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sábado, 1 de julho de 2017

Proibido de realizar manifestação em locais de trabalho, Sindicomerciários se junta a outras categorias


Os dirigentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e do Sindicato dos Comerciários de Campina Grande e Região, se concentram durante toda esta manhã e início da tarde desta sexta-feira (30), na Praça da Bandeira, onde várias entidades realizaram a manifestação em defesa dos direitos e da democracia, ocorrida em todo o Brasil.

Por conta da decisão judicial, a CTB e o Sindicato dos Comerciários, principais organizadores do movimento, não promoveram ações nos locais de trabalho na cidade, para sensibilizar a categoria a aderir à greve geral, entretanto, os diretores das duas entidades se juntaram a outras categorias na manifestação realizada na Praça da Bandeira, onde os representantes do Comitê Contra a Reforma da Previdência e os articuladores da Frente Borborema em Defesa dos Direitos e da Democracia, mostraram coragem, ousadia e resistência denunciando os prejuízos da contrarreforma para os trabalhadores.

Apesar da chuva constante, a manifestação na Praça da Bandeira chamou a atenção das pessoas e contou com grande participação dos trabalhadores e aposentados, que pararam para assistir as apresentações culturas ( música e dança) e aos discursos dos sindicalistas protestando contra o governo “Temer”. As atividades ocorreram de forma pacífica, sendo encerradas com uma quadrilha junina que teve como tema principal  “Xau Temer”.

O presidente do Sindicato dos Comerciários, José do Nascimento Coelho, disse que apesar de não ter conseguido à adesão da categoria em função da Liminar concedida a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o dia de luta foi positivo, uma vez que “mostramos a necessidade dos trabalhadores se manifestarem contra a destruição da CLT, da Previdência Social  e o fim da justiça do trabalho”, enfatizou.

A paralisação em todo o país foi organizada pelas centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Nova Central, Força Sindical, Intersindical, CGTB, CSB, CSP-Conlutas) e entidades dos movimentos sociais. O objetivo era envolver os trabalhadores em mais uma mobilização nacional contra as reformas trabalhista e previdenciária, medidas estas que acabam com os direitos e destrói o futuro da nação, além de representarem o mais sério golpe aos direitos e conquistas da classe trabalhadora já observado em toda a história do Brasil, conforme entendem as centrais.

Texto: Sindicomerciários
Foto: Ascon