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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

INSTRUÇÕES DE JESUS PARA A LIDERANÇA

Texto: Mateus 28:20
Pr. Gomes Silva

Introdução
Depois de ressuscitar ao terceiro dia, claro, após a sua crucificação, Jesus Cristo apareceu aos seus discípulos no Monte da Galiléia e ali formatou a Grande Comissão, para dá continuidade ao ministério Dele aqui na terra.
Contudo, Cristo sabia que seus discípulos encontrariam muitas dificuldades para edificar o Reino Eterno no meio de um povo duro de coração, fechado para ouvir a verdade e perverso para com os seus seguidores, como aconteceu com Estevão (Atos 7). Já vislumbrando o futuro, Jesus passou todas as instruções de como a obra seria feita e, ao mesmo tempo, encorajou-os a não retroceder.
Só que naquele momento alguns o adoraram, porém houve dúvida na vida de outros ali presentes (versículo 17). Jesus, então, se levanta e diz: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra”. Em seguida, passou as instruções:

1. Jesus comissiona seus discípulos
Assim, a partir daquele instante, os seguidores de Jesus Cristo tinham a missão de alcançar as nações com a sua palavra = mensagem de salvação (v. 19).
Foram onze apóstolos que receberam essa instrução, já que Judas já não fazia mais parte do grupo após a sua morte. O que perguntam é razão pela qual não havia mulher na Grande Comissão. Porque essa missão é específica para aqueles onze homens enquanto as mulheres cumpririam outras atividades como a de servir. Além disso, em lugar algum está explícito o ministério pastoral feminino. Nem por Cristo e muito menos por seus discípulos.

2. Jesus orienta-os a fazerem a missão de forma correta (vs. 19-20)
a) Ide e fazei discípulos de todas as nações
Não há lugar especial para se pregar o evangelho. Em qualquer local pode-se propagar a mensagem de Salvação em Cristo Jesus, nosso único salvador (Atos 4:12).
Aqueles que ouvirem atentamente a pregação do evangelho, adquirirá fé para a salvação (Romanos 10:17) e entregará sua vida a Cristo (Salmos 37:5) e passará a ser filho de Deus (João 1:12), a ser uma nova criatura e a ter uma nova vida (2 Coríntios 5:17).

b) Fazei discípulos de todas as nações
A missão dos discípulos não era apenas pregar, mas fazer dos transformados pela Palavra mediante o trabalhar regenerador do Espírito Santo, verdadeiros seguidores do Rei Eterno. Esse trabalho foi árduo, porém os frutos foram muitos e ainda hoje os de melhor qualidade continua se reproduzindo por este mundo a fora.
Assim como os discípulos contemporâneos de Cristo enfrentaram diversos obstáculos para cumprir o seu IDE, os de hoje estão na mesma situação. E o grande problema está dentro da própria igreja. Pastores dedicam tempo no aprendizado, faz grandes esforços para instruir, educar e capacitar com a palavra de Deus (2 Timóteo 3:16-17), porém somente uma minoria (a “mínima da mínima”) ainda consegue encontra um tempinho (e tem que ser logo) para ir a uma escola bíblica. E muitos querem ser consagrados sem a devida instrução, contrariando a instrução de Paulo ao jovem Timóteo (2 Tm 2:1-2).

c) Os salvos em Cristo devem ser batizados em nome da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo (v. 19)
Todas as pessoas que entregam suas vidas a Jesus, O Cristo Redentor, e confia Nele (Salmo 37:5), precisa passar pelo batismo nas águas. Esse batismo serve apenas como um testemunho público, quando o batizando estará dizendo para o mundo e para Satanás, que é vencedor em Cristo Jesus (Romanos 8:1-2). Ele é diferente do batismo realizado por Jesus Cristo, com a marca do Espírito Santo e do fogo (Mateus 3:11). Esse é o que salva (Marcos 16:15-16).
Mas, para ser batizado, o novo convertido deve ser instruído primeiramente pela palavra de Deus através do discipulado sistemático (Mateus 28:20). Infelizmente, em muitas comunidades, uma pessoa entrega-se a Cristo num domingo e no outro já está cantando, pregando e até assumindo liderança sem nunca ter passado pelo discipulado sistemático. Ou seja, não há um cuidado ou responsabilidade por parte da liderança no cuidado a essa ovelha. Ensinar é uma das prerrogativas para todo aquele que pensa em ser um obreiro operoso na Casa do Senhor.

d) Por que o discipulado é obrigatório?
Porque ele é mandamento de Jesus Cristo: “ensinando-lhes a obedecer a todas as coisas que vos ordenei” (versão Almeida Século 21).
Com essa ordem, os discípulos deveriam ensinar os convertidos a obedecer a todas as coisas que Cristo havia ordenado. Pedro dá ênfase a essa ordem do Senhor quando diz: “Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (...)” (2 Pedro 3:18a).
E como é que uma pessoa vai crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo? Conhecendo a Palavra de Deus na qual está edificada a casa do homem prudente (Mateus 7:24-25).

