente de saúde. O prefeito da cidade, Rubens Germano, alertou aos moradores sobre a atuação do golpista e ainda orientou para que as vítimas registrem Boletim de Ocorrência da delegacia da cidade.

Apesar da preocupação do prefeito, policiais da 7ª Delegacia Regional da Polícia Civil registraram apenas um caso de estelionato em que o suspeito trocou o cartão de crédito da vítima e fugiu. O agricultor aposentado de 71 anos contou à polícia que o suposto agente pediu o cartão de crédito e um extrato bancário para fazer um cadastro. Quando o suspeito foi embora, o aposentado percebeu que havia caído em um golpe e resolveu ir até a delegacia.

O prefeito de Picuí informou, durante entrevista em uma rádio local, que o estelionatário dizia que estava colhendo os dados dos moradores para cadastrá-los em um projeto de uma deputada estadual. A assessoria de imprensa da prefeitura disse que o golpista dizia que iria creditar R$ 150 na conta dos moradores e por isto estava coletando os dados. “Muito alerta, isso é uma fraude e são pessoas que estão querendo clonar contas”, disse o prefeito.

A assessoria disse ainda que não existe nenhum projeto desta natureza acontecendo na cidade e que, segundo o prefeito, a Secretária de Saúde Municipal, Lúcia Xavier, estará acionando o Ministério Público para tomar as providências.

Outra pessoa
Quando o aposentado tirou o cartão de crédito da carteira notou que o documento havia sido trocado. Pois o nome no cartão era de um outro homem. A polícia resolveu verificar com o banco a origem do proprietário do cartão e descobriu que ele mora no Rio Grande do Norte e, possivelmente, seria uma outra vítima do estelionatário. Como a ação foi rápida, o suposto agente de saúde não havia conseguido sacar nenhum dinheiro da conta da vítima.