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sábado, 8 de abril de 2017

Mais uma delação premiada que vai incriminar o ex-presidente Lula


A cada dia que passa encurta o caminho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das gradas da carceragem federal. Para desespero dele e de seus aliados, o empresário Eike Batista entregou ao Ministério Público um breve resumo do que pretende delatar.

Nesse resumo, ele afirma que pagou 2,5 milhões de reais como propina ao ex-presidente Lula, em troca de facilidades junto à Sete Brasil. Para muita gente “Sete Brasil” é uma frase de efeito. Mas é um caso real. Ela é uma empresa brasileira de investimentos criada em 2010, no Rio de Janeiro (último ano dos dois governo de Lula como presidente do Brasil) e especializada em gestão de portfólio de ativos voltados para a exploração na camada pré-sal.

O modelo de negócios adotado está sempre associado a parcerias estratégicas com empresas especializadas e experientes na operação de ativos, cuja propriedade é compartilhada entre a Sete Brasil e cada um de seus parceiros.

A Sete Brasil possui 28 contratos de afretamento de longo prazo firmados com a Petrobras (“Contratos de Afretamento”), representando mais de US$ 89 bilhões de receitas em contratos firmados (backlog), com vida útil, em média, de 14,5 anos, sem considerar a possibilidade do pagamento adicional de bônus por performance e do exercício das cláusulas de renovação de prazo em cada um dos 28 Contratos de Afretamento A Sete Brasil tem como acionistas a Petrobras, BTG Pactual, Bradesco e Santander e fundos de pensão.


Gomes Silva

Fontes: Veja e Sete Brasil