PARANÁ

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Todos os caminhos levam a Deus

Foto lustrativa [Google imagens]
Pr. Gomes Silva*

Li certa vez em um livro que ganhei de um católico “ferrenho”, que “todos os caminhos levam a Deus”. Anos depois, já convertido ao Senhor e Salvador Jesus Cristo, compreendi que aquela frase carecia de uma análise bíblico-teológica, partindo da compreensão do texto de João 14:6 – “Eu Sou o Caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim”.

Outro texto que deve-se levar em consideração nessa análise é o de Apocalipse 20:11-15: “E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. O mar entregou os mortos que nele havia; e a morte e o hades entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras. E a morte e o hades foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo”.

Talvez, o que vem a seguir seja considerado uma afronta ao escrito inspirado pelo Espírito Santo, mas vá até o fim. Certamente compreenderás o nosso ponto-de-vista.

A percepção que tenho em relação à frase “todos os caminhos levam a Deus” é a de que ela está correta, embora seu sentido na visão mundana esteja errada.

Quando lemos na Palavra de Deus que todos prestarão conta ao Eterno, compreendemos que, “o Senhor há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Eclesiastes 12:14). Um pouquinho antes, o escritor de Eclesiastes exorta os jovens a se alegrarem na mocidade, seguindo o caminho que o próprio coração indicar e todos os desejo dos teus olhos. Mas, ele também alerta, “que tudo quanto fizeres passará pelo julgamento de Deus” (Eclesiastes 11:9).

No Novo Testamento, encontramos vários versículos com essa temática. Dois, no entanto, são mais enfáticos. Paulo, ao escrever para os irmãos que se encontravam em Roma (Romanos 14:11-12), diz: “Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, diante de mim todo o joelho se dobrará e toda língua confessará que Eu Sou Deus. Deste modo, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus”.

Em sua primeira carta (4:5), Pedro vai profundo nessa percepção ao afirmar: “Todavia, eles terão de prestar contas Àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos”.

Ou seja, apesar de a frase “todos os caminhos levam a Deus” ser mencionada numa perspectiva de que o homem vai à presença de Deus e que estará livre do pecado, independente do movimento religioso do qual faça parte, o que é incoerente com o escrito divino, “todos os caminhos levam a Deus” vistos de forma racional leva-nos a concluir, realmente, “todos os caminhos levam a Deus”.

Pedro afirma que “eles terão de prestar contas Àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos”. Em assim sendo, independente do movimento religioso do qual faça parte, o homem vai, sim, à presença de Deus. Porém, com um detalhe que todos têm que observar: Ele vai a Deus para ser julgado antes de ser condenado a viver a eternidade no inferno.

Em Mateus 25:32, diz que “todas as nações serão reunidas na presença do Senhor, e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas”. (...) “E dirá aos que estiveram a sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, separados para o diabo e seus e seus anjos” (Mt 25:41) e “irão estes para o castigo eterno, porém, os justos, para a vida eterna” (Mt 25:46).

A maioria da população mundial vive, hoje, como se o que a gente fala (e escreve) não fosse verdade e que a Palavra de Deus não passa de um conto de fada. Como será triste a realidade futura dessas pessoas...! Jesus, na revelação dada a João na Ilha de Patmos (Ap 1:3), afirma: “Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo”.

A Bíblia não é um livro de “contos de fada”; Ela é a Palavra de Deus inspirada para ensinar, repreender, corrigir e educar todo aquele que se aproximar de Jesus pelo lavar regenerador do Espírito Santo. E só os regenerados, arrependidos de seus pecados e convertidos a Jesus Cristo serão perdoados e salvos (Atos 3:19; 4:12). Pois com a boca se confessa Jesus como Senhor ressuscitado e com o coração se crer para a justiça para ser salvo (Romanos 10:9-10).

O céu é realidade e morada do meu Deus; o inferno é real para abrigar os desobedientes à Palavra inspirada e ao chamado à mudança. No primeiro só entra os remidos e lavados pelo sangue de Jesus. No segundo, o espaço é está reservado para quem rejeita Cristo como seu Senhor e Salvador (João 3:18-19).

