PARANÁ

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Cadê o crescimento de Picuí?

Censo vai censo vem e a história é a mesma em Picuí. Quando se tem notícias de que cidades outras crescem em todos os níveis, o populacional fica estagnado em nossa terra. E quais os motivos? São vários. A começar pela falta de oportunidade de trabalho para muitos que, sem ter como viverem condignamente, saem da cidade para melhorar de vida em outras plagas.

Há muito tempo Picuí luta para aumentar sua população, porém não consegue ultrapassar os 20 mil habitantes. Isto porque a cada dia pessoas deixam a terra em busca de novas oportunidades, já que a economia é basicamente formada por pensionistas, aposentados, funcionários públicos (municipal e estadual) e poucos que sobrevivem da agricultura, do minério.

Conforme o Censo de 2006, feito pelo IBGE, nossa querida Picuí não passou dos 18.987 habitantes para uma área territorial de 731 km².

Isso de certa forma é preocupante, pois a cidade caminha para a desertificação urbana, já que a rural há muito que é uma realidade no município.

É hora de a população cobrar de quem de direito mais visão administrativa no que diz respeito à criação de oportunidades de trabalho. Serviços de uma semana ou duas não resolvem o problema. Necessário se faz que o poder público municipal se mobilize no sentido de levar para aquela cidade empresas que invista na mão de obra que ali existe. E da melhor qualificação, mesmo que boa parte do povo tenha que passar por aperfeiçoamento profissional.

Sabemos da importância das festas, sobretudo das tradicionais realizadas na cidade (São Sebastião, São Pedro, Carne de Sol, Picolé), mas elas não enchem barriga de ninguém. Apenas por alguns dias. Depois o povo volta a rotina do dia a dia. É hora de o nosso amigo Buba Germano, que faz uma administração admirável, interceder junto ao governador Cássio Cunha Lima e os próprios senadores da República a lutarem para levar fábricas e indústrias e outros benefícios para Picuí, fato que viria a engrandecer cada vez mais o lugar. Sei que em parte isso já foi solicitado, contudo vale a pena continuar batendo nas portas do Palácio da Redenção.

Assim, quem sabe, um dia boa parte dos cerca de quase ou mais de 20 mil picuienses residentes em outras cidades do país não voltem a residir na Terra da Colombita com alegria e gratidão a Deus e aos homens que trabalharem com esse objetivo.
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O jornalista Gomes Silva é natural de Picuí, mas há vinte anos estava residindo em Campina Grande e há seis meses está morando na cidade de Parnaíba, no litoral piauiense.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Pr. Gomes Silva volta aos microfones da Rádio Borborema

O pastor Gomes Silva, atualmente dirigindo a Igreja Batista Independente em Parnaíba-PI, encontra-se em Campina Grande, onde participa da organização do X Encontro Para a Consciência Cristã, evento que teve sua pré-abertura neste sábado, dia 26/01, com a realização da 4ª versão do Projeto Jonas.
O pastor Gomes Silva teve a alegria de voltar aos microfones da Rádio Borborema, onde, por muito tempo, apresentou programas de debate esportivo ao lado de Romildo Nascimento e Gutemberg Simões. Só que, agora, em estilo diferente: programa evangélico.
Durante quatro horas, ele apresentou o programa Consciência Cristã em Foco, que ele mesmo criou ao lado do pastor Euder Fáber Guedes, presidente da Visão Nacional para a Consciência Cristã - VINACC, entidade responsável pelo programa. Com ele trabalhou a também jornalista Déborah Freitas.
No programa, ele recebeu o pesquisador em seitas e religiões, Robson Tavares, do Ministério Batista da Graça, em Campina Grande, além do cantor Moisés Lira, um dos membros da equipe organizadora do X Encontro Para a Consciência Cristã.
Dentro do programa foi dado toda a cobertura à carreata do Projeto Jonas que percorreu os principais bairros da cidade, encerrando no Parque do Povo. Dois repórteres: Timóteo de Sousa e Jonivando Pedrosa, estiveram lado a lado da carreata entrando no ar constantemente com detalhes e entrevistas - o que foi uma grande cobertura.

sábado, 19 de janeiro de 2008

X ENCONTRO PARA A CONSCIÊNCIA CRISTÃ


sábado, 29 de dezembro de 2007

FOTOS EM PARNAÍBA


O pastor Gomes Silva durante culto familiar na
residência do irmão Francisco

ENCONTRO PARA A CONSCIÊNCIA CRISTÃ


domingo, 16 de dezembro de 2007

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www.picui.pb.gov.br (Site da cidade de Picuí)
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Qual a diferença entre esotérico e exotérico?

