PARANÁ

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Agenda do Pastor Gomes

AGOSTO - 2008

02 – Reunião com líderes nas Malvinas – Campina Grande/PB

03 – Prega na 1ª Igreja Batista nas Malvinas, dirigida pelo pastor Roberto Silva – Campina Grande/PB

08 – Santa Cruz de Capibaribe – PE

10 – Prega no Culto de Missões, da Igreja Assembléia de Deus (missão), dirigida pelo pastor Ourinho – Campina Grande/PB

Dias 25, 26 e 27 – Participa do 1º Congresso de Pastores Evangélicos da Paraíba – Primeira Igreja Batista de João Pessoa – PB.

Dia 31 - Prega no Culto da Família, da Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo, no Presidente Médici, em Campina Grande. Pastor: Marcelo Holanda.

Contato:
ministrodoreino@gmail.com
(083) 88780109 ou (083) 3342 4654

Pastor Gomes Silva nesta terça na Igreja Congregacional El-Shaddai

O pastor Gomes Silva, atualmente dirigindo a Igreja Batista Independente em Parnaíba-PI, estará nesta terça-feira (17/06) pregando no Culto das Senhoras (19h30min) na Igreja Congregacional El-Shaddai, em Parnaíba. A igreja é dirigida pelo pastor Eduardo.

Na última quarta-feira (11/06), o pastor Gomes Silva ministrou a Palavra de Deus no Culto da Conquista, da Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo, também em Parnaíba, que é pastoreada pelo jovem pastor Jean. Na ocasião, duas jovens entregaram suas vidas a Cristo Jesus.

Em agosto, o pastor Gomes Silva estará pregando em várias igrejas no Estado da Paraíba.

________________________
Se o amado pastor pretende levar o pastor Gomes Silva para proferir palestra ou pregar a Palavra de Deus em sua igreja, não tem haverá nenhum problema. Consulte a sua agenda!

ministrodoreino@gmail.com ou entre em contato pelos telefones: (083) 8878 0109 ou (086) 3323 6444 / 9422 5124

domingo, 15 de junho de 2008

Contradições do laicismo

Olavo de Carvalho

A moral laica do mundo burguês reconhece e até proclama com orgulho “científico” sua própria relatividade, em teoria. Mas nenhuma ordem social pode contentar-se com uma obediência relativa, que desembocaria fatalmente no conflito geral e no caos. Daí a distinção prática, tipicamente moderna e burguesa, entre moral privada e ordem pública. A primeira pode multiplicar-se em variações infinitas, desde que não perturbe a segunda. É a informalidade da escolha moral, limitada pela formalidade estrita da ordenação jurídica.

Esse arranjo de ocasião disseminou-se tão universalmente que adquiriu foros de sabedoria eterna e imagem por excelência da “normalidade”, ao ponto de que já ninguém percebe o que ele tem de instável e problemático; e, não o percebendo, tem de improvisar hipóteses rebuscadas para explicar por uma sucessão imaginária de acidentes as crises e percalços que um exame sério deveria ter revelado à primeira vista como desenvolvimentos lógicos e inevitáveis de contradições iniciais não conscientizadas em tempo.

De um lado, aquela distinção constitutiva do Estado laico foi estabelecida como ato de uma minoria revolucionária contra um consenso anterior fundado na homogeneidade moral da sociedade cristã. Uma vez vitorioso, o Estado laico passa a corroer necessariamente o que possa restar dessa homogeneidade, que para ele representa a origem mesma de toda obstinação “reacionária” erguida contra sua obra modernizante. Dissolvida pouco a pouco a unidade moral do povo, a única maneira de evitar a autodestruição da sociedade pelo caos é transferir para a esfera jurídica os mecanismos reguladores antes operados pelo simples automatismo das tradições arraigadas no senso comum. O que era obediência espontânea torna-se assim controle estatal forçado. Na proporção mesma do sucesso obtido pelo Estado leigo em seu esforço de “modernização”, o número, a complexidade e a abrangência dos controles jurídico-burocrático-policiais vão crescendo, avançando para dentro de todos os campos da existência social e invadindo por fim a vida privada e até a intimidade dos pensamentos, regulando a linguagem, a educação doméstica, etc. Tão logo deixa de ser uma promessa e se torna uma realidade, aquilo que surgiu sob o pretexto de resguardar a liberdade individual revela ser um mecanismo opressivo incomparavelmente mais exigente do que a velha autoridade religiosa jamais teria sonhado ser.

