PARANÁ

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quinta-feira, 7 de março de 2019

O CRISTO VENCEDOR E A AFRONTA NO CARNAVAL

Pr. Hernandes Dias Lopes [Foto: google imagens]
A Escola de Samba, “Gaviões da Fiel”, de São Paulo, fez uma grotesca apresentação no carnaval 2019, mostrando Jesus sendo espancado e pisado por Satanás. Essa cena de vilipêndio percorreu o mundo, chocando, como era propósito confesso do autor do enredo, cristãos de todos os recantos da terra. A cena blasfema afronta a Constituição Federal (artigo 208 do código penal), atenta contra o povo cristão e constrange as pessoas que têm um mínimo de respeito à religião cristã.

Mas, é preciso dizer em alto e bom tom, nesse momento de revolta de uns e de constrangimento de outros que, isso em nada abala o Cristianismo. A verdade nunca se curva ao escárnio dos que tentam ridicularizar a fé cristã. Jesus, o Cristo de Deus, é a pessoa central da História. Ele é o criador do universo, a semente da mulher que esmagará a cabeça da serpente, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Ele é o Cordeiro que foi morto, mas ressuscitou, está vivo pelos séculos dos séculos e tem as chaves da morte e do inferno. Ele é aquele que foi exaltado sobremaneira e recebeu o nome que está acima de todo nome. Diante dele se dobra todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra. Ele já triunfou sobre o diabo e suas hostes no Calvário. Ele mesmo lançará Satanás no lago de fogo para ser atormentado pelos séculos sem fim.

A cena ocorrida nas ruas de São Paulo é de uma irrealidade gritante. Essa ficção jamais se tornará realidade. O Cristo que foi surrado e pisado pelo diabo no enredo da escola de samba “Gaviões da Fiel” só existe nos devaneios daqueles que tentam inverter, sem sucesso, a realidade dos fatos. Daqui a pouco, ninguém mais falará desse episódio, mas Jesus continuará sendo amado, adorado e proclamado como o Cristo vencedor, no Brasil e no mundo.

Foram muitas as tentativas para se derrotar o Cristo de Deus e bani-lo do coração de seus fiéis ao longo da história: Perseguições crudelíssimas, torturas desumanas e fogueiras ardentes. Mas, quanto mais se atacou a fé cristã, mais ela cresceu. Quanto mais sangue foi derramado, mais a semente do evangelho frutificou. Ninguém pode lutar contra Deus e prevalecer. Ninguém pode zombar de Deus e pensar que isso o abala. Ninguém pode afrontar o Cristo de Deus e pensar que isso abalará a fé dos que o amam. A igreja cristã continuará sua marcha sobranceira. O evangelho continuará desfraldando sua bandeira vitoriosa. A verdade não cobre sua cara de vergonha nem recua acovardada diante das afrontas. O evangelho não perde seu poder, nem recua enfraquecido, diante das blasfêmias daqueles que se julgando sábios tornaram-se insensatos.

A postura dos cristãos à afronta daqueles que tentaram ridicularizar a nossa fé deve ser a mesma daquela demonstrada por Jesus no Calvário: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.

Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 8 de junho de 2018

HOJE É O NOSSO DIA!!! DIA DO PASTOR!

Pr. Joaquim Andrade - CREIA/SP
Qual o sentido dessa palavra? Ser pastor! Uma afirmação tão pequena, mas repleta de tanto significado!

Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto.

Ser pastor é sentir paixão pelas almas. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude solidária de repartir as boas-novas com ele. É chorar pelos que se mantêm rebeldes. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, na esposa do obreiro, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.

Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que se gradua na faculdade, daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital. Ser pastor é ter o brilho de alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem consagrado, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando. Ser pastor é desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz.
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Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto se ajudou são os primeiros a perseguirem-nos, a esfaquearem-nos pelas costas, a criticarem-nos, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.

Ser pastor é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É saber dizer não quando o coração disser sim. É não ir à casa dos ricos em detrimento dos pobres. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado dos jovens, em detrimento dos adultos e vice-versa. Ser pastor é não envolver-se em demasia com as pessoas, ao ponto de se perder a linha divisória do amor e do respeito, do carinho e da disciplina. Ser pastor é não aceitar subornos nem tampouco desprezar os não expressivos.

Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, conquanto com a firmeza da vara, da correção e, não raras vezes, da exclusão de pessoas queridas. É obedecer a Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração. Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim. Ser pastor é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis, e saber também ser humilde quando a bênção de Deus o enaltecer diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.
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Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade. Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs. Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando nAquele que é o galardoador dos que o buscam. Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.

Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis. Ser pastor é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartindo com as pessoas certas aquilo que é “repartível”. Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação, o polimento e a compaixão. Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito um “assim diz o Senhor”, uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.

Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É não causar à esposa a sensação de que a igreja é uma amante, uma concorrente, que lhe tira todo o tempo de vida conjugal. Ser pastor é amar aos seus filhos da mesma forma que ensina aos pais cristãos amarem aos seus. É olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É preocupar-se menos com o que os outros vão pensar e mais no que os filhos vão aprender, sentir e receber. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se por ser esposo, servir de modelo para o povo. E, quando solteiro, tornar a sua castidade e dignidade modelo dos fiéis, enaltecendo ao Senhor, razão de sua vida.

Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes de rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. A humildade pode levar o pastor à exoneração, como prova de nobreza e integridade, como pode fazê-lo retomar seus trabalhos com maior pujança e vigor. Há pecados que põem fim a um ministério e ser pastor é saber quando o tempo acabou. Recomeçar é possível, mas nem sempre. Ser pastor é saber discernir entre ficar ou sair, entre continuar pastor e recolher-se respeitosamente.

Ser pastor é crer quando todos descreem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginarem que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar. Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis.

Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história. Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos estiverem quietos. Ser pastor é saber viver. Ser pastor é saber morrer.

E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres indeléveis, que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: “combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé”. Ser pastor é falar mesmo depois de morto, como o justo Abel e o seu sangue, através de sua história, de seu exemplo, de seus escritos, de suas gravações. Ser pastor é deixar uma picada na floresta, para que outros venham habitar nas planícies conquistadas para o Reino do Senhor. Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um pastor.