Então, todos os caminhos levam a Deus, mas só um, leva o homem à salvação: Jesus Cristo. Ele mesmo disse: “Eu Sou O Caminho (...) ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (João 14:6). Os demais caminhos levam o homem a Deus, porém para receber a sentença de condenação eterna.

* Autor é jornalista, especialista em Comunicação Educacional e pastor da Comunidade Evangélica Pentecostal Expressão de Amor na cidade de Alagoa Grande (PB)

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

OAB Guarabira realiza palestra na área de família em Alagoa Grande

Público lotou o Auditório da Prefeitura para ouvir palestras na área da família,promovidas pela OAB, subseção Guarabira [Foto: GS]
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), através da Subseção de Guarabira e da Comissão de Direitos da Família, realizou duas palestras na noite desta terça-feira (20), no Auditória da Prefeitura Municipal de Alagoa Grande, com o tema: “Prática Processual nas Ações de Família à Luz do Novo CPC”.

O evento foi aberto pelo presidente OAB-Guarabira, José Alberto Evaristo da Silva, que concedeu ao vice, Walcides Ferreira Muniz, a honra de abrir a série de discursos por ser natural de Alagoa Grande.

Dr. Valcides agradeceu a diretoria da OAB, subseção de Guarabira, pelo evento ora realizado em Alagoa Grande, considerada, hoje, um celeiro de excelentes advogados.

Por sua vez, o presidente da Ordem, José Evaristo, destacou a interiorização da advocacia na Paraíba. Isto, segundo ele, valoriza os advogados nas mais diversas regiões do Estado, a exemplo de Guarabira a quem Alagoa Grande está ligada.

José Evaristo lembrou, ainda, que Alagoa Grande sempre teve seus pleitos atendidos pela OAB (PB), subseção de Guarabira – “o que é importante para os advogados locais”.

Já a presidente da Comissão de Direitos da Família, Drª Izamara Cavalcante, destacou o auxílio da OAB à realização do evento e agradeceu aos advogados e estudantes de advocacia pela presença e “valorização das duas palestras, que são fundamentais dentro do contexto de família”, introduziu.

Ela agradeceu ainda as presenças do vereador Fabiano Luz, representando a Câmara Municipal; do empresário Aguinaldo Luiz da Silva Filho, da São Luiz Moda Grife; do contador Severino Silva (Tatá), do Escritório de Contabilidade CONTESE, além de outras autoridades da cidades.
Organizadores e palestrantes, sob a liderança da Drª Izamara (b) [Foto: Jordan)

PALESTRANTES
A organização do conclave jurídico convidou dois experts na área da família: Jesiel Rodrigues da Rocha, de João Pessoa; e Dimitre Soares, de Campina Grande.

Jesiel Rodrigues da Rocha, é advogado, Instrutor em Mediação Judicial e professor da Escola Superior da Magistratura da Paraíba. Ele versou sobre o tema: Mediação nas Ações da Família.

Dimitre Soares, é advogado Especializado em Direito da Família e professor da ESMA - Escola Superior da Magistratura da Paraíba. Dimitre abordou o tema: “Transformações na Família e do Direito da Família”.

Na primeira explanação, Dr. Jesiel Rocha falou sobre várias facetas da mediação judicial familiar. Aliás, a Mediação Familiar é um programa que tem como objetivo o atendimento de conflitos familiares, de uma forma mais acessível e menos traumática, e está disponível em Fóruns de Justiça, Casas da Cidadania e Universidades parceiras.

Ele deixou claro, que a sociedade contemporânea espera uma resposta mais rápida e ampla para os seus conflitos, sem perceber que a maioria dos casos que são registados poderia ser resolvidos sem mediação de um juiz. Ou seja, nesse casos, pelo que se pode concluir na palestra, é no diálogo que está solução de inúmeros problemas familiares.

Como esse programa da magistratura é importante, uma vez habilitados, os novos profissionais devem estar capacitados para atuarem como conciliadores, comediadores e mediadores.

Por sua vez, o Dr. Dimitre Soares encerrou a noite de palestra falando sobre: “Transformações na Família e do Direito da Família”. Família que é originariamente o lugar onde o homem se encontra inserido por nascimento ou adoção e nela desenvolve, através das experiências vividas, sua personalidade e seu caráter.

De acordo com o palestrante, o conceito de família vem sofrendo, no passar dos tempos, inúmeras transformações de caráter público e privado em face do interesse e do novo redimensionamento da sociedade.

