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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

JESUS NÃO É CABO ELEITORAL NEM LEGITIMA CANDIDATURAS

Gomes Silva

Mais um processo eleitoral está chegando ao final. Neste domingo (2/10) eleitores de  5.570 municípios brasileiros vão às urnas eleger os novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores para os próximos quatro anos de mandato. Eles carregam a desconfiança de milhões e a dúvida de milhares de representados. Isto porque, muitos deles já enfrentaram pleitos como este, porém entre o discurso de campanha e o que fizeram na prática, passou longe da expectativa do eleitorado. E nesse emaranhado de postulantes estão aqueles que se dizem ser representante do povo cristão, mas tem os mesmos procedimentos de quem nunca foi declarou seguidor de um credo religioso.

Como se sabe, em boa parte dos municípios diversos candidatos conseguiram junto ao TSE uma liminar que lhes permitiram entrar na disputar por um dos cargos públicos já elencados, uma vez que no passado exerceram idêntica responsabilidade e cometeram atos que desabonaram sua administração.  Mesmo assim, tentam conquistar a confiança do eleitorado. Já em outros municípios a desconfiança paira sobre candidatos que nunca foram "nada". Eles entraram ao pleito deste ano cheios de promessas, porém não passam de “crias” de oligarquias, que se revezaram no poder durante décadas, porém não deixaram saudade para seus munícipes. O que tende mesmo a prevalecer é o voto em candidato "Ficha Limpa" e que tenha sido atuante em administrações anteriores.

E, no meio dessa desconfiança o que menos importa é a filosofia dos partidos em disputa. Em cada Município sempre estão presentes siglas da "Direita" e da "Esquerda" e pouquíssimas pessoas conhecem a filosofia da sigla nem procura saber de seus candidatos qual o seu juízo de valor de temas importantes como "aborto", "casamento de pessoas do mesmo sexo", "ideologia de gênero", "escola com partido", "descriminalização da maconha". Só que, por conta da ingenuidade de alguns, existe candidatos assegurando que são contrários a tudo que for prejudicial à população. No entanto, isto fica apenas na teórica, pois, na prática, comungam com os mesmos pensamentos dos “caciques” partidários e da filosofia adotada pela sigla que lhe concedera o direito à candidatura.


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