Eu sou pastor.

Obrigado, Senhor!

sexta-feira, 30 de março de 2018

A MORTE QUE NOS TROUXE VIDA!

Pr. Gomes Silva

Estamos vivendo a chamada “Semana Santa”, um período de reflexão sobre o sacrifício, morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo – que chamamos de doutrina central da teologia cristã e o fato principal na defesa dos seus ensinos, uma verdade da igreja primitiva, que continua nos dias de hoje.

De acordo com o apóstolo Paulo, a importância desse evento é indescritível, pois se Jesus não ressuscitou literalmente dentre os mortos, logo, toda fé cristã seria errônea e ineficaz. Além disso, a pregação do evangelho não tem valor, o testemunho cristão é falso e os crentes perecem sem qualquer esperança.

Mas, o sofrimento, a morte e ressurreição de Jesus Cristo são reais. Ele se fez carne e habitou entre nós, sofreu de diversas maneiras antes do sacrifício maior: A Cruz do Calvário. Ali, ele cravou nossos pecados e sarou nossas feridas (Isaías 53:1-7) e mostrou que era verdadeiramente o Filho Unigênito do Pai.

Mas todo esse desfecho do sofrimento, morte e ressurreição de Jesus Cristo fazia parte da profecia do Antigo Testamento (Isaías 7:14), que uma virgem daria luz uma criança e seu nome seria Emanuel (Deus conosco) e que seria Ele o Salvador do mundo (Mateus 1:21-23).

Podemos comprovar no texto bíblico de Êxodo 12, quando da instituição da páscoa. E o principal elemento dessa festa era um cordeiro de um ano, que não podia ter defeito (Êxodo 12:5). Isto representava, já, a crucificação de Jesus, ocorrida na sexta-feira (da semana santa), e sem qualquer revide. Pelo contrário, sofreu humilhação, foi desprezado e rejeitado (Isaías 53:3), pois quem o ovacionou no domingo anterior (domingo de ramos) chegaram à sexta-feira e dizendo: “Crucifica-o”. E como um animal que é conduzido ao matadouro, Cristo foi levado sem nada reclamar. Pelo contrário. Ele, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Efésios 2:7-8).

Jesus agora está na cruz. Sua condição no madeiro era semelhante à serpente de ouro, que Deus havia autorizado quando o povo murmurou e reclamou da situação, dizendo a Moisés:

“Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for mordido, olhando para ela, será salvo. Moisés fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida”. (Número 21:8-9).

Referindo-se ao texto de Número 21:8-9, João escreveu (3:14-15): “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna”.

Após a sua crucificação - o suplício do meio-dia até às três horas da tarde -, Jesus está na cruz de braços abertos. Ao seu lado, dois ladrões (um dos quais se arrepende e pede misericórdia d”Ele e Cristo lhe garante o paraíso ainda naquele mesmo dia – Lucas 23:42-43) e a sua frente um povo sem misericórdia, sem compaixão, sem qualquer temor do que estava fazendo. Então, Jesus olha para o céu e fala: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou” (Lucas 23:46). E naquele mesmo instante, o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo, a terra tremeu, fenderam-se as rochas; abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram (Mateus 27:51-52).

Mas, três dias depois, mesmo com as armações do conselho de judeus – principais sacerdotes -, que subornara os soldados com dinheiro para eles afirmarem que Cristo não havia ressuscita, mas que tivera o corpo roubado pelos seus seguidores, Jesus Cristo ressuscitou, sim. O fato foi real. Da maneira como havia sido predito pelos profetas.

A Bíblia relata que na madrugado do domingo, Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago (Lucas 24:10) foram ao sepulcro, mas ali chegando o encontram aberto. Entraram e não encontram o corpo de Cristo. Elas ficaram perplexas, mas dois varões, com vestes resplandecentes, perguntam a elas: “Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, quando ainda estava na Galileia, quando disse: Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite três dias depois” (Lucas 24:5-7).

Indiscutivelmente, na sua morte, Jesus estava realizando a obra da redenção pelo derramamento de seus sangue e que a sua morte sacrificial na cruz foi voluntária, vicária, propiciatória e redentora (João 10:15; Romanos 3:24-25; 5:8 e 1 Pedro 2:24). E na sua ressurreição física dentre os mortos, Deus confirmou a divindade de Jesus e deu prova de que havia aceitado a obra expiatória dEle na cruz.

Hoje, Cristo não está mais na cruz. Ele está vivo no seu alto e sublima trono. Mas a história do seu sofrimento, morte e ressurreição continua viva e propagada nos quatro cantos da terra para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16, Romanos 10:9-11).

Deus vos abençoe!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A ORIGEM DA IDOLATRIA

Numa das suas afirmações mais lembradas ao longo dos tempos, o reformador João Calvino afirmou que “o coração do homem é uma fábrica de ídolos”. Ressuma dessa impressionante assertiva, que é radicalmente bíblica em sua contundente formulação, que o coração do homem não comete o pecado da idolatria de modo circunstancial, como se fosse um mero e acidental deslize de comportamento; mas, ao contrário, é idólatra em seu cerne, sempre pródigo em fabricar modalidades aparentemente novas para o cometimento do velho pecado de, à semelhança do que aconteceu com Adão e Eva no Jardim do Éden, querer ser como Deus, anelando ocupar um lugar que não lhe é devido e jamais o será.

Como diria o grande poeta Camões: “mudam-se os tempos”, mas a idolatria, pecado arraigado no coração, continua agasalhado no interior do homem, em sua caída e rebelde natureza, profunda e desesperadamente necessitada de uma transformação espiritual somente passível de realizada pelo poder soberano e sobrenatural de Deus. Poder esse que é exercido pelo Santo Espírito de Deus, que, instrumentalizando-se da pregação do evangelho, vivifica o coração do homem, dele fazendo, mais do que uma nova criatura, uma nova criação.

É sobre o pecado da idolatria, do qual nenhum ser humano está isento, nem mesmo o que já foi regenerado pelo Espírito e pela Palavra de Deus, que se pronuncia, com farta biblicidade, o pastor e teólogo presbiteriano Mauro Meister em seu instrutivo livro: A origem da idolatria, publicado no passado pela editora Vida Nova.