Em uma parte da palestra, ele citou vários exemplos de família formada para perpetuar o culto religioso em virtude da autoridade parental. Ele afirmou que não é mais concebível, por exemplo, o casal católico, que se divorcia, mas que, para a igreja, os dois continuam casados. “Cada um vai fazer a sua vida”, disse.
As explanações temáticas, voltadas para a áres da família, "prenderam" o público [Foto: Jordan]

Ele destacou ainda a separação judicial, que nada mais é do que uma maneira de um casal (que esteja em crise) dê um tempo para ver se realmente querem o divórcio ou se volta ao convívio conjugal. Essa separação não quebra o vínculo jurídico do casamento, e o casal não poderá se casar outra vez enquanto não estiver divorciado.

Dr. Dimitre falou a participação de animais de estimação na formação da família. Segundo ele, os animais estão deixando de ser “o melhor amigo do homem” para ser um membro da família. Essa nova modalidade familiar, chamada de multiespécie, formada por uma pessoa, alguns membros ou um casal e o animal de estimação, com integração humano-animal e relação de afeto, que merece um tratamento igualitário conforme a legislação brasileira.

Dr. Dimitre falou os espaços individuais na família, que estão afetando diretamente a privacidade, mexendo, assim, com estrutura da família. É o caso de uma família sair de casa e fazer fotos, dizendo: “Estamos partindo” e colocando nas redes sociais. Em segundo, todos os membros de grupos sociais tomam conhecimento.

Mas não faltou menção ao vergonhoso Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o advogado, no dia 15 de setembro, a suprema corte brasileira vai julgar de monogamia continua valendo no País. Se a monogamia, determinada por Deus, desde o princípio de todas as coisas, for “destruída”, uma família poder ser constituída de várias pessoas: Um homem + duas mulheres ou uma mulher + dois ou três homens; três homens + uma mulher ou não.

COFFEE BREAK
Ao final do evento foi serviço um farto coffee break aos convidados e palestrantes. Tudo organizado com bom gosto pela anfitriã, Drª Izamara Cavalante e sua equipe.

Da Redação

segunda-feira, 15 de julho de 2019

TEMOS QUE GANHAR UMA ALMA

Pr. Gomes Silva

O mês de Julho chegou
metade do ano, enfim
Mas o que mudou?
Francamente nada até aqui

Somos servos de Deus
Membro da grande comissão
Mas vivemos com ateus
sem valorizar nossa missão

Nossa missão é pregar
Levar pessoas a Deus
Mostrando o caminho
que leva o homem aos céus

Evangelizar ainda é preciso
Para livrar muitos do inferno
Mas muitos se esquivam
Preferem dizer não ao eterno

Vamos trabalhar com amor
à Obra de nosso Senhor
Ganhar almas sem temor
com a mensagem com teor
Não podemos parar
Temos que trabalhar
Indo a campo sem farrar
ganhar almas sem falhar

Vamos nos comprometer
Sair casa cedo ou mais tarde
procurar uma pessoa converter
Até o final do ano presente


quinta-feira, 27 de junho de 2019

A Paz do Senhor seja convosco

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado […] Príncipe da Paz” (Isaías 9.6).
Depois que ressuscitou, JESUS de repente aparece para os Seus discípulos. Eles estavam assustados porque o Mestre deles havia sido crucificado. Quando JESUS CRISTO, então, aparece para eles ressurreto, ELE fala uma frase importantíssima: “Paz seja convosco” (João 20.21). ELE ministrou aos discípulos a paz! Em uma ocasião anterior, JESUS ensinou que, quando os discípulos encontrassem com alguém, deveriam saudar ministrando, liberando, invocando sobre o outro essa paz.
No idioma do povo que JESUS nasceu, no hebraico, essa palavra é “shalom”. JESUS liberou shalom sobre os Seus. Em Isaías capítulo 9, JESUS é o Príncipe da Paz (shalom). E, examinando o dicionário da língua hebraica, na qual essa palavra tem origem, eu encontro significados magníficos. Shalom, significa: “Totalidade”, “completo”, “segurança”, “bem-estar”, “saúde”, “paz”, “tranquilidade”, “prosperidade”, “amigáveis”. JESUS CRISTO liberou sobre mim a Sua paz, então, Ele liberou sobre mim todas essas coisas. É um conjunto de Sua bondade vindo sobre mim sempre, continuamente! Paz seja comigo! Eu recebo! E, àqueles que estiverem diante de mim, paz seja contigo! Paz seja com você!