A essa primeira contradição soma-se outra pior. Não é possível controlar a sociedade sem regulamentar a economia. À medida que os controles morais embutidos na cultura do velho regime cedem sua autoridade ao aparato judicial, burocrático e policial, amplia-se na mesma medida a intervenção do Estado na economia. O estatismo econômico indefinidamente expansionista é inerente, portanto, à dialética do Estado leigo. Mas este não se impôs justamente mediante a promessa de resguardar a liberdade econômica? Sim. O que não se deve é confundir as intenções declaradas do discurso ideológico com a fórmula política substantiva cuja implantação elas legitimam. A contradição pode escapar até mesmo aos mais sinceros propugnadores da nova política, mas, que ela existe, existe. O moderno Estado leigo pode, com a maior sinceridade do mundo, prometer a liberdade econômica – o que ele não pode é realizá-la, a não ser de maneira capenga, permanentemente ameaçada pelo avanço da mentalidade socialista, que a expansão mesma do laicismo oficial fomenta.

Não é coincidência que o país que defendeu com mais eficácia a liberdade econômica tenha sido justamente aquele que só adotou o laicismo como mecanismo secundário de autocontrole do próprio Estado, sem a ambição de fazer dele um princípio regente de toda a vida social e política, antes conservando vivo e embutindo em suas instituições o máximo que podia das antigas tradições religiosas. Muito menos é coincidência que, hoje em dia, aqueles que desejam radicalizar o princípio laicista, expelindo a religião da vida pública, não sejam de maneira alguma amigos da liberdade econômica, mas todos, em mais ou em menos, adeptos do intervencionismo estatal – socialistas confessos ou enrustidos.

Fonte: Diário do Comércio (editorial), 13 de junho de 2008
Enviado pelo Pastor Euder Faber - Presidente da VINACC

sábado, 14 de junho de 2008

Meditação

"O homem sábio, na tempestade, ora a Deus, ñ para q fique segurodo perigo, mas para q seja libertodo medo. É a tempestade dentrodele q o põe em perigo e ñ atempestade do lado de fora."

Então clamam ao SENHOR na sua angústia; e ele os livra das suas dificuldades. Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as suas ondas. Então se alegram, porque se aquietaram; assim os leva ao seu porto desejado.
Salmo 107: 28 – 30

Enviada pela irmã Édina - Petrolina-PE
(Muito obrigado, minha irmã Édina. Deus sabe todas as coisas!)

O que é a Dislexia?

Dislexia, dificuldade na aprendizagem ou dificuldade de aprendizagem? Nem uma nem outra. É mais fácil conceituá-la através do que não é do que a definir pelo que é. Com toda a certeza não é um problema de inteligência, tão pouco uma deficiência visual ou auditiva, muito menos um problema afetivo-emocional. Então o que é?

Dislexia é uma dificuldade específica de linguagem, que se apresenta na língua escrita. A dislexia vai emergir nos momentos iniciais da aprendizagem da leitura e da escrita, mas já se encontrava subjacente a este processo. É uma dificuldade específica nos processamentos da linguagem, para reconhecer, reproduzir, identificar, associar e ordenar os sons e as formas das letras, organizando-os corretamente, sendo proveniente das funções corticais familiares.

É certamente um modo peculiar de funcionamento dos centros de linguagem, mas não é uma doença neurológica. É freqüente encontrar-se outras pessoas com dificuldades semelhantes nas histórias familiares.

O importante é aceitar-se a dislexia como uma dificuldade de linguagem que deve ser tratada por profissionais especializados. As escolas podem acolher os alunos com dislexia, sem modificar os seus projetos pedagógicos curriculares. Procedimentos didáticos adequados possibilitando ao aluno vir a desenvolver todas as suas aptidões, que são múltiplas. Vale relembrar que os disléxicos estão em boa companhia, junto a Einstein, Agatha, Christie, Hans Christian Andersen, Nelson Rockefeller e Tom Cruise, entre muitos.
Fonte: tirado da internet (sem autor)

Tratamento de alcoólatra deve envolver cuidado com a família

Joseane de Souza
Psicóloga

A valorização da família nos processos terapêuticos dos indivíduos é um procedimento conhecido pelas igrejas cristãs, que normalmente entendem que o sofrimento afeta a coletividade. Uma pesquisa desenvolvida pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), confirma esse princípio e sugere que mulher e filhos também devem ser tratados quando o homem apresenta problemas com o álcool. A terapia com a família é uma sugestão apontada na conclusão da tese de doutorado, desenvolvida pela psicóloga Joseane de Souza.

