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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Associação Americana de Pediatras garante: Ninguém nasce com gênero, mas com sexo

ENTIDADE AMERICANA CHAMA ATENÇÃO DE EDUCADORES, LEGISLADORES, PAIS E MÉDICOS PARA REJEITAREM TODAS AS POLÍTICAS QUE CONDICIONAM AS CRIANÇAS A ACEITAREM COMO NORMAL UMA VIDA DE PERSONIFICAÇÃO QUÍMICA E CIRÚRGICA DO SEXO OPOSTO

No Brasil, existe uma campanha desenfreada no que diz respeito ao combate e desigualdade de gênero nas escolas (ideologia de gênero ou melhor dizendo, a Ideologia da Ausência de Sexo), conforme exigências do Plano Nacional de Educação (PNE) junto aos Planos Estaduais e Municipais. As discussões se intensificaram desde que, em junho de 2014, foi instituído o prazo de um ano para que estados e municípios aprovassem documentos para sua educação nos próximos dez anos. Contudo, faz parte desse projeto do PNE a sexualidade humana, sendo um dos pontos propagado a inexistência de sexo definido no nascimento; que a puberdade é uma doença; que meninos e meninas estão confusos quanto ao sexo, entre outros pontos defendidos por alguns professores, que afirmam que é necessário estabelecer estratégias para que a igualdade de gênero possa estar presente no currículo e no planejamento pedagógico da unidade educacional.

Contudo, esse ponto de vista dos defensores desse projeto do PNE foi rechaçado pela Associação Americana de Pediatria. O presidente Michelle A. Cretella, M.D., escreveu sete conclusões acerca da Ideologia de sexo, chamando a atenção de “educadores e legisladores para rejeitarem todas as políticas que condicionam as crianças a aceitarem como normal uma vida de personificação química e cirúrgica do sexo oposto. São os fatos, e não a ideologia, o que determina a realidade”. A mesma nota tem ainda as assinaturas de Quentin Van Meter, M.D., Vice-Presidente da Associação Americana de Pediatras Endocrinologista Pediátrico, Paul McHugh, M.D., Professor Universitário de Psiquiatria da Universidade Johns Hopkins Medical School, detentor de medalha de distinguidos serviços prestados e ex-psiquiatra-chefe do Johns Hopkins Hospital.

Eis os oito pontos analisados com muita precisão pela Associação de Pediatras Endocrinologista Pediátrico:

1. A sexualidade humana é um traço biológico binário objetivo: “XY” e “XX” são marcadores genéticos de saúde, não de um distúrbio. A norma para o design humano é ser concebido ou como macho ou como fêmea. A sexualidade humana é binária por design, com o óbvio propósito da reprodução e florescimento da nossa espécie. Esse princípio é evidente em si mesmo. Os transtornos extremamente raros de diferenciação sexual (DDSs) — inclusive, mas não apenas, a feminizarão testicular e hiperplasia adrenal congênita — são todos desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são justamente reconhecidos como distúrbios do design humano. Indivíduos com DDSs não constituem um terceiro sexo.

2. Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. Gênero (uma consciência e percepção de si mesmo como homem ou mulher) é um conceito sociológico e psicológico, não um conceito biológico objetivo. Ninguém nasce com uma consciência de si mesmo como masculino ou feminino; essa consciência se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de desenvolvimento, pode ser descarrilada por percepções subjetivas, relacionamentos e experiências adversas da criança, desde a infância. Pessoas que se identificam como “sentindo-se do sexo oposto” ou “em algum lugar entre os dois sexos” não constituem um terceiro sexo. Elas permanecem homens biológicos ou mulheres biológicas.

3. A crença dele ou dela de ser algo que não é indica, na melhor das hipóteses, um pensamento confuso. Quando um menino biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente saudável acredita que é um menino, existe um problema psicológico objetivo, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado como tal. Essas crianças sofrem de disforia de gênero (DG). Disforia de gênero, anteriormente chamada de transtorno de identidade de gênero (TIG), é um transtorno mental reconhecido pela mais recente edição do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-V). As teorias psicodinâmicas e sociais de DG/TIG nunca foram refutadas.

4. A puberdade não é uma doença – e os hormônios que bloqueiam a puberdade podem ser perigosos. Reversíveis ou não, os hormônios que bloqueiam a puberdade induzem a um estado doentio — a ausência de puberdade — e inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança até então biologicamente saudável.

5. Cerca de 98% dos meninos e 88% das meninas confusos com o próprio gênero acabam aceitando o seu sexo biológico depois de passarem naturalmente pela puberdade, segundo o DSM-V.

6. Crianças que usam bloqueadores da puberdade para personificar o sexo oposto vão requerer hormônios do outro sexo no fim da adolescência. Esses hormônios (testosterona e estrogênio) estão associados a riscos para a saúde, o que inclui, entre outros, o aumento da pressão arterial, a formação de coágulos sanguíneos, o acidente vascular cerebral e o câncer.

7. O índice de suicídio é 20 vezes maior entre adultos que usam hormônios do sexo oposto e se submetem a cirurgias de mudança de sexo – inclusive nos países mais afirmativos em relação aos chamados LGBTQ, como a Suécia. Que pessoa compassiva e razoável seria capaz de condenar crianças e jovens a esse destino, sabendo que, após a puberdade, cerca de 88% das meninas e 98% dos meninos vão acabar aceitando a realidade com boa saúde física e mental?

8. É abuso infantil condicionar crianças a acreditarem que uma vida inteira de personificação química e cirúrgica do sexo oposto seja normal e saudável. Endossar a discordância de gênero como normal através da rede pública de educação e de políticas legais servirá para confundir as crianças e os pais, levando mais crianças a serem apresentadas às “clínicas de gênero” e aos medicamentos bloqueadores da puberdade. Isto, por sua vez, praticamente garante que essas crianças e adolescentes vão “escolher” uma vida inteira de hormônios cancerígenos e tóxicos do sexo oposto, além pensarem na possibilidade da mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu corpo quando forem jovens adultos.

Em assim sendo, cai por terra essa visão de que a pessoa nasce sem sexo definido e que muitos meninos e meninas estão vivendo confusos quanto a sua sexualidade o que tem motivado um grande número de suicídio. A Associação Americana de Pediatria explicou o que muitos aqui no Brasil já sabiam, “que ninguém nasce com gênero, mas com sexo”.


Redação: Gomes Silva
Fonte:  www.sinepe-sc.org.br
Foto: Google imagens