:: Christian Clayton

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Presidente sugere evangélico no STF e é aplaudido durante Assembleia de AD-GO

Jair Bolsonaro espera que um dia o STF tenha um ministro evangélico
Durante participação da 46ª Assembleia Geral da Convenção Nacional das Assembleias de Deus – Ministério Madureira do Congresso Nacional da Igreja Assembleia de Deus, em Goiânia (GO), o presidente Jair Bolsonaro aventou a possibilidade o Supremo Tribunal Federal (STF) ter um evangélico como ministro.

Pelo que se tem notícia foi a primeira vez que se viu um político sendo aplaudido de pé por uma plateia completamente evangélica.

“Como todo respeito ao Supremo Tribunal Federal: Existe entre os ministros algum evangélico ou cristão assumido? Todos nós temos uma religião ou não temos. E temos que respeitar. Mas será que não tá na hora de termos um evangélico na STF?” argumentou o presidente Jair Bolsonaro.

No final de sua fala, Bolsonaro enfatizou a fé dos participantes àquela reunião:
“Vocês estão aqui porque acreditam em Deus e, juntos, podemos mudar os destinos deste maravilhoso país, chamado Brasil”, concluiu.

CONVENÇÃO
A convenção nacional começou nesta quarta-feira (29) e vai até este sábado, 1º de junho, presidida pelo bispo primaz Manoel Ferreira. Esta foi a primeira visita oficial do presidente Bolsonaro a Goiás. Ele já confirmou que voltará na quarta-feira (5 de junho) para o lançamento do programa Juntos pelo Araguaia, em Aragarças.

Reportagem: Gomes Silva
Da Redação

quarta-feira, 29 de maio de 2019

A falta de razoabilidade de usuários de aparelho celular


O assunto que vou tocar aqui não tem nada contra alguém que utiliza celular. Mesmo porque eu também faço uso de pequeno e “(in)ofensivo” aparelho de comunicação social. Contudo, o razoável é a observação das dicas oferecidas pelas autoridades policiais para quem usa o aparelho em via pública.

Basicamente quais sãos as dicas para quem anda com celular na rua? É a velha história: Se você não quer ter o seu smartphone roubado ou furtado e ter suas fotos, vídeos, mensagens, redes sociais, emails e outros dados importantes invadidos por criminosos, siga essas dicas:

– Não ande com o celular à mostra em ruas de grande movimento e, principalmente, em transportes públicos (um dos locais onde os aparelhos são mais furtados);

– Se você for tomar uma cerveja com os amigos no bar ou comer com a família em um restaurante é recomendável que você não deixe o celular sobre a mesa ou balcão. Além de não ser um alvo fácil para ladrões, você poderá aproveitar mais a companhia.
– Você está andando na rua e seu celular toca. Se possível, entre em um estabelecimento comercial para atendê-lo, assim você poderá conversar mais tranquilamente.
– Antes de ir para a balada, verifique se o local possui chapelaria. Caso não possua, evite levar o celular pois em ambientes como esse o furto do aparelho é muito comum, uma vez que as pessoas estão mais distraídas.
– Uma dica bacana é carregar com você um celular antigo e baratinho, daqueles que ficam guardados em casa. Caso você seja vítima de roubo, pode entregá-lo para o bandido em vez de entregar o seu smartphone de última geração.
– No carro, não deixe o aparelho à mostra. E falar no celular nem pensar: além de ser uma infração de trânsito, com multa de R$ 85,13 e 4 pontos da CNH, é uma maneira de chamar a atenção de bandidos. E fique atento, a partir de novembro esse valor vai aumentar para R$R$ 293,47.
– Outra dica é evitar fones brancos. Isso pois os fones da Apple e Samsung, marcas detentoras dos aparelhos mais caros, são dessa cor. Pode ser que você nem possua um celular dessas marcas, mas o ladrão não saberá disso e os fones brancos irão, no mínimo, chamar a atenção.
– Fique atento nas ruas. Andar distraído, principalmente em lugares desconhecidos, irá fazer de você um alvo fácil.
Essas dicas acimas foram extraídas do site: www.bidu.com.br. São válidas para quem quer prevenir-se dos larápios que andam tranquilamente nas ruas, porém, de olho em seu jeito de andar, a maneira como carrega uma bolsa, a forma como você atende uma chamada telefônica e espera o momento certo para pegar seu celular e ainda fica conversando com você como se nada estivesse acontecendo para quem passa por perto.