Escrito de forma simples, didática, e altamente comunicativa, o livro do pastor Mauro Meister ajuda-nos, à luz das Escrituras Sagradas, a compreendermos a origem e as consequências da idolatria; a natureza essencial da idolatria e como poderemos enfrentá-la e vencê-la; a idolatria que nasce no porto de teologia, espiritualidade e ética divorciadas da Palavra de Deus; e, por fim, a loucura da idolatria e o que o nosso Deus espera de cada um dos seus servos.

Mauro Meister principia a sua argumentação afirmando que laboram em grande equívoco os que presumem que somente cometem o pecado da idolatria os que se prostram diante de imagens de escultura e depositam nelas a sua confiança, crendo que elas são reais, vivas, poderosas, e capazes de ouvir as preces a elas endereçadas.

Por esse patamar equivocado de compreensão, os evangélicos estariam absolutamente isentos de cometer tal pecado, dado que, pelo que sabemos, os evangélicos não cultivam imagens de escultura em suas casas, nem se curvam diante delas. Igrejas evangélicas não impregnam os seus locais de culto das chamadas imagens de santos. 

Presumir, contudo, que tal conduta é garantia inabalável contra o pecado da idolatria é exibir uma compreensão profundamente epidérmica do assunto, pois a idolatria não reside no ídolo que se idolatra, mas, sim, no coração caído e rebelde do homem; que, em vez de adorar unicamente a Deus, resolveu, livre e deliberadamente, adorar a si mesmo, fazendo de si o ponto de partida e de chegada das suas principais cogitações existenciais.

Como afirma Mauro Meister num dos pontos mais elucidativos do seu livro, o indesviável cerne da idolatria poderia ser sumariado da seguinte maneira: em vez de glorificar e adorar o grande Eu Sou, que é Deus, o homem passa a glorificar e a adorar o grande sou eu, num processo de autorreferenciação no qual reside a raiz má e produtora dos maus frutos do pecado da idolatria.

Esse ponto é importante, porque no final das contas, Mauro Meister não se pronuncia como um não idólatra falando para idólatras, mas, sim, como alguém que, conquanto seja assediado constante e tenazmente pelo terrível pecado da idolatria, encontrou em Jesus Cristo, no poder da sua morte e da ressurreição, os meios necessários para ter purificado o seu coração, podendo, desse modo, pela mediação do Filho de Deus e pelo poder do Espírito Santo, derrotar a idolatria e glorificar o nome do Senhor.

Reconhecer que o pecado da idolatria nasce em nosso coração e nos assedia frequentemente já se constitui num bom caminho para a sua cura; caminho de humildade e de inteira dependência do nosso Deus. Mauro Meister mostra como o pecado da idolatria originou-se no Jardim do Éden, quando os nossos primeiros pais deram as costas para Deus e, em direção contrária, escancararam alma e ouvido para a serpente, quebrando, ato contínuo, o mandamento do Senhor, passando, de pronto, a colher o amaríssimo fruto da trágica desobediência.

A idolatria surgiu exatamente no momento em que, rebelados contra Deus, Adão e Eva construíram para si um trono; e, nele, puseram o seu ego, passando a viver em função dos seus interesses. Pecado esse que passou a toda a raça humana. Idolatria rima com autonomia, desejo de se viver à revelia do Senhor. Conforme sinaliza Mauro Meister: “a idolatria é em última instância a adoração do eu. Ela consiste na decisão do ser humano de se colocar em pé de igualdade ou acima do Deus criador do universo”.

Maligna em seu âmago, a idolatria viceja em todas as esferas humanas, inclusive no território eclesiológico, no culto de personalidades abominavelmente praticado em certos segmentos do evangelicalismo brasileiro. Há igrejas que exibem, ridícula e idolatricamente, em seus ambientes de “culto”, enormes quadros com a foto dos seus líderes, cujos trejeitos são imitados pelos liderados da forma mais servil possível. Boa parte da hinografia presente em nossas igrejas atualmente retira o foco da pessoa de Deus, dos seus atributos e grandes atos redentivos, e o faz recair nos interesses dos homens, não raro egoísticos, “manifestação concreta da nossa antiga idolatria”, conforme adverte Mauro Meister. De tal realidade somente a graça de Deus pode nos libertar.

Precisamos saturar a nossa mente e coração com as Escrituras Sagradas, nas quais encontraremos os parâmetros necessários para discernirmos os sinais de uma cultura terrivelmente idólatra, dentro da qual estamos inseridos, e na qual somos chamados a atuar como luz do mundo e sal da terra. Firmados na normatividade da Palavra de Deus, encontraremos mecanismos doutrinários suficientes para nos prevenirmos contra as teologias falsas, que engendram uma espiritualidade e uma ética igualmente, falsas, as quais, ao fim e ao cabo, conduzem o homem ao pecado da idolatria.

Mauro Meister conclui o seu esclarecedor livro pontuando a loucura da idolatria e o que Deus espera de cada um de nós no tocante a uma vida inteiramente devotada à gloria do Senhor. Como Senhor soberano, santo e sábio em todos os seus caminhos, assim como o fez nos primórdios do seu relacionamento com o homem no Jardim do Éden, Deus requer de nós que creiamos em sua Palavra; confiemos, irreservadamente, em seus propósitos para a nossa vida; e obedeçamos aos seus mandamentos. Que o Senhor nos guarde da idolatria e nos faça viver em harmonia com a sua “boa, agradável e perfeita vontade”. SOLI DEO GLORIA NUNC ET SEMPER.

José Mário da Silva
Presbítero da IPB/CG

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

O cristão e a música mundana: Eis um problema no meio evangélico


Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. Fp 4:8

Recentemente, participei de um evento que refletia sobre o que é e a importância da cosmovisão cristã, ou seja, da visão de mundo sob a ótica do Cristianismo. Foram dias fenomenais! Cada palestra mais instigante e edificante do que a outra, e assim se transcorreu a semana.

