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segunda-feira, 12 de março de 2012

Quem não gosta da igreja, bom sujeito não é...


Agora é pra valer: o que dá Ibope e gera receita é falar mal da igreja! “A Igreja” não tem cara, não tem personalidade jurídica, a Igreja não se defende. É como chutar cachorro morto. Com a proliferação de websites e blogs, muita gente dispara: “Eu não vou mais à igreja”. “A igreja sou eu, vou cultuar sozinho”. “Igreja não leva ninguém para o céu”. “Igreja é latifúndio de pastor”. “Igreja é para gente atrasada”. E por aí vai. Marqueteiros, vendedores, blogueiros, artistas (que nunca foram “muito” crentes mesmo), diretor de faculdade, pastores, gente graúda e gente miúda, desviados também. Todo mundo resolveu bater na igreja. Hipocrisia. Para dizer o mínimo!

Eu não tenho procuração “da igreja” para defendê- -la, nem ela precisa disso, mas considere o seguinte. Quem é a igreja? Fala-se muito sobre a igreja. Mas que igreja? Dê nomes. Verifique se sua bronca não é contra o modo de governo da igreja: episcopal, presbiteriano, democrático, células. O problema pode ser no modo como a sua igreja entende a eclesiologia. Aí o problema não é “da igreja”, mas da teologia de alguém que iniciou o seu grupo dentro desse molde. Mas há outros modelos de governo e isso não tem a ver com a igreja em si.

Pode ser que você não goste da panelinha que muitos chamam “ministério”. Aí o problema não é “da igreja”, mas seu, que permite a panelinha estar onde está e fazer o que faz. Oriente-se, estude, envolva-se e uma hora a “panelinha” terá que ser desfeita. Ou então admita, como Lutero, que não adianta sair da igreja, pois não há igreja perfeita. O jeito é reformá-la de dentro para fora, e aí você terá apoio de muitos outros que estão no mesmo barco.

Verifique se o que você chama de “igreja” não são alguns pregadores, tele-evangelistas, artistas, gente que faz campanhas e subtraem dinheiro “da igreja” em benefício próprio. A igreja não é essa gente, ela “contém” essa gente. Nunca leu na Bíblia (provavelmente não) que o joio está onde o trigo está? Assim, sempre teremos o joio, ele faz parte da igreja, mas o joio não é a igreja.

Então não justifica falar mal da igreja. Veja também se o problema não é você! Sim, nós é que formamos a igreja. Já imaginou isso? Há quem não mova uma palha, mas a-do- -ra falar mal de quem? Da igreja, coitada dela. O problema é que “a igreja” não é pra qualquer um. Gente que quer falar palavrão (agora é moda); viver como um nababo; deixar-se atrair pelas delícias do jardim do vizinho; gente frustrada que quer desabafar; gente que precisa de atenção e paparicos, não gosta de ser enquadrado pelas exigências naturais da Bíblia para quem quer ser discípulo.

É simples, o problema não é a igreja; ela nada tem a ver com isso.

Parafraseando o velho samba, quem fala mal da igreja, bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou não está em pé. (Quem está em pé, cuide para que não caia, 1Co 10.12).

Por:Magno Paganelli
Bacharel em Teologia, pós-graduado em Novo Testamento, professor e escritor, autor de “O Livro dos Diáconos”, “Qual a Sua Função no Corpo de Cristo”, dentre outros.

Fonte: CPESP

Onde foi parar o fio de bigode?

Walter Brunelli
Lamentavelmente, nunca se viu tanto descaso com a palavra empenhada entre o povo de Deus quanto ultimamente. Para muitos, nem o fio, nem o bigode, nem mesmo o contrato registrado em cartório tem valor algum.

O fio de bigode, até há bem poucos anos, serviu como selo do bem mais precioso do caráter humano: a palavra empenhada. Até mesmo as mulheres, que não têm bigode, valiam- -se do adágio para expressar a honra de uma palavra empenhada. “Fio de bigode” era uma sentença moral equivalente à expressão “palavra de rei”, porque essa - continua o ditado - “não volta atrás”.

Bons tempos aqueles em que não era nem mesmo preciso assinar-se um acordo, porque a palavra empenhada não corria o risco de ser negligenciada, exceto por um incidente - e a isso todos os seres humanos estão sujeitos. Porém, para quem é decente, mesmo hoje uma ação inopinada jamais pode passar em branco, sem que haja uma justificativa à altura e com ares de sincera consternação!

De onde advém o crescente hábito de se faltar com a palavra nos dias de hoje? Será que da cultura retórica dos nossos políticos? Será que da prática cada vez mais acentuada do “jeitinho brasileiro”? Será que esse defeito moral vem se desenvolvendo como mecanismo de defesa por parte de uma população cada vez menos capaz de dar conta dos seus compromissos? Ou será que resulta da crença de que honestidade é algo antiquado, que não se pode encaixar à realidade do pragmatismo da vida atual?

Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos, fazia um devocional todos os dias às 7 da manhã com todos os seus secretários. Certo dia, um deles chegou com um minuto de atraso, ao que Lincoln lhe perguntou: “Por que o senhor está chegando agora?” O secretário tentou justificar-se: “Meu relógio atrasou, excelência”. Lincoln retrucou: “Ou o senhor troca o relógio ou eu troco o secretário”. Não se deve deixar os outros esperarem. Uma pessoa de bem jamais deve se comprometer com algo que não esteja à sua altura!

O descuido com a palavra pode ser causado por esquecimento ou por mal-entendidos; já quando a palavra tratada não é bem assimilada por uma das partes, há grande risco de o acordo cair por terra. Nesse último caso, seria bom que se registrasse tudo o que se diz, fazendo valer o velho ditado latino: verba volant scriptus manetis perenis - “As palavras voam, os escritos permanecem”.

Mas quanto desconforto isso não traria? Imagine-se a pessoa ter de trocar a fala pela escrita! Ou, então, fazer uso da tecnologia, gravando tudo o que fala! Ser homem de palavra é ético, é bíblico, é cristão, é honesto, é digno de quem leva o testemunho cristão a sério. O oposto disso é aviltante, e todo aquele que faz desse ato vil sua prática de vida deve ser notado e evitado. Lamentavelmente, nunca se viu tanto descaso com a palavra empenhada entre o povo de Deus quanto ultimamente.

Para muitos, nem o fio, nem o bigode, nem mesmo o contrato registrado em cartório tem valor algum. Certamente, porque não se deram conta de que os seus atos são regidos pelo pai da mentira e não pelo Senhor a quem dizem servir; afinal, são dele as palavras registradas em Mateus 5:37 : “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna”.

Por Walter Brunelli:
Pastor da Assembleia de Deus Bereana, com sede na Vila Mariana, SP, e diretor do CPESP

www.portalbereana.com.br

Fonte: www.cpesp.org.br

VINACC reúne equipes de trabalho durante almoço de confraternização

A VINACC promoveu neste sábado (10/03), um almoço de confraternização do qual participaram mais de 50 pessoas, entre elas supervisores e coordenadores de equipes, palestras e eventos paralelos, envolvidos na organização do 14ª Encontro para a Consciência Cristã, realizado em fevereiro último.

Na ocasião os Pastores: Euder Faber - Presidente da VINACC e Diretor Geral do Encontro Para a Consciência Cristã; Valberto Cruz, Coordenador geral do evento; e Jânio Alves, responsável pela Supervisão do Encontro, fizeram os agradecimentos pela cooperação das equipes e enfatizaram a importância dos trabalhos realizados, que culminaram com o sucesso do Encontro.

Um dos momentos mais marcantes da confraternização foi quando o Pr. Antônio Valério, vice presidente da VINACC, citou uma frase do Missiólogo Patrick Johnston antes da oração de agradecimento, que diz: "Quando o homem trabalha, o homem trabalha. Quando o homem ora, Deus trabalha”. Em seguida o almoço foi servido e os presentes desfrutaram momentos de comunhão e unidade.


Da Redação

Foi realmente um momento maravilhoso. Pude rever velhos amigos e conversar sobre vários assuntos. Além disso, contemplar as belezas naturais do Muncípio de Lagoa Seca foi um presente do Senhor.

Ah, ia esquecendo. A comida estava simplesmente demais!


Para a Diretoria da VINACC, 14º Encontro foi o melhor de todos


A diretoria da VINACC se reuniu neste sábado (10/03), na sede da entidade, com o objetivo de avaliar o trabalho realizado antes, durante e depois do 14º Encontro para a Consciência Cristã, realizado no período do último carnaval.

Ao final dessa avaliação, concluiu-se que o evento deste ano foi o melhor de todos eles: Mais turistas, mais igrejas envolvidas, qualidade do louvor e o conteúdo das mensagens noturnas e dos estudos dos seminários e encontros paralelos.

Da reunião participaram os pastores: Euder Faber Guedes Ferreira (presidente), Antônio Valério Monteiro (vice-presidente), Gomes Silva (Diretor Financeiro), Silvio Rocha (Diretor Secretário), evangelista Neusivan Marques (Diretor de Relações Públicas), pr. Valberto Cruz (Coordenador), e o pr. Jânio Alves (Supervisor Geral do evento).

Os olhos da VINACC estão voltados a partir de agora para 2013. A instituição, com a graça de Deus, já iniciou os trabalhos de planejamento visando à edição de 15 anos, que acontecerá entre os dias 06 e 12 de fevereiro. A primeira definição da diretoria foi o tema, que está baseado no texto de Romanos 12.2: “E não vos conformeis com o mundo”.