Andando no centro de Campina Grande fiz uma parada na Praça da Bandeira e qual foi minha surpresa? Ver tantas mulheres (maioria jovens) falando ao telefone sem nenhuma preocupação. Elas andavam de um lado para o outro como se estivessem numa cidade com zero de índice de roubos e furtos. E os aparelhos não eram “pebinhas” (aqueles telefones rejeitados até pelas criancinhas recém-nascidas - rsrsrs). Eram telefone de última geração.

Outra coisa: Não precisa comprar um aparelho telefônico e sair mostrando para todo mundo que tem um bom telefone. Isto é apenas um “chama” para aqueles que andam à procura de mais um “desavisado” pelas ruas da cidade.

Tem ainda aquelas pessoas que à noite ficam com seu  smartphone de última geração nas esquinas “esperando” chegar o novo “dono”. Não. Não faça isso. Nunca vá para esquina com celular conversar com amigos nem atenda ligação em qualquer lugar. Coloque o telefone em modo de avião. E pronto!


Vais por mim. Tu serás bem sucedido!

Jorn. Gomes Silva
Da Redação: Blog do Gomes Silva

terça-feira, 30 de abril de 2019

Presidente usa rede social para desmentir a criação de novo imposto para as igrejas


NACIONAL - O presidente da República, Jair Bolsonaro, usou a rede social Instagram nesta segunda-feira (29) para desmentir a informação de que seria criado um novo tributo para as igrejas. O imposto seria sobre os dízimos que são entregues voluntariamente pelos membros de suas igrejas.

Bolsonaro se referia à entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, concedida pelo secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, sobre a possível criação de um novo imposto que acabaria com a contribuição previdenciária que incide sobre a folha de pagamento e que atingiria as igrejas, que já pagam seus impostos.

Bolsonaro confessou ter sido surpreendido com essa notícia. Porém, tranquilizou a comunidade cristã (de forma geral) ressaltando que essa informação não procede e que não haverá criação de nenhum novo imposto no seu governo, sobretudo contra as igrejas.

“Não haverá novo imposto para as igrejas”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro.
Ele destacou o excelente trabalho social realizado pelas igrejas, que reclamam com razão, segundo ele, que há bitributação nessa área.

Gomes Silva
Da Redação



sexta-feira, 26 de abril de 2019

‘Divino Amor’, uma alegoria de um Brasil futurista, conservador e evangélico

O novo filme de Gabriel Mascaro se passa no Brasil de 2027, onde a maioria da população é evangélica, mas o Estado ainda se declara secular. Ele diz que é um filme que especula sobre o futuro próximo através de uma alegoria, “embora a atualidade [com a chegada ao poder do presidente ultradireitista Jair Bolsonaro] mostre sinais cada vez mais fortes desta realidade”. O realizador pernambucano pensou numa releitura do nacionalismo brasileiro e sua suposta identidade nacionalista cristã, atualizada em improváveis apropriações culturais numa narrativa bíblica e erótica sobre a fé e o poder. Sob essa ideia nasceu Divino Amor, filme recém-apresentado no Festival de Sundance e selecionado na seção Panorama do Festival Internacional de Cinema de Berlim.


O filme nos situa num futuro próximo, o evangelizado Brasil de 2027, onde a devota burocrata Joana usa sua posição como escriturária para tentar convencer casais à beira do divórcio a reconsiderarem sua decisão, convidando-os a um grupo de terapia religiosa onde podem explorar sua sexualidade e se aproximar de Deus de uma maneira incomum. Quando Joana e seu marido se veem obrigados a confrontar a incapacidade dela de engravidar, um incrível evento transtornará seu mundo. Perguntado sobre se o filme é uma metáfora, um reflexo ou talvez uma leitura distópica do futuro do Brasil, Mascaro disse que para a protagonista, interpretada por Dira Paes, esse panorama é uma utopia. “Deixando de lado a lógica binária de utopia ou distopia, ela se empodera na burocracia kafkiana do cartório e na fé pública de sua profissão para pôr em prática um plano de fé com poder subversivo e radical”, diz o diretor numa entrevista por e-mail.



