HISTÓRIA

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Quando duas mães se encontram...

...a emoção é redobrada

Pr. Gomes Silva

Tinha acabado de entrevistar a primeira-dama do município de Campina Grande e secretária de Interiorização e Ação Governamental do Governo do Estado, Ana Cláudia Nóbrega, na saída do amplo salão de festas do Garden Hotel, quando chegou a jornalista Patrícia Alves, uma das cabeças pensantes do portal Paraibaonline.com.br. E as duas iniciaram um diálogo pra lá de interessante e emocionante.

Ana Cláudia, mãe de dois filhos, e Patrícia, grávida pela primeira vez. Você já imaginou o grau da conversa entre as duas? Imagino. Eu, uma jornalista, que acompanhava Patrícia, e uma assessora de Ana Cláudia, apenas contemplávamos aquele bate-papo de duas mães amorosas.

Dos lábios de Ana Cláudia, as doces palavras que ratificam o que é ser mãe. Para ela, ser mãe é abdicar-se de ser mulher, de ter uma vida própria e restar-lhe apenas preocupação! Mas ao mesmo tempo este prazer único e indescritível, talvez por isso só as mulheres possam ser mãe, devido sua sensibilidade e capacidade de entrega.

Experiente no assunto, Ana Cláudia expressava a importância de ser mãe enquanto Patrícia, com olhar alegre, quase vai às lágrimas ao falar do que sentia quando a criança (Pedro) se mexia em sua barriga. A primeira-dama se emocionou e confessou: tenho que parar senão vou chorar.

Naquele instante, pensei cá comigo. Que lindo essa cena. Duas senhoras ligadas por um mesmo sentimento: amor pelos filhos. Esse amor que faz a mãe esquecer a espera de nove meses e as dores que sente na hora do parto. Que emoção. Lembrei-me de há 23 anos quando fiquei à porta da sala de parto do Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, em Picuí, esperando minha querida Eliza “ganhar” nosso primeiro filho: Sterphanyohanson.

Quase de lágrimas nos olhos, Ana Cláudia se despede de todos nós. Patrícia vira-se pra mim e continua a conversa, agora, falando de como tudo acontecera. Ela me afirmou que seu filho é uma bênção dada por Deus já que não podia ter filho, conforme assegurara os médicos que a assistiram. “Pastor, esse filho é um milagre de Deus na minha vida”, confessou.

Sinceramente, leitor, fiquei impactado com a simpatia de Ana Cláudia e seu emocionalismo ao referir-se ao “ser mãe”; e com a alma alegre de Patrícia e sua forma de gratidão a Deus pelo presente: chamado Pedro (eita Pedrinho, você nem sabe que uma galera numerosa lhe espera ansiosamente!).

Parabéns a Patrícia e a seu esposo, o também jornalista Marcos Vasconcelos (TV Paraíba). Que Pedrinho venha trazendo muita alegria, proporcionando, assim, cada vez a felicidade do estimado e querido casal. E que possamos nos reunir num grande culto de louvor e adoração a Deus.