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quinta-feira, 27 de março de 2014

Olhe para nós...


A frase acima é parte do versículo 6, do capitulo 3, do livro dos Atos dos Apóstolos. Mas transmite uma grande lição de vida para todos nós, porque mostra o caráter e o testemunho de João e Pedro, visto em suas palavras quando eles subiam para a oração da hora nova.

Se você ler todo o texto: Atos 3:1-10 entenderá que Pedro e João eram homens de oração (v. 1), homens com autoridade (v. 6), homens ousados (v. 7), mas eram também homens de um grande testemunho (v. 4).

É sobre testemunho que quero falar (escrever). “Olha para nós”. Você já parou alguma vez na vida para analisar a profundidade dessa frase? Precisamos ver, primeiro, que Jesus nos comissionou para sermos suas testemunhas (João 15.27; Atos 1.8). Cada crente deve testemunhar de Cristo. Testemunhar é falar do que Cristo fez por nós e pregar Sua mensagem (Atos 10.39-42). Também é dar o exemplo de uma vida cristã. É mostrar ao mundo que fomos transformados por Cristo.

Todavia, têm aquelas pessoas que são “testemunhos de vida”. Ou seja, pessoas que tem uma vida que serve de espelho, de exemplo para outras pessoas. Quando João disse: “Olha para nós”, estava dizendo, basicamente, “nós somos diferentes”, como diferentes devem ser todos aqueles que dão um passo para o Senhor, cuja vida deve ser uma carta aberta e escrita pelo Espírito Santo (2 Coríntios 3:2-3). Paulo, ao escrever a Timóteo, disse: “Torna-se padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” – 1 Timóteo 4:12.

Só que, infelizmente, tem gente que é um “tristemunho”, uma vergonha para o evangelho de Jesus Cristo. Não devemos dar escândalo ou ser motivo de tropeço para quem quer que seja (1 Coríntios 8.9; 10.32,33; Romanos 14.13; 2 Coríntios 6.3; Filipenses 1.10). O testemunho de uma vida transformada muitas vezes fala mais alto que a pregação do evangelho. “O que você faz soa tão alto que não ouço o que você diz”. Os descrentes não lêem a Bíblia. Eles preferem olhar primeiro o testemunho daqueles que se dizem crentes.  O próprio Pedro orienta as mulheres a se esforçarem para ganhar seus maridos pelo seu procedimento (1 Pedro 3.1-2).

O homem e a mulher de Deus devem andar de conformidade com o evangelho de Cristo, dignamente (Romanos 13.13; 2 Coríntios 8.21; Filipenses 1.27; Colossenses 1.10; 2.6; 1 Tessalonicenses 2.12; 4.1,11,12; 1 Pedro 2.12), diante de Deus e dos homens, a fim de que Deus seja glorificado em nós.

Eu te pergunto: você tem sido um testemunho de vida? Um referencial entre os seguidores de Jesus Cristo? Se pedisse a alguém para olhar para você, o que essas pessoas veriam? Um homem compromissado com a Palavra de Deus, obviamente a sua praticabilidade? Um medroso, um anônimo seguidor de Cristo? Um péssimo exemplo, daqueles que o povo do “mundo” pergunta: Esse tal é crente?

Se você anda contramão da vontade e determinação de Deus, comece a mudar seus conceitos e a reconhecer a necessidade de um nascimento verdadeiro, da água e do Espírito.

Mas, pelo menos reflita nas palavras de João: “Olha para nós”.

Deus te abençoe!

O que está acontecendo à igreja evangélica?

Pr. Gomes Silva


O Brasil é um país rico. Todos nós sabemos disso. Contudo, a má distribuição de renda, o afrouxamento moral, a falta de segurança, os escândalos na administração pública e as pizzas mantidas no Congresso Nacional deixam o país numa situação vexatória, principalmente quando outras nações lhe olham às vésperas de grandes eventos esportivos, reunindo atletas de todos os continentes. Os pressentimentos negativos têm suas justificativas. Uma delas são as “mortificinas” noticiadas constantemente pela chamada grande Imprensa Brasileira. Isso preocupa o mundo.

Mas tudo isto está inserido nas Escrituras. No livro de Oséias, no Antigo Testamento, capítulo 4, versículos de 1 a 2, diz: “Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel; pois o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. Só prevalecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar, e o adulterar; há violências e homicídios sobre homicídios”.

Mas, apesar de propagar seu afastamento desse mundo tirano que se opõe a Deus e a sua palavra, a igreja (ekklesia) evangélica, a brasileira, também enfrenta uma crise sem precedência, sobretudo no aspecto teológico-administrativo. Essa conjuntura é inegável. O evangelho deixou de ser exercitado na sua essência para dá lugar a uma mensagem sem vida e regulada pelo “tudo pode”, pelo “não-pode-mexer”, pelo “faz-de-conta”, por um culto gospel gripado (sem expressão espiritual). O problema é tão sério que uma das frases mais ouvidas em algumas comunidades evangélicas descompromissadas com a verdade sobre o Reino de Deus, é: “tudo é relativo”.






quarta-feira, 26 de março de 2014

AQUI A GENTE RESPIRA POLÍTICA e DÁ NO QUE DÁ!