Para fazer sua análise, a autora do estudo entrevistou três membros – pai, mãe e um dos filhos na faixa etária entre nove e onze anos – de quatorze famílias atendidas em serviços públicos de saúde para tratamento de alcoolismo na cidade de Guarapuava, Paraná. Ela percebeu que nesses núcleos familiares, a relação entre mães e filhos apresenta mais afetividade do que na relação entre essas mulheres e seus maridos ou dos filhos com os pais.

Numa entrevista sobre a tese divulgada este ano pela USP, Joseane explica que “a relação afetiva entre mãe e filho, nesta faixa etária, tem sido positiva, pois quanto mais afetividade existe, menos sinais de depressão e problemas de comportamento a criança apresentava. Por outro lado, a literatura mostra que, nas famílias alcoolistas, os filhos mais próximos das mães acabam auxiliando-a no cuidado com o pai e os seus irmãos. O fato de assumir responsabilidade da qual ele ainda não está preparado pode predispô-lo para distúrbios psicológicos na vida adulta”.

Teoria sistêmica

O pano de fundo teórico da pesquisa é a Teoria Sistêmica da Família, desenvolvida por Salvador Minuchin, que observa as relações entre a ajuda profissional a um membro da família e mudanças desencadeadas nos demais. Assim, a pesquisa de Joseane aponta para a necessidade do tratamento se estender a todas as pessoas da família alcoolista. “Constatamos que há uma repetição no padrão comportamental dessas famílias: a maioria desses pais e dessas mães apresenta um histórico de alcoolismo na família de origem”, afirma a pesquisadora.

Alguns efeitos do alcoolismo na família, segundo a pesquisa, são sinais de depressão nas mães, que acabam sobrecarregadas. “Muitas eram as provedoras da casa, pois o marido estava desempregado”, explica Joseane. Outra constatação do estudo é a dificuldade dos pais falarem sobre os sintomas de depressão e rememorar relações traumáticas com a família de origem. A pesquisadora ainda sugere que, nestes casos, os filhos devem ser acompanhados até por volta dos 15 anos, quando inicia o processo de individualização. O acompanhamento das crianças e adolescentes pode evitar o desenvolvimento do alcoolismo na fase adulta.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Sociedade Em Foco

ANIVERSÁRIO
Ontem foi o aniversário da minha querida Emanuela Sakarov (foto ao lado da mãe Eliza). Graças a Deus ela recebeu inúmeras visitas de membros da Igreja Batista Independente em Parnaíba e de pessoas amigas da cidade.
A comemoração foi simples, porém em meio a um jantar ao melhor estilo paraibano.

EM ALAGOA GRANDE
Por falar em aniversariante quem estará mudando de idade no próximo dia 18 (junho) é a querida Janaína Geminiano de Albuquerque. Natural de Alagoa Grande-PB, ela certamente será muito felicitada pelo vasto círculo de amizades e pelos seus pais: Marlene e “seu” Neco, e pelos irmãos: Janicléa, Janileide e Odilon.

Ainda em Alagoa Grande, Luzia Chaves da Silva, aniversariou no último dia 5. Foi uma festança ao lado do filho George e da nora Janice, e de amigos.
A todos vocês os nossos parabéns!
A saudade de vocês me levará a Alagoa Grande em breve.

CASAMENTO
Este ano veio mesmo para ficar marcado na vida de alguns irmãos nossos lá na Paraíba. Na virada do ano casou Janaina, lá em Alagoa Grande; depois foi a vez de Adson com Tamirys; a minha cunhada Elizaneide com Emanuel (lá em Picuí); e de Jéssyka, filha do pastor Sidney Nunes; e estamos nos preparando para os casórios de Raquel com Betoven, além de Raissa, filha do pastor Ronie Batista. Lá em Fortaleza (CE), a campinense Analice se prepara para casar com Buriti no final do ano. O casamento acontecerá em Campina Grande. Vou estar lá!

E as novidades não param por ai. Parece que mais um casamento vai pintar no pedaço ainda este ano. E agora dentro de nossa própria casa. Tô ficando velho, Araújo Neto – rsrsrssr!

Não há dúvida: 2008 é um ano casamenteiro.