3. Jesus promete segurança aos seus servos
Ao instituir a Grande Comissão, o Senhor Jesus sabia, de antemão, que os discípulos encontrariam inúmeras circunstâncias doloridas e traumáticas por conta da rejeição e perseguição advindas daqueles cujos corações estariam longe da presença Dele.
Então, Cristo os tranqüilizou dizendo: “Estou convosco todos os dias, até a consumação dos tempos” (Mateus 28:20b). Que promessa maravilhosa!
Através do apóstolo João (16:33), Jesus Cristo vai mais além quando diz: “Eu vos tenho dito essas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo tereis tribulações (aflição, dor, tristeza, angústia e tantas outras coisas, acréscimo meu), mas não vos desanimeis! (tende bom ânimo, em outras versões). Eu venci o mundo” (versão Almeida Século 21).
Então, querida liderança, suporte as aflições e as agruras do dia a dia, sabendo que maior é Aquele que está contigo do que aquele que vive se levantando contra seu trabalhar, utilizando como seta até mesmo alguém que esteja ao teu lado no Ministério. Saiba que a tua prestação de conta será feita a Deus, o mesmo que te chamou, comissionou e capacitou para a grande missão de pregar e cuidar das ovelhas Dele. Por isso, “sede firme e constante, sempre atuante na Obra do Senhor, sabendo que nele o vosso trabalho não é inútil” (1 Coríntios 15:58).

Conclusão
Desta forma, podemos afirmar que Jesus Cristo jamais abandonou o homem. O homem é que, por causa de seus próprios desejos, decide não entregar-se ao Senhor ou, muitos que, depois de um tempo servindo ao Reino de Deus, resolvem desertar-se para outros caminhos cujo final está longe da presença do “Grande-Eu-Sou”.
Por isso, Cristo instruiu seus apóstolos da Grande Comissão afirmando que estaria com os eles (hoje, pregadores do evangelho), até os fins da terra.
Essa promessa de Jesus é como se estivesse dizendo hoje ao líder cristão: Você não pode desanimar diante dos obstáculos, pois estou vendo o seu sofrimento diante das injustiças, muitas das vezes, praticadas contra ti dentro de sua própria comunidade. Mantenha-se firme e cumprindo o que determinou o Senhor em seu inspirado evangelho o qual “é útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para instruir na justiça; a fim de que homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” – 2 Timóteo 3:16.








PMDB não pose ser acusado de traidor

Gomes Silva - Jornalista
 
Após o PMDB-PB ter anunciado apoio à candidatura a reeleição do governador Ricardo Coutinho, começou outra guerra pelas redes sociais, sobretudo pelo Facebook. É incrível como as pessoas julgam um fato sem noção exata da contextualização política em nível nacional. As críticas a José Maranhão, Veneziano, Vitalzinho & Cia foram feitas sem nenhuma análise abalizada, ou seja, feitas sem sentido.


Mas, para tudo que estou lendo e ouvindo tem uma explicação. É o que vou tentar passar para meus leitores internautas. Se é que tem alguém que leia o que escrevo sem paixão e sem cor partidária. Até porque fiquei fora da atual eleição.


Quando terminou o primeiro turno, dava-se como certo por alguns eleitores que os peemedebistas rumariam à casa do clã Cunha Lima no bairro do Alto Branco em Campina Grande. Chegaram a criar matérias e comentários através dos quais se dizia que Maranhão já havia decidido apoiar Cássio C. Lima antes do anúncio oficial do partido no tocante ao seu apoio neste segundo turno.


Só que muitos esqueceram que o governador Ricardo Coutinho não esperou a decisão nacional do seu partido, o PSB, derrotado com Marina Silva, e tão logo fora encerrada a apuração no Estado, anunciou imediatamente o seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff e deixou todos os peemedebistas numa “saia justa”.


Como o candidato a vice-presidente na chapa de Dilma é Michel Temer, do PMDB, os paraibanos não tiveram outra escolha a não ser optar pelo apoio a Ricardo Coutinho, único a oferecer, agora, palanque para Dilma-Michel Temer. Aí surgiram as polêmicas. Muitos eleitores – sem pensar racionalmente -, chegaram a dizer que Maranhão traiu os eleitores. Mas traiu como? Traição seria, sim, se os peemedebistas apoiassem Cássio, adversário do PMDB no que tange a conjuntura política nacional com Aécio Neves, do PSDB.


Com essa posição firme de Ricardo Coutinho, em apoiar Dilma, o atual vice-presidente da República, Michell Temer (muitos nem sabiam desse detalhe), amanheceu quarta-feira na Paraíba, dia do anuncio do seu partido no Estado sobre quem apoiaria no segundo turno. A conversa foi rápida e sem muita lengalenga.


Penso que foi mais ou menos assim: Michell Temer chegou e disse para a galera: Vamos ficar sem palanque na Paraíba? Vamos perder pra nós mesmos? Vamos abandonar o barco na reta final? Vocês vão me deixar só? E ninguém teve outra alternativa a não ser optar pelo apoio a Ricardo Coutinho. Sobre os acordos aí são outros 40, passando por secretarias e o comando do Legislativo Estadual (tudo isto é o que eu penso, não conversei com nenhum dos que lá estiveram presentes, ou seja, é uma interpretação pessoal).


A zanga dos eleitores do 45, no entanto, é porque eles davam como certa à adesão do PMDB à candidatura de Cássio Cunha Lima, o que acabou não acontecendo, tornando-se frustrante para os peessedebistas, pois veem, sim, maior probabilidade de Ricardo Coutinho acertar uma primeira no Segundo Turno com a energia positiva recebida do PMDB.


Agora, tinha algum peemedebista querendo apoiar Cássio? Claro. E não era apenas uma liderança. Eram muitas. Todavia, em muitos casos, quem determina é Executiva Nacional.


A “briga” é boa, mas precisamos racionalizar nossas opiniões. A paixão política e a cor partidária não podem sobressair às amizades, destruindo-as por causa de um posicionamento contrário ao nosso. Não. Todos tem os mesmos direitos de escolher seu candidato e votar conscientemente em quem achar melhor. Mesmo aqueles que já tenham sido eleitos.