HISTÓRIA

Páginas

sábado, 23 de março de 2013

Câmara dos Deputados: Uma casa sem ordem?

Gomes Silva – Jornalista

O Brasil é uma nação democrática a partir da Constituição Federativa, aprovada em 1988. Lembro-me que o povo lutou pelas Diretas Já, um movimento de reivindicações que pedia a volta das eleições diretas para Presidente da República. Não tenho dúvidas que aquele foi o maior movimento popular de nossa história política. Porque, quem não se lembra também das concentrações em praças e ruas, com as pessoas entusiasmadas participando de comícios e passeatas, na maioria das vezes, cantando o Hino Nacional? Infelizmente, a proposta de Emenda Constitucional Dante de Oliveira, nesse sentido, foi rejeitada pelo Congresso em 1984 para frustração dos que lutavam bravamente para alcançar esse objetivo. Todavia, os adeptos do movimento conquistaram uma vitória expressiva em janeiro do ano seguinte quando um de seus líderes, Tancredo Neves, foi eleito Presidente do País pelo Colégio Eleitoral. Naquele ano caia a Ditadura Militar no Brasil, que começara na década de 60 (do século passado). Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil, que veio apagar os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

Só que a tão propalada democracia ganhou fôlego, curvou-se para alcançar novos ares, mas não conseguiu alcançar os píncaros da vontade nacional. E hoje, para uns, ela se tornou um trauma. A questão é simples: No papel a Constituição é excelente. Contudo, a prática do que nela está contida é outra coisa. Não se vive a lei corretamente. Pois, se assim fosse, não a Carta Magna não estaria sendo vítima de tantas emendas constitucionais, penso eu, para favorecer alguns e não a todos.

Muitas coisas estão acontecendo no Brasil, porém, ferindo a Constituição Federal. Recentemente, na Câmara dos Deputados, o deputado federal Marcos Feliciano (que é de um partido cristão – PSC/SP) foi eleito democraticamente presidente da Comissão de Direitos Humanos daquele parlamento, um direito constituicional. Desde então, começou um movimento para tirá-lo do cargo. Essa agitação veio das bagunças promovidas pelas Paradas Gays (diferentemente do movimento das Diretas Já) e invadiu o Congresso Nacional com o aval de grande parte dos “senhores” parlamentares, que baixaram a cabeça, botou-a dentre as pernas, deixando seus lombos para serem pisados pelos homossexuais, que estão desmoralizando o País, começando pelos três poderes. Pelo menos no nome e na significação. Porque perderam a moral em suas decisões nefastas e opressoras à consciência dos cidadãos desta nação em detrimento de interesses de um grupo que, apesar de ser formado por cidadãos e cidadãs, infelizmente tem proporcionado mais escândalos e vergonha a este povo do que algo que mereça o respeito de todos nós.

É uma vergonha o que os homossexuais estão fazendo no Brasil, e o que é pior: Nas barbas dos “profetas” do engano, que estão metidos no Congresso Nacional, vestidos de roupas finas, paletós caríssimos e sapatos brilhosos (na condição de representantes do povo), porém sujas pelas manchas da conivência e pelo apoio às mentes insanas dos intolerantes.  

Para não correr o risco de um processo – porque tudo que se fala neste País sobre essa classe é tido como homofóbico e sujeito a processo, embora não tenho medo, pois estou amparado, isto sim, pela lei e não estou mentindo nem denegrindo a imagem de seu ninguém -, vou citar alguns pontos do artigo 5º, da Constituição da República Federativa do Brasil, que inicia afirmando: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes com os quais analisamos o caso Marcos Feliciano”:

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. (Os gays e alguns deputados estão forçando Feliciano a deixar o cargo para o qual foi eleito democraticamente. Eles estão corretos? Não. Eles cometem, assim, um ato de intolerância);

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante (A falta de ordem na Câmara Federal está proporcionando que um time de baderneiros adentre ao local de reunião da Comissão de Direitos Humanos simplesmente para bagunçar. Com isso, eles estão torturando o deputado, tratando-o desumanamente e humilhantemente);

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato (até hoje, o deputado Marcos Feliciano tem sido “apedrejado” com palavras de baixo calão pelo movimento gay simplesmente por suas convicções religiosas. Os baderneiros não têm deixado o deputado, sequer, dirigir as reuniões da comissão para a qual foi escolhido pelos próprios deputados. Eles entram – já é sinal de bagunça -, sentam na plenária, gritam, ofendem, falam mal e ninguém aparece para tomar uma providência);

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei (porque ele, na condição de pastor, tem se colocado contra o casamento gay, a liberação do aborto, princípios bíblicos, que até épocas recentes eram respeitados por aquela casa de representação da nação, que professa o nome do Deus da Bíblia, para quem a prática homossexual é abominação – Levítico 20:13 diz: “Quando também um homem se deitar com outro homem como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue é sobre ele”.. Em sua primeira carta aos Coríntios, capitulo 6, versos 9 e 10, ele escreve: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros(fornicadores), nem idólatras, nem adúlteros(relação sexual fora do casamento), nem efeminados, nem sodomitas (dois termos que estão relacionados a pessoas que trocam e corrompem os papéis e as relações normais entre homem e mulher), nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Como se vê pela Palavra de Deus – e não na dos gays -, se um homem fizer sexo com outro homem, ambos morrerão e, se não houver arrependimento, conforme Atos 4:12, infelizmente vai morar para sempre em tormentos).

O que dói na nossa visão consciente é que tudo se passa sem que os deputados, senadores (que integram o Congresso Nacional) e (e até os ministros do Supremo Tribunal Federal) nada fazem para coibir a fúria massiva dos homossexuais a todo e qualquer cidadão que a eles se opõe. Quando o cidadão fala verdades sobre a prática homossexual, salvaguardando os princípios morais dentro dos quais aprendeu a viver como cidadão, logo é tachado de homofóbico. Mas, os gays bagunçam, faltam com respeito ao senhor de bem, gritam, falam mal, ficam nus nas ruas, dão maus exemplos nas praças, invadem as salas do Congresso Nacional, dizem o que querem e ninguém neste País toma uma providência???!!!
Sinceramente, o legislativo nacional está sem ordem. Qualquer um pode entrar e fazer o que quiser. Principalmente se tiver um arco-íris estampado em suas vestes.