Entretanto, no último dia, todos os participantes se reuniram para uma espécie de confraternização em um local que eu, na minha ingenuidade, achei que seria apenas uma lanchonete. Ao chegar ao local, percebi que era um barzinho com música ao vivo. Como havia algumas pessoas que estavam de carona comigo, resolvi sentar, comer e então ir embora.

Não obstante o incômodo que o local trazia, pensei que estar junto com os irmãos faria com que o ambiente ficasse mais agradável, afinal, ali estavam pessoas altamente qualificadas e que haviam se comprometido em mudar o mundo, levando os princípios e valores de Cristo!

De repente, o cantor começa a cantar uma música da banda Paralamas do Sucesso. Nessa hora, a maioria esmagadora da mesa (havia cerca de 50 pessoas) começou a cantar, bater palmas e dançar, em sincronia, de um lado para o outro em seus lugares. Olhos fechados, rostos sorridentes e a sintonia das palmas em consonância com a malfadada música era a fotografia do momento.

Irmãos, nesse momento tive vontade de chorar! Meus olhos se encheram de lágrimas. Meu coração ficou apertado. Comecei a falar com Deus dizendo: “Senhor, são essas pessoas que vão mudar o mundo? Eles se esqueceram de que ser amigo do mundo é ser inimigo de Deus?” Continuei falando com o Senhor: “Será que todos aqui estão certos e eu é que estou errado?” Então o Senhor trouxe ao meu coração, instantaneamente, a Sua Palavra: “(…) Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tg 4:4

Após esse evento, pude perceber que o liberalismo e a máxima do “tem nada a ver” têm infectado a Igreja e o povo de Deus. É comum se utilizar a declaração de que a Bíblia não nos proíbe nada, sob a perspectiva de que tudo me é lícito, e que imputar proibições seria, na verdade, uma prática legalista. Veja, essa é, na verdade, uma declaração falaciosa. Legalismo, na verdade, é utilizar a Palavra de Deus para pecar. Legalismo é isolar um versículo da Bíblia, e porque este diz, dentro de um contexto, que todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm (1 Co 6:12), esquecer todo o restante da Bíblia. O verdadeiro legalismo é utilizar as Escrituras como meio de justificação para a prática do pecado!

Entrando mais a fundo no cerne desse artigo, têm surgido, de forma reiterada, notícia pós-notícia de que cantores do mundo gospel estão entoando músicas seculares, ou até mesmo frequentando shows da mesma espécie. Desde Kleber Lucas, Thales Roberto, Perlla, Priscila Alcântara e agora o vocalista do Oficina G3, Mauro Henrique, as notícias não param de surgir.

O pior é que essa gente tem arrastado um caminhão de incautos. São líderes sem compromisso verdadeiro com Deus, amantes mais dos seus prazeres do que da presença do Altíssimo. Estamos vivendo tempos em que o diabo tem entrado nas Igrejas, tomando a adoração para si; tempos em que não há mais adoração, e sim desejos, pecados, lucros exacerbados e autopromoção.

Daria para escrever um artigo sobre cada um desses “crentes” citados acima, mas quero me ater apenas à justificava do último deles, Mauro Henrique. Ao ser questionado sobre o fato de ter cantado Beatles em determinado show, a sua resposta foi a seguinte: “Essas oportunidades fazem com que as pessoas que têm algum preconceito da religião percebam que não somos bitolados. Tenho uma relação boa com vários artistas seculares. Música para mim, é música1.” E aí está o motivo pelo qual a simbiose de cantores evangélicos com o mundanismo tem se tornado cada vez mais frequente.

O cerne da questão, como sempre, está no coração. A música, de fato, é algo bastante envolvente, e o fato de músicos que se intitulam cristãos sucumbirem à música mundana ocorre porque estes amam mais a música do que a Deus. Para eles, a música dá tanto prazer que, embora não glorifique a Deus, as suas carnes não conseguem resistir. São pouco, ou quase nada, conhecedores da Palavra de Deus, sempre utilizando a máxima “não julgueis” ou “Deus é que é o juiz”, ou ainda “não seja legalista” para justificarem suas práticas cheias de satisfação egocêntrica e mundana. Hipócritas! Não têm qualquer temor ou reverência a Deus.

Falsos cristãos, amantes de si mesmos, amigos do mundo e dos prazeres do mundo! Eles escarnecem do evangelho e do nome do Senhor Jesus, gerando escândalos e profanando o nome Santo do Senhor, dando mal testemunho e impedindo que o pecador caído se aproxime de Deus! Como a Palavra do Senhor assegura, serão responsabilizados: “E disse aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem! Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos.” Lc 17:1-2.

Deus, segundo a Sua Santa Palavra, procura adoradores em Espírito e em verdade. Aqueles, porém, têm profanado o altar de Deus. Deus não habita em meio ao pecado e a Justiça de Deus não tardará em se cumprir.

Há quanto tempo você não vê um aleijado levantar de uma cadeira de rodas? Há quanto tempo você não vê um cego retomar a visão? Há quanto tempo você não vê um portador de AIDS ser curado? Se é que você viu um dia. Ora, Deus mudou? Decerto que não. Deus continua o mesmo. A verdade é que o povo de Deus, ao contrário do que havia na Igreja primitiva (E em toda alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. At 2:43), não há mais temor ao Senhor. Pessoas têm “saído” do mundo com seus vícios e desejos e não permitem que Deus as liberte. Então começam a subir nos púlpitos para cantar, mas com o coração na MPB, no funk e no pop rock. Não se engane, Jesus disse que onde estiver o seu coração, ali estará o seu tesouro.

A Palavra do Senhor nos garante que Deus não relativizou Sua Santidade. O que ocorreu é que Aquele que é Santo, Jesus Cristo, pagou o preço por todos que lhe têm como Senhor e Salvador. E nestes, habita o Espírito Santo de Deus. Ser templo de Deus significa ouvir a voz do Senhor e permitir que Ele nos transforme. Todavia, aqueles que não têm qualquer convencimento de seus pecados assim o estão por não ouvirem mais a voz do Senhor. Suas consciências estão cauterizadas e, como mortos, já não sentem a dor e a culpa pela prática do pecado. A ira de Deus continua existindo, e tem aumentado a cada dia, até que o cálice da ira de Deus transbordará!