TAVINHO MIRANDA
O querido cronista social, Tavinho Miranda, um dos mais conceituados na Paraíba, está se preparando para realizar mais uma grande promoção de glamour na Rainha da Borborema. Deverá acontecer nos salões luxuosos do Restaurante Picanha 200, ali no início da Rua Manoel Tavares, na saída de Campina Grande para o Brejo, contando com a presença da fina flor da sociedade serrana.

Kátia Virgínia e Gabmar Cavalcanti serão as atrações musicais.
Agradeço o convite.


EM PICUÍ
Com o nosso retorno à Paraíba, certamente estaremos em breve revendo familiares e amigos em Picuí ao mesmo tempo em que colocaremos os assuntos em dia.

Por falar em Picuí a “briga” pela Prefeitura promete ser uma das mais acirradas este ano na Paraíba.
Gomes é franco atirador na corrida sucessória de Buba, que tentará a reeleição. Mas o ex-prefeito garante que dessa vez não tem pra ninguém. Enquanto isso o jornalista Araújo Neto corre contra o tempo para garantir uma vaga no Legislativo Mirim. Contudo, primeiro eles têm que garantir candidatura na convenção municipal de seus partidos.
Vamos nessa, minha gente!

SHOW DE COBERTURA
A direção da Rádio Cenecista de Picuí, da qual tenho o prazer de ser um de seus fundadores (entenda, inicialmente como zelador e posteriormente como operador de áudio e locutor-apresentador), prepara uma grande cobertura jornalística das eleições que se aproximam. A equipe contará com J. Tavares, Francisco Araújo, Jair Gomes e Ailton Barbosa além de técnicos e plantonistas.

Além do embate em Picuí a emissora acompanhará tudo que irá acontecer nas cidades do Curimataú: Frei Martinho, Nova Palmeira, Pedra Lavrada, Cuité, Nova Floresta, Barra de Santa Rosa e Baraúna.


DECEPÇÕES EM PARNAÍBA
Aqui em Parnaíba-PI, a população continua decepcionada. Sabe com que? Com o Parnaíba Esporte Clube, desclassificado logo na fase classificatória para as finais do Campeonato Estadual. Em Campina Grande, raposeiros e trezeanos são apaixonados pelos seus times, mas os daqui vão mais além. Incrível. Idolatria pura! A desclassificação foi há mais de um mês, mas os torcedores não se cansam de comentar o fiasco. Eles não se conformam com o que aconteceu.

A outra decepção é com o prefeito José Hamilton. Como não sou daqui, fico por fora. Infelizmente a cidade é grande, mais de 150 mil habitantes, mas sente a falta de indústrias e de fábricas para empregar a tantos que estão sofrendo com o desemprego. Mas o problema não é de agora. José Hamilton está na Prefeitura há quatro anos e a cidade existe há décadas convivendo com o descaso de muitos que passaram anteriormente pela administração municipal.

MUDANÇAS NA RB
Fui informado pelo pastor Euder Faber, presidente da VINACC, que a Rádio Borborema realmente passou por grandes mudanças. A começar pelo nome. Passou de Rádio Borborema para Rádio Clube Borborema, além das novas instalações, coisa de primeiro mundo.

Fico feliz em saber que os Associados em Campina Grande estão crescendo. Aliás, tive o prazer de apresentar programas esportivos ali ao lado de amigos como Romildo Nascimento, Gutemberg Simões, Manoel Batista e tantos outros, ao final dos quais (sempre às segundas-feiras) era me concedido pelo menos cinco minutos para falar da palavra de Deus.

E volto, se assim Deus me permitir, aos microfones da Rádio Clube Borborema a partir de agosto para apresentar o programa Consciência Cristã em Foco.

É FILOSOFIA?
Quando alguém deixar um lugar e pessoas com lágrimas nos olhos é porque alguma coisa boa ficou do seu proceder – pastor Gomes Silva.

POESIA (eu de novo)
Caminhando e cantando eu vou
Como os que na palavra se esmeram
Levando a mensagem que me salvou
A tantos que sem vida me esperam


Pastor Gomes Silva é jornalista profissional (DRT/PB nº 1.048) e coordenador de Comunicação da Visão Nacional Para a Consciência Cristã – VINACC; e Especialista em Comunicação Educacional pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB.
__________________
Se você tem algo que possamos divulgar em nossas colunas online pode enviar para: pr.gomessilvapi@gmail.com ou pode ligar para (86) 3323 6444.