Quem os pratica em nossa sociedade?

Em nosso mundo cristão muitas dúvidas pairam sobre aqueles que ouvem ou pronunciam essa(s) palavra(s). Esotérico e exotérico fazem parte do grupo de palavras homófonas da nossa língua pátria. Mas vamos tentar explica-las conforme sua originalidade. São palavras gregas: esotérico (esoterikós), significa algo reservado aos iniciados, círculo restrito; e exotético (exoterikós), está ligado a exposição pública. Esta última é o antônimo da primeira.

Em síntese, baseada na filosofia, esotérico é todo o ensinamento ministrado a círculo restrito e fechado de ouvintes. Saber secreto. Em oposição, exotérico é o saber público, aberto a todos.

Após aclarar essas homófonas podemos, enfim, falar sobre os que fazem parte desses grupos, que acontecem em inúmeras vezes no nosso dia a dia. Um time de futebol, por exemplo, pode ser esotérico e exotérico. O primeiro quando os atletas se reúnem e nenhuma outra pessoa pode estar presente ou saber o que fora definido por eles e a Comissão Técnica. Já o segundo acontece quando os profissionais vão a campo para seus embates.

Contudo, as duas palavras estão mais ligadas a questões religiosas do que ao exemplo acima ou de outros milhares que poderíamos citar neste espaço. E são muitos os que fazem parte de tais grupos. E o pior: trabalham em lados opostos, cada um apresentando suas filosofias e destacando pontos falhos nos “opositores” como saída para justificar seus pontos de vistas, alguns, inclusive, com histerismo.

Contudo, dá para ver claramente quem são os que fazem parte do esosterismo e do exoterismo.
No esoterismo estão inseridas as seitas (do latim secta), termo derivado do particípio de secare (contar, separar) ou de sequi (seguir) com sentido de partido, escola, facção. Exemplos mais antigos são os fariseus. Na maioria delas, os seguidores são sectários, ou seja, eles têm muito zelo e dedicação à doutrina da seita da qual fazem parte. Entre essas seitas fechadas estão a Maçonaria, considerada uma sociedade secreta, que está ligada às lendas de Íris a Osíris, Egito ao culto a Mitra, vindo até a ordem dos Templários e à Fraternidade Rosacruz, outra seita.

Entre os exotéricos estão os evangélicos. Igrejas que professam publicamente que Jesus Cristo é Senhor; que Ele veio ao mundo para restabelecer uma nova comunhão entre o homem que lhe aceita como Salvador e Deus, com quem o ser humano perdeu essa comunhão por conta do pecado de Adão no Éden.

Mas é neste ponto que quero chamar a atenção dos leitores internautas. No mundo evangélico se fala muito das seitas ou grupos fechados (por incrível que possa parecer são centenas desses grupos espalhados na face da terra), todavia, dentro da comunidade evangélica existem os grupos fechados, não com a mesma visão das seitas, mesmo que tenham semelhanças em alguns aspectos.

A gente pode ver grupos evangélicos que não se juntam a outros. E muitos são conhecidíssimos. Mas referem manter-se isolados. Podemos ver a Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Deus é Amor, Maranata e até alguns grupos de irmãos ligados à Igreja Assembléia de Deus entre muitos outros. E as causas? As injustificadas alegações são as de que os demais são mundanos, menos “santos”.

Eu, particularmente, entendo que existe um exagero muito grande da parte desses grupos fechados dentro da própria Comunidade Evangélica. Não se pode julgar a santidade de alguém pelo zelo e dedicação às doutrinas secundárias de certos líderes, responsáveis pelos referidos acima. Devemos, sim, buscar o equilíbrio bíblico-teológico sem menosprezar aqueles que seguem a Deus de forma contrária a nossa. O que existe ainda é um medo de perda: de membros, de espaço, de argumentos etc.