Se você se diz crente em Jesus Cristo e não teve sua mente transformada, libertando-o de seus velhos prazeres, práticas e condutas, sinto lhe dizer que você precisa de conversão. Você pode até ainda não conseguir vencer suas lutas contra o pecado, mas o que não pode acontecer, de maneira nenhuma, é você conviver com o pecado achando que em Jesus você pode fazer o que quiser sem qualquer consequência. É a podridão do pecado não te incomodar mais. É você estar com sua mente cauterizada e dormente. É o mundanismo ser tratado como normal e o santo passar a se misturar com o profano.

O Apóstolo Paulo nos diz que, em Cristo temos nossa mente renovada: “E não vos conformeis com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. Rm 12:2. Este termo (renovação) no grego é metanoia, ou seja, completa transformação da mente em Cristo Jesus. Mas atente ao início do versículo: “E não vos conformeis com este mundo”. Conformar com este mundo é tomar a forma do mundo! Faça um exercício voltando ao exemplo no início desse artigo, e reflita: ao ver aquela cena, você diria que se tratava de pessoas do mundo ou crentes em Jesus?

Ainda com relação à declaração do vocalista do Oficina G3, se ser bitolado é odiar o pecado e o modelo desse mundo, então eu sou sim bitolado, e graças a Deus por isso!

A Bíblia diz: “Apartai-vos de toda aparência do mal”. 1 Ts 5:22. Ora, só a aparência do mal já é algo pecaminoso!

Queridos, a música tem em si uma característica de adoração. Ela penetra no coração! O que tem entrado no seu coração? Você tem guardado seu coração a Deus? Se você ainda tem necessidade de viver as coisas outrora vividas, precisa permitir que Jesus o liberte completamente. Clame a ele e odeie o pecado!

Igreja, clamo com o mais profundo da minha alma: não relativize as verdades de Deus. Não perca tempo com o mundo, nem entregue seu coração àquilo que quer ocupar o lugar do Senhor! A sua comunhão com Deus e a sua eternidade são valiosas demais para serem arriscadas com algo que fará você se parecer com o mundo e com aqueles que escarnecem ao Senhor Jesus!

Apenas a título de exemplo, um dos maiores compositores de música clássica do séc. XIX, Richard Wagner, era satanista declarado, e muitos cristãos o ouvem, sem saber, até os dias de hoje. Cuidado com o que você ouve e adora! Não arrisque. Você tem muito a perder…

Por fim, não conheço um herói da fé que tenha tido profunda intimidade com Deus e tenha perdido tempo com a adoração e o padrão deste mundo!

Que nosso Senhor Jesus te abençoe grandemente e lhe discernimento espiritual para que você não seja enganado por este mundo caído.

Grande Abraço,

_________________________
Hélio Roberto

Casado com Hellen Sousa e pai da princesa Acsa Sousa. Servidor Público Federal, graduado em Teologia e em Gestão Pública. Diácono e Líder do Ministério de Acolhimento da Igreja Batista Cristã de Brasília. Contato para ministração e estudos bíblicos: helior.ssousa@gmail.com

domingo, 15 de janeiro de 2017

Cuidado com as amizades do mundo - fora da igreja

Pr. Gomes Silva

Uma pergunta: Um crente, ou melhor, um evangélico pode ter AMIGOS fora do meio evangélico? CLARO que pode. Agora, um evangélico pode se envolver com AMIZADES fora da igreja? Não.

Embora as duas palavras pareçam ser sinônimas (só que a primeira palavra é adjetiva e a segunda um substantivo feminino), elas diferem quanto ao significado em alguns casos, principalmente no meio cristão. Senão vejamos:

A Bíblia diz que os seguidores de Cristo são sal e luz no mundo pecaminoso em que vive (Mateus 5:13-14). Com essa responsabilidade, não podemos descartar de ninguém (seja prostituta, gay, bebarrão, falastrão, verdugos em acusações, bandidos, assaltantes, mentirosos – porque a palavra de Deus liberta de tudo isso). Pelo contrário, devemos ser AMIGOS na prática, no testemunho vivo... Essas pessoas precisam nos ver de outro jeito.  Como pessoas que querem e trabalham para que elas tenham paz, alegria, sejam cidadãos exemplares, que exerçam os seus direito de cidadão, que deixem o mundo pecaminoso e sigam a Deus e desfrutem mais tarde das maravilhas que o Senhor tem pra elas na vida eterna.

Agora, no nosso meio cristão, amizade fora da igreja pode tornar-se uma complicação na vida de um servo de Deus. Quando um crente começa amizades lá fora, a igreja começa a se preocupar. Qual o motivo disso? Você pode perguntar. Em mais de 22 anos como evangélico, posso afirmar que as amizades fora da igreja colocaram mais homens e mulheres que estavam na igreja na rua do que quem estava na igreja trouxe essas amizades para dentro da igreja.

As amizades do mundo não se preocupam com a espiritualidade de ninguém. Pelo contrário, fazem como diz Romanos 1.28-32:
(...) 28 Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam.

29 Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros,

30 caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais;

31 são insensatos, desleais, sem amor pela família, implacáveis.

32 Embora conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as praticam.

Na primeira carta escrita aos coríntios, 15:33, o apóstolo Paulo nos exorta: “Não vos enganeis: As más conversações corrompem os bons costumes”. Quando olhamos para os versículos de romanos acima citados e este de Paulo endereçado aos coríntios, devemos nos precaver para não cair na conversa daqueles que dizem fazer parte das nossas amizades. E por uma razão muito simples e fácil de ser entendida. Conviver é uma coisa; estabelecer uma amizade profunda, outra, porque amizade implica COMUNHÃO DE IDEIAS E PRÁTICAS. (quem gosta de falar essa frase final é o pastor Silas Malafaia).

Existe um ditado popular que diz: “diga-me com quem andas, e te direi quem tu és”. Antes de associar-se a alguém e ter amizade com essa pessoa, devemos procurar observar como ela se comporta sozinha e em grupo, como ela fala, do que gosta, como age quando está sob pressão. Mesmo que se diga cristã, avalie se ela observa ou não a Palavra de Deus, se tem temor a Ele.