Permissividade de Deus

PERMISSÃO DE DEUS
Nada se faz sem a permissividade de Deus. Por mais que os cientistas da linhagem contrária se limitem em dizer que tudo tem que ser provado pela ciência em detrimento da fé e filósofos com a mentalidade iluminista afirmem que o homem tem o pensamento livre, porém obtendo conhecimento apenas por intermédio da razão humana, a verdade é essa: Tudo que acontece, acontece por causa da permissão de um ser supremo: O criador.
Por isso o crente deve dizer sempre: Se Deus quiser farei isso ou aquilo.

FRASE INSPIRADA
Está no livro Ensaio Apologético, página 23: O ser humano que segue inflexivelmente a busca da razão em direção ao seu fim é ateu ou, na melhor das hipóteses, agnóstico.

RECLAMANDO DE DEUS - I
Quando Deus mandou Moisés e Arão tirarem o povo do Egito em direção à terra prometida, os israelitas murmuraram dos dois, afirmando: Vocês (Moisés de Arão) nos trouxeram a este deserto para fazer morrer de fome toda esta multidão (Ex 16:3b). Só que, com essa postura, os israelitas estavam reclamando de Deus, pois foi Ele quem determinou a viagem pelo deserto.

RECLAMANDO DE DEUS – II
Deus ouviu as reclamações dos israelitas e não deixou faltar comida, calçados etc. mandou maná, cordonizes para os alimentar e água para “matar” sua sede. Contudo, os israelitas, teimosos e rebeldes, continuavam murmurando, pensando em voltar para o Egito.

HOJE NÃO É DIFERENTE!
Muita gente, já convivendo com o evangelho há anos, reclama do Senhor quando o sapato começa a apertar. E como os israelitas que saíram do Egito, os de hoje logo pensam em desistir, afirmando: Quando eu não era crente a minha vida não tinha tantos problemas. Tinha, sim! O que acontecia é que a cegueira espiritual era tão grande que não se dava conta da magnitude do problema.
Mas eu tenho um conselho: Não voltes para o Egito. Se com Deus você acha que está difícil, imagine sua vida sem a direção divina. Será um inferno. Com certeza!

ACONTECEU EM PARNAÍBA
Em Parnaíba, interior do Piauí, acontece cada coisa inacreditável. Recentemente, uma igreja fez consagração, vigília e tudo que tinha direito, pedindo a Deus para tirar um determinado pastor de outra igreja. De ministério diferente!
A justificativa era a de que o pastor não merecia estar passando pelas humilhações e sendo perseguido pelos próprios membros da igreja que estava dirigindo.
E tem isso no meio evangélico? Que coisa!

SER PASTOR...
...É o título do livro do pastor Pedro Mendes, que está à venda pela Editora Batista Independente. Li o livro e pude tirar muitas lições para a minha vida ministerial. É um tratado excelente sobre a vocação pastoral, embasada na vasta experiência que o autor possui na área.
Aos meus colegas pastores, a indicação. Façam como eu: Leia o livro Ser Pastor e aprendam com a experiência de quem já está calejado com o ministério do bem cuidar.

A Editora Batista Independente lançou também “Mulheres e Suas Experiências com Deus”, mas ainda não o conheço. Pelo título, uma boa pedida! (pedidos: editora@cibi.org.br ou 19 – 3296 1560).

DE MADRUGADA TAMBÉM
Semeia pela manhã a tua semente e à tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará – Eclesiastes 11:6. Eu acrescento ainda: De madrugada, como agora, também podemos semear a preciosa da Palavra de Deus através de reflexões.
Aliás, tem ovelha que chega à casa do pastor às 7 ou 8 horas e o encontra dormindo. E, curioso, pergunta: dormindo a esta hora pastor? Mas dificilmente pergunta a que horas ele foi dormir. Engraçado!
Essas ovelhas nem sabem que existem pastores que gastam tempo na meditação, estudo da palavra e outras coisitas mais justamente para lhes dar uma boa alimentação no momento da pregação ou da ministração de um estudo.

MINHA GRATIDÃO
Concluo a coluna de hoje agradecendo aos pastores Marcos Damião, Marcelo Holanda, Ronie Batista e Sidnei Nunes, da Igreja O Brasil para Cristo; Jorge Noda, da Igreja Presbiteriana do Brasil; Jamilson Silva, da Igreja do Nazareno; Ivandro Costa, da Igreja Batista Nacional; Átila Vieira e Everaldo Trajano, da Igreja Batista Independente Getsêmani; e Gilberto Abrantes, da Igreja Batista Betel; o irmão Márcio Nunes, da Igreja Evangélica Congregacional El-Shaddai, todos lá em Campina Grande-PB, e tantos outros amigos espalhados pelo Brasil, a exemplo de Carlos Alberto, em São Paulo, o paraibano Marinaldo, radicado no Rio de Janeiro, e o irmão Adão, em Goiânia (GO), que tem nos abençoado com o envio de bíblicas e harpas cristãs.