O realizador se propôs a um desafio com Divino Amor. Em vez de contar a história de uma personagem que luta contra esta mudança, fez o contrário. Apresenta o relato de uma mulher consumida pelo desejo de promover radicalmente a agenda religiosa conservadora de uma maneira muito pessoal. Assim, propõe um filme no qual buscou se afastar dos estereótipos tradicionais da igreja, “como a pressão para doar e a lavagem de dinheiro”. “O filme foca no projeto filosófico de poder”, prossegue Mascaro. “A manifestação do evangelismo no Brasil é diversa e complexa, mas o fato é que a fé agora atualmente é a principal mercadoria brasileira.”
Da Redação
Com informação do El País

Fé evangélica abraça as urnas na América Latina

Deputados evangélicos brasileiros rezam no Congresso.  FOLHAPRESS)

Nos próximos meses, com a proximidade das eleições no Brasil, as igrejas evangélicas devem se tornar um dos principais pontos de peregrinação política. É um dos efeitos da dependência do apoio evangélico, que migrou do PT às vésperas do impeachment, e hoje está livre para o candidato que conseguir convencer que está apto a atender os anseios de uma comunidade que já representa mais de dois em cada dez brasileiros. Feito isso, poderá levar um palanque que o expõe a uma atenta multidão e que não tem os custos de um programa eleitoral. Em janeiro, o à época ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, provável candidato à presidência pelo partido de Michel Temer, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), deu a largada do ano: visitou a Igreja Sara Nossa Terra, em Brasília, onde foi apresentado como o responsável pelo “maravilhoso milagre da economia brasileira”.

A aproximação entre a política e a religião evangélica é uma constante que se estendeu por toda a América Latina, onde a doutrina se expande a um ritmo vertiginoso. Em uma região onde existem 425 milhões de católicos (40% da população católica mundial), em um contexto em que a Igreja Católica é liderada pelo primeiro papa latino-americano, os evangélicos somam 20%, quando há seis décadas mal chegavam a 3%, de acordo com dados do Pew Research Center, um fact tank norte-americano que conduz pesquisas sobre temas sociais.

A ascensão fez com que estes grupos religiosos se transformassem em um ator político determinante, à custa de impor na agenda valores retrógrados e com o risco de fazer retroceder liberdades que, na maioria dos países, mal começavam a ser implementadas. O Brasil, a Colômbia e o México, as três grandes potências que nesse ano realizam eleições, serão o termômetro para avaliar o poder da doutrina além dos centros onde é praticada. Se nos dois primeiros esse poder já é notável, no México, encravado entre um país (os Estados Unidos) e uma região (América Central) onde os evangélicos a cada dia têm mais poder, é um enigma o papel que desempenharão. Nos três casos, os candidatos, de esquerda e conservadores, fizeram sinais, quando não alianças, para garantir seu voto.

Os grupos evangélicos foram capazes de abrir de maneira intermitente o debate sobre o que é família e atacar qualquer vislumbre de legalização do aborto e de casamentos igualitários. E mais, esses grupos apelam à fé para erigir-se como ativos na luta contra a corrupção, a mácula que carcome a região de norte a sul. Com essa premissa Fabricio Alvarado quase chegou ao poder na Costa Rica há duas semanas. A fulgurante ascensão do pastor evangélico no pequeno país centro-americano também evidenciou como esses grupos contam, a seu favor, com um fator que os partidos tradicionais não têm, especialmente os mais conservadores: a proximidade com classes populares, fartas das elites, e que tradicionalmente optavam por partidos de esquerda.