[De maneira alguma estou fazendo apologia ao isolamento total ou à inimizade com os que não professam a mesma fé que nós. Não somos do mundo, mas vivemos nele. Trabalhamos e estudamos com pessoas que não conhecem os preceitos bíblicos. Devemos falar e testemunhar do amor de Jesus a elas! Todavia, conviver é uma coisa; estabelecer uma amizade profunda, outra, porque amizade implica comunhão de ideias e práticas].

Repito: “Não vos enganeis: As más conversações corrompem os bons costumes”. Por que será de Paulo falou assim? Obviamente, porque o ser humano é um ser social. Seu comportamento é influenciado por aquilo que ele vê, ouve, admira. [As pessoas com quem andamos, conversamos e a quem abrimos nosso coração exercem uma forte influência sobre nós. Se não tiverem compromisso com Deus, vão falar de coisas vãs ou más; coisas que ofendem a santidade do Senhor e que, com o tempo, corromperão os costumes cristãos que adquirimos em nossa convivência com nossa família e/ou a Igreja].

Não tenho dúvida: [Quando o cristão fica mais exposto aos valores mundanos do que à Palavra e à presença de Deus, com o tempo acaba esfriando na fé, adquirindo os mesmos hábitos que os incrédulos, frequentando os mesmos lugares que estes, adotando o mesmo vestuário e falando da mesma maneira, sobre os mesmos assuntos, segundo os mesmos pontos de vista].

Por tudo isso, afirmamos que o cristão não deve ter amizade íntima, profunda, com os incrédulos, para não ter sua comunhão com Deus rompida. O contato com eles deve restringir- se à convivência social, profissional, e com o intuito de apontar a salvação em Cristo Jesus.

MEU CONSELHO: Se você, que é cristão, tem amizades que não glorificam a Deus, cai fora. Senão vão levar você a se envolver com as mundanas (2 João 2:15-17) e afastá-lo da presença de Deus.  

"Amigo de verdade, não é aquele que aceita seu caminhar errado, mas é aquele que não sai do seu lado enquanto não te colocar no caminho certo".
Sil Cervantes

OBS
Os textos que estão entre [...] foram extraídos do texto: É perigoso para os cristãos terem amizade profunda com incrédulos? Publicado pelo site http://www.verdadegospel.com

Mensagem ilustrativa

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

REALIDADE MAQUIADA

Pr. Gomes Silva

Vez por outra tenho visto (e ouvido) algumas perguntas marcarem o início do diálogo entre duas pessoas, as quais são respondidas, em sua maioria, fora da realidade.

- Oi, como vai você? A resposta sempre é a mesma de milhões de pessoas que são indagadas diariamente: “Vou bem”.

- Como estão as coisas? Resposta: “Tá tudo muito bem, tudo muito bom; Se melhorar estraga”.

Na verdade, isso é possível. Contudo, muitos escondem uma realidade. Nem todos falam a verdade. No cuidado para não expressar a verdade, acaba-se cometendo o pecado da “mentira” (Apocalipse 21:8).

Ao entrar em carro alternativo em Alagoa Grande em viagem a Campina Grande, o motorista me perguntou: “Pastor, tudo bem?” ao que lhe respondi: “Não”. Minha resposta causou um silêncio! Por que o silêncio? Porque todos estão acostumados com a velha resposta: “Tudo bem!”.

Após o “não”, para surpresa de todos ali, acrescentei: “Nem tudo está bem. Porém, o importante é que Deus está no controle de cada situação”.

Que direção seguir com esse exemplo acima? Fácil de entender. Tenho visto com tristeza pessoas, que frequentam igrejas evangélicas, expressarem uma felicidade, uma vida pomposa que na realidade é falsa. Até porque é inadmissível alguém que “serve” e cultua o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador viver feliz fora do padrão bíblico, uma vez que a própria palavra de Deus afirma que tal alegria é efêmera... Passageira. Você pode discordar dessas linhas escritas, afirmando, como justificativa, “que cada um é feliz como pode”.
Vamos aos fatos:
  1.     Uma pessoa que entregou sua vida a Jesus, recebendo-o como seu Salvador e troca-o por festas mundanas vive plenamente feliz?
  2.     Alguém que troca um culto de adoração a Deus por divertimento pode viver feliz?
  3.     Uma pessoa que descumpre o mandamento de Deus de aprender a palavra de Deus (Provérbio 28:9), em função da agenda com amigos(as) constantemente, pode viver feliz?
  4.     Quando uma pessoa vive dividida entre a igreja e o mundo, entre Deus e o diabo, entre a alegria do Espírito Santo e a alegria dos prazeres da carne pode ser feliz?
  5.    E o que dizer de alguém que deixa o cálice do Senhor (comunhão) pelo cálice do mundo?
Essa mesma pessoa está dizendo que “está tudo bem com ela” (?). Só que essa realidade não é contemplada pelo marido, pela amiga, pelo amigo, pelo pastor... Ela é vista pelo Senhor dos senhores. Deus conhece o estado espiritual de cada ser humano.

Deus sabe quando alguém está escondendo a própria realidade. E você, que se afastou do Senhor; que trocou o convívio com Jesus; que se mudou da casa de Deus para a casa do pecado; que expressas uma alegria escondendo-se do real estado do seu coração... vai continuar nessa vida?

Lembre-se: A eternidade, que está te aguardando, tem apenas dois lugares – céu ou inferno. Pra onde você quer ir? 

Foto ilustrava: google imagem

sexta-feira, 19 de junho de 2015

FIM DE “CASAMENTO”. INFELIZMENTE!

Pr. Gomes Silva

Queridos internautas, não tem coisa pior do que uma separação. E isto tem tirado parte do meu tranquilo sono há mais de duas semanas, mesmo sabemos que Deus existe e que a Ele pertence todas as coisas!

Mas, infelizmente, vou ter que conviver com uma ausência na minha vida profissional e ministerial. Depois de um longo período, estou me desfazendo de um “casamento” que não esperava acontecer tão cedo. Não foi por falta de amor. Foi ausência, talvez, de um cuidado especial. Ou, talvez, por conta de alguns revezes que enfrentou ao longo desses anos.

