Pr.
Gomes Silva
Por
causa da corrupção, milhares de brasileiros foram às ruas no último domingo
externar sua insatisfação e pedir o Impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Diferentemente do que aconteceu à época de Fernando Collor de Melo, quando a nação
teve a maioria de seus patrícios nas avenidas gritando “impeachment”, os atuais
protestos não ganham fidúcia, pois há outros movimentos defendendo a atual
inquilina do Palácio do Planalto.
Nesta
quinta-feira, quatro dias depois dessas manifestações pedindo o banimento da
presidente Dilma Roussff, partidos de esquerda, como PSOL, PT e PC do B e
momentos sociais, como UNE (União Nacional dos Estudantes), CUT e Movimento dos
Sem Teto, realizaram Atos pró-Dilma (ou melhor, “Movimento Pró-Corrupção”) em
várias cidades do Brasil, defendendo a continuação dela na presidência e a
permanência da democracia. Contudo, e mesmo que pareça paradoxal, apesar do
apoio a presidente os manifestantes criticaram o ajuste fiscal, a Agenda
Brasil, pacote de medidas propostas pelo PMDB ao tempo que pediram a saída de
Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados.
Mas
até que ponto o impeachment, agora, resolveria os atuais problemas da corrupção
no Brasil e tantos outros que estão na mão do “detonador”? A dúvida existe e
não podemos negar o acúmulo de denúncias todos os dias pela Operação “Lava
Jato”. Como também não podemos camuflar a crise instalada no País pelo Governo
do PT, o maior engodo administrativo de todos os tempos na política nacional.
Com
Dilma ou sem Dilma o Brasil vive um momento drástico e nada disso, pelo que
estamos vendo, não mudará. Sem direção, sem autoridade e sem credibilidade
dentro e fora do País, o governo atual vive como pavão (“desculpe-me” o pavão pela
citação): Dono de uma plumagem exuberante, ou melhor, bonito no discurso, porém
vagaroso no agir e frágil nos disfarces com a recessão econômica, a corrupção
interminável, o desemprego aumentando, a comida sumindo dos celeiros e os choques
mensais nas contas de água e luz. Por que não mudará? Pelo menos é a concepção
que tem o cidadão inteligente, dotado de conhecimento dos princípios norteadores
de uma nação. A Bíblia, maior epítome de orientação de Deus ao ser humano, está
esquecida por aqueles (ou aquelas) que deveria utilizar-se de seus escritos para
cumprir sua missão.
Deus,
em sua infinita soberania, antecipou ao povo o que poderia acontecer quando o
ímpio está no poder. Em Provérbio 29:2, está escrito: “Quando o Justo governa o povo se alegra, mas quando o ímpio domina o
povo geme (padece)”. Infelizmente, a gente ver tantas pessoas tentando resolver
os problemas de natureza política, social, econômica e cultural, porém sem
levar em conta a importância de Deus na história. Em assim sendo, seja quem for
o investido de autoridade governamental nós vamos continuar sofrendo as
consequências da inaptidão dos que se mantem além dos princípios das Sagradas
Escrituras, que mostram claramente que, “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”.