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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Projeto Vista Margarida traz coleção de roupas inspiradas na história de Margarida Maria Alves


Nesta quinta-feira (27/07), será lançado em Campina Grande o Projeto Vista Margarida, um espetáculo intermídia de teatro contemporâneo, que traz uma coleção de roupas baseada na história da sindicalista Margarida Maria Alves. O evento acontece no Teatro Municipal Severino Cabral, a partidas das 19h, e conta com a participação da cantora Sandra Belê, da ciranda do quilombo Caiana dos Crioulos e dos bailarinos do projeto Homens na Dança.

A líder sindical paraibana foi assassinada na porta de casa, em 1983, por um matador de aluguel. Três meses antes de morrer na frente do marido e do filho, em um discurso de comemoração pelo 1° de maio (Dia do Trabalhador), ela disse que “é melhor morrer na luta do que morrer de fome”.

Hoje, 32 anos depois de sua morte, as palavras de Margarida ainda ecoam entre as mulheres trabalhadoras rurais e dão força para a luta diária por representatividade e melhores condições de trabalho e de vida no campo.

Outra frase famosa do mesmo discurso, “da luta eu não fujo”, está gravada em umas das paredes da antiga casa de Margarida Alves, que se transformou em museu em 2001. Na construção simples, uma geladeira azul que foi da camponesa ainda está guardada.

Nos quatro cômodos da casinha de fachada amarela também estão à vista documentos da época em que Margarida liderava o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, atas de reuniões, instrumentos usados pelos trabalhadores no corte da cana-de-açúcar para as usinas, fotos e objetos pessoais: uma camisa branca com bordado de flores, os óculos, o chapéu usado por ela quando visitava os trabalhadores na roça e uma bolsa.


Por: Gomes Silva
Fotos: Ascom

Fonte:
Ascom
http://www.revistaforum.com.br

Líder radical muçulmano vai visitar o País, mas senadora protesta pelo povo brasileiro


A cada dia os brasileiros se veem mais próximos dos radicais muçulmanos, que prega intolerância religiosa, sobretudo contra judeus ou qualquer outra pessoa que siga Jesus Cristo. Isso se deve ao fato de as fronteiras terem sido abertas e a facilidade concedida para que os estrangeiros entrem no mais sem maiores exigências.

Esta semana deve desembarcar em São Paulo O iraquiano Mohsen Araki, considerada uma estrela do islã xiita. Dono do título de aiatolá, ele faz parte do círculo mais próximo líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, de quem é amigo pessoal desde a juventude. Ele vai palestrar em mesquitas e instituições patrocinadas pelo governo do Irã no Brasil. No sábado dia 29, ele proferirá uma palestra no evento “Os Muçulmanos e o Enfrentamento ao Terrorismo Radical”, no Novotel Center Norte (SP). Uma ironia por Araki ser conhecido justamente por pregar a violência contra o que ele define como inimigos do islã.

Mas quem pensa que os brasileiros vão ficar calados, está enganado. A jornalista e senadora Ana Amélia Melo (PP-RS), protestou contra a vinda ao Brasil de desse aiatolá ligado ao terrorismo. Ela ressaltou As manifestações desse líder radical, “que oprime as mulheres e as minorias de seu país, persegue opositores, apoia organizações terroristas e prega o ódio contra o Estado de Israel”.

Veja abaixo o protesto da senadora Ana Amélia, que ela postou nas redes sociais contra a vinda ao Brasil do aiatolá Mohsen Araki, ligado ao terrorismo:
“A visita ao Brasil do aiatolá Mohsen Araki, representante de um fundamentalismo religioso retrógrado, que se impõe pelo ódio a outras religiões e às liberdades individuais e que se coloca na contramão dos valores da sociedade contemporânea, merece nosso protesto.

As manifestações desse líder radical, que oprime as mulheres e as minorias de seu país, persegue opositores, apoia organizações terroristas e prega o ódio contra o Estado de Israel, precisam ser combatidas. A sua presença em nosso país, neste momento, é injustificável, pois se trata de um radical extremista que, nos temas internacionais, defende posições opostas à política pacifista defendida, historicamente, pelo Brasil.

Diante da campanha antissemita do indesejável visitante, é importante lembrar que um gaúcho teve papel destacado na formação do Estado de Israel, um país com democracia plena. Foi Osvaldo Aranha que, ao assumir a presidência da Assembleia Geral da ONU, em 1947, conduziu as articulações que resultaram na criação do estado judeu. Visitei recentemente Israel e pude constatar o grande desenvolvimento social, político e econômico, com destacado protagonismo em ciência e tecnologia.

Note-se, também, o esforço de muitos líderes em busca da paz no Oriente Médio. As atitudes e as declarações de Mohsen Araki em nada contribuem para esse esforço. Ao contrário, acirram ânimos e provocam retrocesso no que já foi conquistado com sacrifício e muito sangue derramado”.

A agência internacional EFE destacou a ação da Conib e da Fisesp para deixar as autoridades brasileiras cientes desta questão.

O anfitrião do aiatolá Mohsen Araki no Brasil é o xeque iraquiano Taleb Khazraji, do Centro Islâmico no Brasil, outra figura ligada ao Hezbollah na América Latina. Khazraji foi citado nas investigações do atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita (AMIA), em Buenos Aires como sendo um dos interlocutores dos terroristas que explodiram a entidade em 1994.


Por: Gomes Silva
Fontes:
http://www.gazetadopovo.com.br
http://www.conib.org.br
Foto: Arquivo da Senadora