Talvez você esteja triste com a minha situação. Imagine eu! Uma velha e importante companhia perdida não é fácil. Lembro-me perfeitamente quando eu a carregava nos braços, nas costas. Para onde eu ia, estava comigo fosse de carro, , moto, bicicleta ou de avião, pregando ou preparando mensagem. Em casa, na igreja ou no trabalho. A saudade é grande, mas tenho que superar.

Doente, levei-o para o “médico” particular. Foi feito um check-up completo para descobrir as caudas da enfermidade. O “médico” chamou seus assistentes cuja competência é inegável, mas eles não deram jeito. E o que é pior. Depois de muitas tentativas, me desanimaram:

- O problema é sério. E não estamos conseguindo fazer nenhuma “cirurgia” eficiente, pois o problema dele está no “coração”: Placa mãe.

Lamentavelmente, esse é um problema que quase não tem cura. Não sei como vou conviver sem meu velho e companheiro laptop de guerra. Agora é orar a Deus para que tenhamos condição de conseguir, em tempo, um substituto, que, daquele, está difícil de encontrar.

 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Bíblia na escola é um avanço para a sociedade, SIM!

Pr. Gomes Silva


Não me causou nenhuma surpresa a conclusão do pesquisador acadêmico William Jeynes, especializado em educação ao afirmar durante o Conselho de Pesquisa da Família dos Estados Unidos, que o uso da Bíblia Sagrada nas escolas públicas em aulas de literatura e religião poderia ser benéfico à sociedade, conforme informações do Christian Post.

Jeynes defendeu que o retorno do uso da Bíblia nas escolas poderia trazer de volta alguns valores perdidos com o tempo. Como sabemos, desde 1963, a Suprema Corte dos Estados Unidos considera inconstitucional manter as aulas bíblicas em escolas públicas. Isso, sim, me causa surpresa, uma vez que a religião cristã e a Bíblia são partes significantes da história dos EUA.

O pesquisador disse ainda: “Goste ou não, é verdade. A Bíblia tem um lugar especial em nossa sociedade. Ela deve ter um lugar especial em nosso currículo”.

William Jeynes ressaltou que a Bíblia Sagrada tem um conteúdo poderoso de desenvolvimento moral e é uma ferramenta altamente capaz de ensino, pois ajudaria os alunos na compreensão da literatura ocidental como ela é hoje. Mas, não é só no contexto ocidente que a Palavra de Deus se tornaria...

sábado, 19 de abril de 2014

Por que Deus rejeita a procissão?

Pr. Gomes Silva

Na sexta-feira “santa” é peculiar haver em quase todas as cidades do Brasil a chamada “Procissão do Senhor Morto”. Mas de onde vem essa tradição católica?

Estudos de pessoas ligadas à Igreja Católica apontam Portugal, país onde se originou a Procissão do Senhor Morto (ou do Enterro), pela devoção dos fiéis, nos fins do século XV e princípios do século XVI. Seu início se deu em um mosteiro beneditino de Vilar dos Frades, de onde se estendeu a todas as Catedrais e paróquias de Portugal. Esteve esta procissão muito difundida em Portugal e foi seguida durante muitos anos no Rito Romano. Hoje, a procissão é realizada em vários países.

Contudo, antes das manifestações em Portugal, a procissão já era uma prática condenável pelo Senhor. O profeta Isaías, cerca de 700 anos antes de Cristo, registrou no capítulo 45:20 e 22 a rejeição de Deus a esse gesto: “(...) Nada sabem os que carregam em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeiras, e rogam a um deus que não pode salvar. Olhai para mim e sede salvos (...), porque eu sou Deus, e não há outro”.

Ao comentar Isaías 45:20,22 o escritor Raymund C. Ortlund, Jr. (em “Isaías – Deus Salva os Pecadores”, Editora CPAD, Rio de Janeiro, ano: 1999), chama-nos atenção para a maneira como Deus nos convida para repensar a nossa vida e a ter cuidado com os ídolos.

Segundo Raymund, o problema com nossos ídolos não é que eles se quebram de vez em quando, como objetos domésticos. “O enigma é que eles são completamente inúteis. Quando parece que eles estão nos ajudando, estamos de fato experimentando a bondade de Deus, mas sem agradecer a Ele (Rm 1:21). Não existe vida, nem salvação, nem esperança nenhuma exceto exclusivamente em Deus. Cabe a nós dar as costas aos nosso ídolos inúteis e voltar a procurar o Deus vivo. Se assim fizermos, experimentaremos a salvação, porque Ele não pode deixar de ser Deus para nós. A finalidade da criação e da história é que o Senhor seja glorificado através da nossa salvação, que vem de Deus”, afirma.

Então, fazer procissão e sacrifício a um “senhor morto” não vai sensibilizar o coração do Altíssimo. Primeiro, porque Jesus Cristo não está morto. Vivo Ele estar e no momento certo retornará para buscar a igreja redimida pelo seu sangue (Mateus 25:1-13; 1 Tessalonicenses 4:13-18); segundo, Deus não se agrada de sacrifícios. Em 1° Samuel 15:22-23, o autor do livro escreve: “Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra Dele? eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros. porque a rebelião é como o pecado de adivinhação (feitiçaria), e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, a ti, para que não sejas rei.”

Quando uma pessoa, uma multidão – seja lá quem for -, está incorrendo no erro de sacrificar tempo, dinheiro para “patrocinar” e participar de uma procissão com uma espécie de adorar a deus (com “d” minúsculo) ou até mesmo expondo seu corpo (costa) para ser cortada a base de chicote, como acontece em alguns lugares aqui no Brasil, estão simplesmente praticando idolatria, negando o sacrifício de Jesus e se distanciado ainda mais do Deus Verdadeiro, uma vez que Jesus Cristo já pagou o preço de nossos pecados lá na Cruz.

Portanto, muitos enveredam pelo caminho enganoso ao submeter-se a essas tradições pensando que seus pecados serão perdoados, mas não se submetem à Palavra de Deus, a única que dá ao homem a certeza de salvação: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, disse Jesus (João 8:32). Jesus é essa verdade libertadora (João 8:36), que o homem pecador precisa para ser perdoado, restaurado, regenerado, justificado e salvo.

