As gravações, iniciadas na semana passada, acontecem em meio a uma guerra com a Record, após extensas reportagens sobre denúncia acatada pela Justiça envolvendo a Igreja Universal do Reino de Deus.
“É um texto visionário, uma coincidência de que só fui me dar conta realmente ontem [anteontem], quando estava filmando. Mas isso foi escrito em abril e deve ser encarado como uma brincadeira, como também brincamos com as novelas da Globo e com o candomblé”, explica a diretora-geral da série e do filme homônimo, Monique Gardenberg (”Benjamim”).
A Globo diz, por meio de sua assessoria de imprensa, que “‘Ó Paí, Ó’ é uma produção independente que precisou de meses para preparação de roteiro e que esse trabalho antecedeu, e muito, as denúncias. Tentar fazer qualquer correlação de sua trama com os fatos que estão no noticiário é tirar completamente de contexto a proposta da série e de seus personagens”.
Depois de ter virado evangélico na última temporada, o personagem Queixão, interpretado por Matheus Nachtergaele, decide fundar a Igreja Evangélica do Tremor Divino. O nome faz referência à ameaça de desabamento do cortiço onde os personagens vivem, tema desta segunda temporada.
De acordo com o roteiro assinado por Guel Arraes, João Falcão e Adriana Falcão, o malandro Queixão, que se tornou o pastor Moisés, passa a desviar parte dos dízimos pagos pelos fiéis em benefício próprio.
“O mundo conspira com assuntos que estão no ar. Mas temos tentado fazer uma coisa livre, divertida”, afirma Nachtergaele. Anteontem, a reportagem acompanhou a gravação de uma cena na qual Queixão tenta expulsar, armado, um pastor concorrente para não precisar dividir os dízimos.
“A série foi escrita antes das notícias, mas já tratávamos disso com Joana [personagem evangélica interpretada por Luciana de Souza]. Sobre os dízimos, não fui eu quem escreveu, então é melhor você perguntar para quem escreveu”, afirmou o ator Lázaro Ramos.
A reportagem não conseguiu entrar em contato com os autores até o fechamento da edição.
Fonte: Folha
NOTA DA REDAÇÃO
Essa notícia me deixou com a pele nervosa, fervorosa, intrigante e na condição de um abandonado. A Globo, com sua ira tirana da Igreja Universal do Reino de Deus, inventa de incluir em um de seus piores programas, o personagem de um pastor roubando dízimos. Isso é uma esculhambação, ódio e uma perseguição na tentativa de descredibilizar os homens a quem Deus confiou o ministério pastoral.
Não temos nada com a briga de audiência entre a Globo e a TV Record muito menos com a intriga ferrenha da Família Marinho com o senhor Edir Macedo, líder da Igreja Universal.
É chegada a hora da Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil - OMEB, mostrar a sua "cara" e o seu papel na defesa de seus associados.
Os pastores brasileiros não podem ser penalizado com uma ação diabólica da Globo, que tenta desmoralizar a classe de Ministros do Evangelho por conta de sua briga com a IURD.
Chega, Globo, de nos perseguir.
Gomes Silva - DRT/PB Nº 1048
Pastor e jornalista
Campina Grande - PB