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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Céu e inferno não são ficção? Claro que não...

Infelizmente, por falta de conhecimento, muitos estudiosos estão afirmando que a Bíblia é apenas mais um livro para ser lido; outros afirmam que Céu e Inferno são fictícios
 
Pr. Gomes Silva
Cepea-PB

Muitas pessoas criam para si um mundo fictício, onde a imaginação dá o toque especial a sua "criatividade". Acreditam piamente na possibilidade de viver bem entre o real e o imaginário sem causar qualquer embaraço à sua vida. Entre essas pessoas se encontram alguns escritores, poetas, compositores e pintores etc.

Esses profissionais conseguem encontrar os mínimos detalhes na fértil imaginação algo satisfatório para compor verdadeiras obras de artes. Livros e mais livros com mensagens fictícias conseguem virar beste-seller, poemas e poesias são compostos na expectativa de despertarem o interesse de seus simpatizantes; já os compositores se apegam a detalhes circunstanciais da vida para atingir seus objetivos financeiros através da simetria de letras que atraiam cada público específico.

No entanto, o que se vê são intelectuais colocando frases relacionando o céu e o inferno a minúcias, consideradas pormenores, como se Céu e Inferno fossem algo criado pela imaginação humano. Ledo engano de quem pensa dessa maneira. Eles são reais e vão dividir o futuro eterno (criação minha) entre aqueles que morreram e morrerão com Jesus, O Cristo, e àqueles que optarem por não ouvirem a Palavra de Deus e muito menos seguir a Jesus, tendo-o como Seu Único Salvador.

A Bíblia é clara quando diz que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus", e mais "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, Nosso Senhor" (Romanos 3:23 e 6:23, respectivamente). Ou seja, todas as pessoas ao nascer, já vêm ao mundo em pecado e condenados à destruição eterna (exceção à criança durante o período de inocência). Só que, como o homem era (e é) incapaz de quitar sua dívida junto ao Senhor, Deus entregou seu Filho amado para morrer na cruz como forma de permitir ao pecador a oportunidade de voltar a ter comunhão real com Ele - O Todo-Poderoso.

Então a questão é: Céu é um lugar reservado para os que morrerem com Cristo Jesus enquanto que o Inferno é destinado ao Diabo, aos anjos caídos e a todos aqueles que um dia rejeitaram (e rejeitarão) o Evangelho, preferindo sua vida mundana, pecadora e fora da proteção divina.


É CORRETO A IGREJA SUSTENTAR SUA LIDERANÇA?

Pr. Gomes Silva
Presidente da CEPEA-PB

Até que ponto a igreja tem o dever de manter seu pastor? A principal resposta não pode vir de outra fonte a não ser da palavra de Deus, que "é útil para instruir (...)" (2 Timóteo 3:16-17).

A Bíblia mostra que o primeiro a ordenar o reconhecimento da igreja ao esforço do mensageiro do Senhor foi o próprio Jesus Cristo em Mateus 10:10 – "... Nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão; porque digno é o operário do seu alimento".

O apóstolo Paulo também se preocupava com o sustento de irmãos que viviam na missão de levar a palavra de Deus aos que precisavam ouvi-la. Por isso afirmou que em Gálatas 6:6 – "que, quem é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui". Ou seja, é dever de todos que recebem o ensino da Palavra de Deus ajudar a sustentar materialmente àqueles que lhes ensinam a palavra. Ao escrever a carta a Timóteo (1 Tm 5:18), Paulo diz que, "O trabalhador é digno de seu salário".

Já aos Coríntios, o apóstolo Paulo lembra o que disse Jesus em Mateus 10:10: "Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho" - I Coríntios 9:14.

Com base na Palavra de Deus, podemos assegurar que, aqueles que se dedicam à transmissão do evangelho, devem ser sustentados materialmente por aqueles que, desse trabalho, recebem bênçãos espirituais.

Infelizmente persiste em algumas comunidades cristãs a idéia retrógrada de que o pastor deve trabalhar para se manter. Concordo, sim, quando a igreja ainda não tenha alcançado um nível financeiro suficiente para arcar com as despesas de sua liderança.

Só que nessa condição, enxergo alguns problemas nessa igreja: 1) A igreja que tem um pastor trabalhando diariamente fora dela certamente não receberá uma boa alimentação. Mas por que? Porque ele não terá tempo suficiente para se preparar: orar, meditar, elaborar sermão e estudos, além de não ter momentos para visitar "ovelhas", programar atividades que venham edificar a igreja e a membresia; 2) Fica o pastor impossibilitado de prestar um atendimento espiritual de qualidade aos irmãos já que ele permanece a maior parte do tempo preocupada em cumprir com suas obrigações em seu local de trabalho, claro, fora da igreja.

Em assim sendo, a igreja que quiser sensibilizar o coração de Deus e navegar sob as ondas do amor deve cumprir a palavra de Deus. E essa mesma palavra assegura que o ministro é digno de seu sustento.

Então, vamos cuidar daqueles que dão o melhor de si para que as ovelhas do Senhor sejam alimentadas com uma alimentação de qualidade.