Luiz Inácio Lula da Silva foi talvez quem melhor soube entender esse fenômeno. O Brasil é o exemplo mais claro de como os evangélicos permearam a política. No final da década de 80 os representantes dessa religião conseguiram eleger 32 parlamentares com a campanha “irmão vota em irmão”. Nas últimas eleições o número chegou a 77 (incluindo três senadores). O PT de Lula se beneficiou durante os últimos anos desse apoio improvável, muitas vezes à custa de políticas públicas caras à esquerda. A chegada de Dilma Rousseff, primeira presidenta do Brasil, por exemplo, trouxe esperança às feministas de que assuntos de saúde pública importantes ao movimento, como o aborto, fossem finalmente tratados pelo Governo. Mas a dependência do apoio evangélico no Congresso impediu que isso ocorresse.

O caso do PT se repete no México
O favorito em todas as pesquisas, o duas vezes candidato presidencial Andrés Manuel López Obrador, decidiu unir seu partido, o Morena, considerado de esquerda, a um partido ultraconservador, o Encontro Social, que defende a família como um pilar. A aparente aliança antinatural inquietou boa parte dos potenciais eleitores e as bases do Morena, mas ainda não teve consequências nas pesquisas. Como Lula, López Obrador é consciente de que pode chegar a precisar do apoio da comunidade evangélica, apesar de não ser tão numerosa como no Brasil. O líder do Morena em meio ano passou de dizer que nunca estaria ao lado do Encontro Social a propor, no dia em que foi escolhido como candidato pelos ultraconservadores, uma Constituição moral ao país.

O poder dos evangélicos não será determinante no México a não ser que a votação seja muito apertada e contar com seu apoio se torne crucial. O caso mais recente é o da Colômbia. Na noite de 2 de outubro de 2016, os colombianos recusaram em plebiscito, por uma pequena diferença, o acordo de paz negociado com à época guerrilha das FARC. Naquele dia, a comunidade evangélica, sobre a qual poucos haviam colocado os refletores, saiu para comemorar. Haviam conseguido com que dois milhões de fiéis, de acordo com cálculos das principais igrejas dessa doutrina, votassem não. Lembraram ao país que são capazes de fazer frente à cifra de 70% de pessoas que se dizem católicas e mudar uma eleição. As autoridades avaliam que existem seis milhões de evangélicos, mas os pastores sobem a aposta com cálculos de 8 a 12 em uma população de 48 milhões de habitantes. É o credo que mais cresce, não só em número, também em repercussão. Contam com um poderoso alto-falante: 145 emissoras e 15.000 centros religiosos, de acordo com dados do Conselho Evangélico.

Na noite de 27 de maio as urnas demonstrarão se seu poder também é determinante para colocar e retirar presidentes. O resultado na disputa legislativa de março demonstrou que a força demonstrada durante o plebiscito se dilui quando não há um inimigo único a combater. O voto evangélico se divide no mesmo número de candidatos de sua crença. A priori, Iván Duque, candidato do Centro Democrático, o partido criado pelo ex-presidente Álvaro Uribe, é quem está mais próximo de ganhar o apoio evangélico, já que é apoiado por Alejandro Ordóñez, o ex-procurador da Colômbia, que defende que “a restauração da pátria passa pela restauração da família”. Um único modelo de família formada por um homem e uma mulher. O candidato Duque, por enquanto, não se pronunciou sobre esse assunto em um aparente exercício de neutralidade.

Os principais pastores evangélicos da Colômbia sempre manifestaram, assim como os do Brasil, que não orientam seus fiéis a escolher algum candidato, mas a votar conscientemente para defender seu modelo de família. Ainda que ao mesmo tempo mandem uma mensagem clara ao país: “Estamos presentes nos setores políticos, culturais, econômicos e sociais”.

O fato dos evangélicos serem mais fiéis ao poder do que a uma tendência política ficou claro no Brasil. O processo que levou ao impeachment de Dilma diluiu o poder político do PT e, com isso, os apoios evangélicos ficaram pelo caminho. A dúvida, agora, é para onde migrarão esses apoios nas eleições presidenciais de outubro. Por ter posições semelhantes às defendidas por boa parte dos evangélicos, Jair Bolsonaro, o candidato da extrema direita, se coloca como o que pode ter mais oportunidades de atrair seu apoio. Bolsonaro, um militar da reserva que defendeu publicamente torturadores da ditadura e quer que a população tenha o direito de portar armas, foi até batizado por um pastor, em 2016, nas águas do Rio Jordão, em Israel.

Da Redação
Com informação do El País