Concluimos com o que escreveu o apóstolo Paulo aos Romanos 6:15-18 -“Pois quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, seja do pecado levando para a morte, ou da obediência levando para a justiça? Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça”.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Olhe para nós...


A frase acima é parte do versículo 6, do capitulo 3, do livro dos Atos dos Apóstolos. Mas transmite uma grande lição de vida para todos nós, porque mostra o caráter e o testemunho de João e Pedro, visto em suas palavras quando eles subiam para a oração da hora nova.

Se você ler todo o texto: Atos 3:1-10 entenderá que Pedro e João eram homens de oração (v. 1), homens com autoridade (v. 6), homens ousados (v. 7), mas eram também homens de um grande testemunho (v. 4).

É sobre testemunho que quero falar (escrever). “Olha para nós”. Você já parou alguma vez na vida para analisar a profundidade dessa frase? Precisamos ver, primeiro, que Jesus nos comissionou para sermos suas testemunhas (João 15.27; Atos 1.8). Cada crente deve testemunhar de Cristo. Testemunhar é falar do que Cristo fez por nós e pregar Sua mensagem (Atos 10.39-42). Também é dar o exemplo de uma vida cristã. É mostrar ao mundo que fomos transformados por Cristo.

Todavia, têm aquelas pessoas que são “testemunhos de vida”. Ou seja, pessoas que tem uma vida que serve de espelho, de exemplo para outras pessoas. Quando João disse: “Olha para nós”, estava dizendo, basicamente, “nós somos diferentes”, como diferentes devem ser todos aqueles que dão um passo para o Senhor, cuja vida deve ser uma carta aberta e escrita pelo Espírito Santo (2 Coríntios 3:2-3). Paulo, ao escrever a Timóteo, disse: “Torna-se padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” – 1 Timóteo 4:12.

Só que, infelizmente, tem gente que é um “tristemunho”, uma vergonha para o evangelho de Jesus Cristo. Não devemos dar escândalo ou ser motivo de tropeço para quem quer que seja (1 Coríntios 8.9; 10.32,33; Romanos 14.13; 2 Coríntios 6.3; Filipenses 1.10). O testemunho de uma vida transformada muitas vezes fala mais alto que a pregação do evangelho. “O que você faz soa tão alto que não ouço o que você diz”. Os descrentes não lêem a Bíblia. Eles preferem olhar primeiro o testemunho daqueles que se dizem crentes.  O próprio Pedro orienta as mulheres a se esforçarem para ganhar seus maridos pelo seu procedimento (1 Pedro 3.1-2).

O homem e a mulher de Deus devem andar de conformidade com o evangelho de Cristo, dignamente (Romanos 13.13; 2 Coríntios 8.21; Filipenses 1.27; Colossenses 1.10; 2.6; 1 Tessalonicenses 2.12; 4.1,11,12; 1 Pedro 2.12), diante de Deus e dos homens, a fim de que Deus seja glorificado em nós.

Eu te pergunto: você tem sido um testemunho de vida? Um referencial entre os seguidores de Jesus Cristo? Se pedisse a alguém para olhar para você, o que essas pessoas veriam? Um homem compromissado com a Palavra de Deus, obviamente a sua praticabilidade? Um medroso, um anônimo seguidor de Cristo? Um péssimo exemplo, daqueles que o povo do “mundo” pergunta: Esse tal é crente?

Se você anda contramão da vontade e determinação de Deus, comece a mudar seus conceitos e a reconhecer a necessidade de um nascimento verdadeiro, da água e do Espírito.

Mas, pelo menos reflita nas palavras de João: “Olha para nós”.

Deus te abençoe!

O que está acontecendo à igreja evangélica?

Pr. Gomes Silva


O Brasil é um país rico. Todos nós sabemos disso. Contudo, a má distribuição de renda, o afrouxamento moral, a falta de segurança, os escândalos na administração pública e as pizzas mantidas no Congresso Nacional deixam o país numa situação vexatória, principalmente quando outras nações lhe olham às vésperas de grandes eventos esportivos, reunindo atletas de todos os continentes. Os pressentimentos negativos têm suas justificativas. Uma delas são as “mortificinas” noticiadas constantemente pela chamada grande Imprensa Brasileira. Isso preocupa o mundo.

Mas tudo isto está inserido nas Escrituras. No livro de Oséias, no Antigo Testamento, capítulo 4, versículos de 1 a 2, diz: “Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel; pois o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. Só prevalecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar, e o adulterar; há violências e homicídios sobre homicídios”.

Mas, apesar de propagar seu afastamento desse mundo tirano que se opõe a Deus e a sua palavra, a igreja (ekklesia) evangélica, a brasileira, também enfrenta uma crise sem precedência, sobretudo no aspecto teológico-administrativo. Essa conjuntura é inegável. O evangelho deixou de ser exercitado na sua essência para dá lugar a uma mensagem sem vida e regulada pelo “tudo pode”, pelo “não-pode-mexer”, pelo “faz-de-conta”, por um culto gospel gripado (sem expressão espiritual). O problema é tão sério que uma das frases mais ouvidas em algumas comunidades evangélicas descompromissadas com a verdade sobre o Reino de Deus, é: “tudo é relativo”.






sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A metamorfose que leva o homem para o céu

Texto: Colossenses 3:1-10.
Autor: Pr. Gomes Silva

INTRODUÇÃO
Temos ouvido, sempre, alguém dizer: "Vou mudar a minha vida". Alguém pode mudar a própria vida? Entendo que sim. Resta saber qual a direção que ele por si só pretende tomar. No entanto, o homem que teme o Senhor e almeja mudança, sabe que o planejar é humano, mas que a resposta certa vem de Deus, que o instruirá (Salmo 25:12). Por isso, entrega-se completamente ao Altíssimo de quem aguarda e de quem recebe uma mudança radical pela ação regeneradora do Espírito Santo.

Vamos analisar o que disse o apóstolo Paulo aos convertidos colossenses a Cristo Jesus.