Obrigados a todos pelas orações a Deus intercedendo por mim e a minha família, aqui em Parnaíba-PI. Em breve estaremos de volta à Rainha da Borborema. Se esta for mesmo a vontade de Deus.

O meu amor seja com todos os (leitores desta coluna) em Cristo Jesus – 2 Co 16:24.

Pastor Gomes Silva é jornalista profissional (DRT/PB nº 1.048) e coordenador de Comunicação da Visão Nacional Para a Consciência Cristã – VINACC; e Especialista em Comunicação Educacional pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Cruz, Credo, Celso de Mello!

Percival Puggina

Assisti boa parte dos votos proferidos pelos senhores ministros do STF sobre as células-tronco embrionárias. Não houve muitas divergências entre eles, convictos, quase todos, da importância da decisão e da magnitude da causa. As duas exceções correram por conta da ministra Ellen Gracie e do ministro Celso de Mello. A ministra votou ao final da primeira sessão, logo após o pedido de vistas formulado por Menezes Direito. Com meia dúzia de palavras, disse que acompanhava o relator. Definitivamente, não deu qualquer valor a um tema importantíssimo, cuja legislação comparada, entre diversos países, reconhece ao embrião humano um status distinto e superior àquele atribuído às coisas.

Já o ministro Celso de Mello preferiu juntar sua voz, desde o píncaro da magistratura nacional, ao coro dos que, na planície da santa ignorância, recusam direito de expressão, nas questões de Estado, a quaisquer posições inspiradas em doutrinas ou filosofias de base religiosa. Cruz, credo, doutor! E aí, como ficam 95% dos brasileiros que, com maior ou menor fundamento, crêem em Deus e assumem, como base para suas posições e ações, conceitos provenientes dos Dez Mandamentos e do ensino de alguma religião?

Segundo o nobre ministro, o sujeito investido em funções de Estado, precisa deixar embaixo da cama, no âmbito mais recôndito do próprio ambiente privado, todos os valores morais e princípios que possam provir de alguma crença ou com ela guardar semelhança. Na prática, somente ateus, vagando no éter da falta de convicções, pendurados apenas nessa fonte de conhecimento e verdade que é a matéria bruta, têm o direito, segundo o ministro Celso de Mello, de abrir a boca em questões de Estado. Esquece-se o ministro de que ele mesmo, ao empregar o conceito de dignidade da pessoa humana, incorreu triplamente no erro que reprova porque: 1º) “pessoa” é um conceito nascido em berço cristão; 2º) “pessoa humana” é uma expressão que só se justifica para quem admite a existência de “pessoa divina” caso contrário é redundância; e 3º) “dignidade da pessoa humana” é conceito eminentemente cristão, seja na origem, seja na melhor definição.

Até um embrião congelado entenderá que se a tese do ministro Celso de Mello for válida, toda condenação ao terrorismo, à tortura, ao assassinato, ao roubo, à calúnia, à mentira, ao desrespeito aos pais, e ao vasto universo das perversidades seria inaceitável pela mesma razão. A moral cristã também as reprova, assim como reprova o aborto e a manipulação de embriões humanos. A separação entre Igreja e Estado, por ele invocada, tem sentido diverso e superior. Significa, por exemplo, que o Estado não impõe obrigações de caráter religioso e que as religiões não impõem deveres ao Estado. E, no caso examinado pelo STF, significa que, tendo a manipulação de embriões humanos sido considerada constitucional, o preceito sobre o assunto entra em vigor. E ponto final.

O ministro Celso Mello não esconde o viés totalitário de quem deseja recolher o Direito Natural e o pensamento cristão a um campo de concentração. Ali, devidamente amordaçados, ficaríamos sob jugo dele e de outros sacerdotes do ateísmo, com as conseqüências que já se instalam sob nossos olhos.

por Percival Puggina

O autor é arquiteto, político, escritor e presidente da Fundação Tarso Dutra de Estudos Políticos e Administração Pública. puggina.org