Todavia, temos que observar com precisão o que disse Jesus Cristo afirmou: Reino dividido não subsistirá. Só que, infelizmente, o homem natural, dizendo-se espiritual, insiste em dividir o Reino de Deus (aqui na terra), com suas idéias malucas e sem nexo com aquilo que é ensinado pela Palavra de Deus.

Mantemo-nos fechados para o pecado, para as injustiças, porém abertos para a manifestação da graça de Deus e o aprimoramento uns dos outros pelos laços do amor e da comunhão, conforme as Escrituras.

É isso que Deus espera de todos aqueles que professam o Seu nome!

Gomes Silva é natural de Picuí-PB, jornalista e atualmente pastoreia a Igreja Batista Independente em Parnaíba-PI

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A difícil tarefa de pregar o evangelho

Pr. Gomes Silva

Estamos acostumados a ver muitos empolgados subirem aos púlpitos para pregarem a Palavra de Deus. Até aí tudo bem. Nada de arrepiar, nada de sofrer as conseqüências da mensagem da Cruz. Estar lá em cima, visto por muitos dos quais vêm os parabéns pela mensagem satisfaz o ego de muitos desavisados. Pregar qualquer coisa, ilustrar uma mensagem com histórias (ou estórias) e levar os ouvintes a sorrirem é o que estamos vendo acontecer em muitas ocasiões.

Poucos, no entanto, querem ouvir e seguir os conselhos do apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo na primeira carta, capítulo 4, versículo 12: Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.

Para ser um pregador da Palavra de Deus, o pretendente, assim entendo eu, deve carregar sobre si essas qualidades recomendadas a Timóteo. Muitos estão pregando o evangelho, porém é um tristemunho. Nada de padrão bíblico. Nem mesmo dentro da comunidade da qual fazem parte.

É preciso ser padrão na palavra – tanto conhecedor do evangelho quanto naquilo de fala. Viver o que prega. Poderia ser: pregar o que vive, mas muitos não têm essa coragem. No caminho do procedimento, muitos estão se perdendo; amar, como mandam as escrituras, é complicado. Muitos amores acontecem por interesse naquilo que o outro pode oferecer em troca; na fé, as incertezas, pois a pregam e vivem murmurando do Senhor. Quanto à pureza, outra complicação. Poucos podem dizer o que Davi relata em Salmos 51:10, 15.

Todo pregador do Evangelho de Cristo deveria, antes de subir ao púlpito, dobrar os joelhos e perguntar a Deus como está a sua vida; antes de pregar, refletir sobre a importância de sua estada naquele lugar para anunciar as boas novas de salvação.

Afinal, pregar a palavra de Deus é uma grande responsabilidade. Responsabilidade que nem todos têm a felicidade de tê-la.


O autor é missionário, conferencista, jornalista, articulista de vários sites no Brasil e pastor titular da Igreja Batista Independente em Parnaíba-PI

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

PERVERSIDADE A TODA PROVA

Tem hora que não dá para entender. Como se sabe, o ministério deve ser feito com ética, respeito às opiniões individuais e coletivas. No entanto, existem cada uma no ministério que dá para arrepiar os cabelos da cabeça...
Por exemplo. Onde já se viu um diácono ou qualquer membro colocar alguém para vigiar o pastor de sua própria igreja? Simplesmente para saber com quem este conversa, o que conversa... e ainda tem gente que cai nessa besteira para fazer a vontade maligna.
Você pode até dizer: pastor Gomes conta outra, porque essa (es)história é de trancoso. Não. Não é não. Isso foi verdade, sim! por incrível que parece. Um caso, pra muitos, sui gêneris na igreja evangélica. Confessado publicamente durante reunião eclesiástica de uma determinada igreja no Estado do Piauí.
A maldade foi tamanha que depois de conseguir, via olheiro, o que o pastor e um grupo de obreiros conversavam, o esse diácono ainda procurou o pastor, na pior das intenções, e perguntou-lhe o que estavam conversando. Como o pastor, eticamente, não respondeu, este disse que não confiava mais no pastor. Dá pra acreditar? não dá mesmo. Mas, por incrível que parece, foi verdade, sim! E é porque é diácono. Imagine se não fosse???!!!

São os calos que surgem nos pés de homens investidos de autoridade de Deus para fazerem a sua obra aqui na terra.