Pr. Gomes Silva

Por mais de vinte e cinco anos convivi com a política partidária entre as cidades de Picuí, Frei Martinho, Baraúna e Campina Grande. Ou como locutor ou como metido a estrategista político.  E nunca vi um povo mais apaixonado por política do que o paraibano. Lembro-me da antiga Arena, MDB, PDS, PFL e por aí vai, com suas cores tradicionais disputando o voto numa época que se usava o lápis para escrever os números e depositá-los numa urna, diferentemente do que acontece hoje.

Por que somos tão apegados à política? Vejo que mudaram os partidos para PMDB, PSDB, DEM, PT, PL etc, mas a paixão continua. O caso é tão sério que termina um pleito eleitoral hoje e no dia seguinte, antes mesmo dos vitoriosos assumirem seus cargos, já tem gente fazendo prognósticos para a próxima eleição.

Isso, fora o moído da Imprensa, que passa o tempo todo levantando as possibilidades, que renderão discussão um bom tempo. Depois, pensa-se em outras situações. E assim vamos entrando e saindo anos e mais anos carregando a paixão pela política, defendendo, sempre um determinado candidato, mesmo aqueles que já passaram pelo Executivo ou Legislativo e não fizeram valer a confiança do eleitorado.

O que me impressiona não é o fato de o paraibano, como todo brasileiro em si, gostar da política partidária, mas a paixão por candidatos que outrora não honraram a fidúcia dos que o elegeram.

O “amor” à política no Estado foi para outro extremo. O da pressão psicológica para que acontecesse o rompimento da aliança entre pessoas e não de partidos (pois sigla partidária, aqui na Paraíba, não significa muita coisa!), ou seja, entre o senador Cássio Cunha Lima e o governador Ricardo Coutinho. Isso vinha acontecendo desde o momento que Ricardo ganhou de José Maranhão. Entre debates e programas políticos se dizia: “Esse rompimento acontece hoje, amanhã ou depois”. E deu no que deu.

Não sabemos se esse “moído” vai ter resultado satisfatório, ou seja, quem, entre RC e CCL, vai se sair melhor. Alguns aliados já sentem os prejuízos, a exemplo de Rômulo Gouveia (PSD), atual vice-governador. Ele não agüentou a pressão de correligionários e da Imprensa e declarou-se publicamente eleitor de Coutinho, pondo à parte de sua história pública uma amizade de mais de 20 anos com o clã Cunha Lima.

Longe desse imbróglio PSDB/PSB, o ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, pré-candidato do PMDB, continua visitando as bases eleitorais ligadas ao seu partido bem como de siglas que irão dá sustentação a sua campanha.

Não sabemos como será, pois, enquanto Ricardo Coutinho e Cássio Cunha Lima vão “brigar” para dividir as lideranças que lhes deram a vitória no último pleito para o Palácio da Redenção e Senado, respectivamente, o “Cabeludo” vai somando visando à corrida que vai começar para chegar ao Palácio da Redenção.

Será que o eleitor está entendendo alguma coisa?


Por enquanto é só. 

sábado, 15 de março de 2014

Jesus Cristo e o assédio moral

Bíblia diz que Deus (Espírito) se fez carne e habitou entre nós (João 1:14). Jesus Cristo, que é essa encarnação verbal (João 1:1), veio ao mundo com a mais importante missão de que possa ter conhecimento do Filho do Altíssimo: Salvar os pecadores arrependidos (Atos 3:19). Contudo, embora seja invocado como Senhor, Redentor e Salvador, Ele foi vítima de assedio moral igualmente ao que acontece a muitas pessoas, que são submetidas a constrangimentos em seu local de trabalho, em ambientes sociais ou habitar.

Antes, porém, temos o dever de explicitar um pouco (porque o assunto é muito vasto, principalmente quando se trata da aplicabilidade de sentenças, uma vez que no âmbito federal, o Brasil ainda não possui regulamentação jurídica específica com a assinatura do Congresso Nacional, mas podendo ser o assédio moral julgado por condutas previstas no artigo 483 da CLT.) o que é assédio moral, como se dá a sua concretização e os prejuízos psicológicos causados à pessoa afetada.  Muitos cometem esse pecado e não se dão conta de que estão extrapolando princípios éticos da boa conduta, da respeitabilidade e do domínio próprio (Gálatas 5:23).


Independentemente do sexo, assédio moral é um sentimento de ser ofendido, menosprezado, rebaixado, inferiorizado, culpabilizado, desacreditado diante dos pares, submetido a constrangimento e ultrajado por outra pessoa. É sentir-se um nada na vida, desvalorizado, inútil naquilo que faz.
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