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sábado, 10 de dezembro de 2011

A família, a sociedade e a responsabilidade da igreja

A família é a base da sociedade. Essa frase, já virou jargão proferido por líderes religiosos, políticos e governamentais. Todos sabemos que a frase corresponde a uma verdade incontestável. Contudo, pouco se trabalha para que a família se estruture de modo a termos uma sociedade sadia e equilibrada. O resultado das famílias desestruturadas nós já conhecemos: divórcios, filhos desequilibrados, embates por bens, violência, crimes contra pais e avós, abortos, filhos drogados, tráfico de drogas, consultórios psiquiátricos lotados, meninos abandonados, e outras mazelas. A falta de família motiva os grandes problemas sociais em todas as cidades do mundo.


Vivemos uma realidade onde não só não se trabalha em prol do benefício das famílias, como podemos dizer que se trabalha contra ela. Políticos querem implementar um modelo de família diferente do que a palavra nos instrui, qual seja, homem, mulher e filhos. A tv com os seus programas de auditório, reality shows, filmes e novelas ensinam como normal, coisas como, adultério e mentiras. A novela das oito mostra que a traição pode até ser algo bem divertido e sem conseqüências.


A Palavra do Senhor nos diz que o mundo jaz no maligno de modo que não podemos esperar do mundo nada de bom no que diz respeito a princípios familiares.


A igreja precisa fazer a diferença, resgatando valores e princípios bíblicos capazes de fazer com que outras pessoas pensem e queiram seguir o nosso modelo familiar. Isso infelizmente não é o que vem ocorrendo não obstante ter aumentado significativamente o número de evangélicos em nosso país. Enxergamos o mesmo percentual de divórcio dentro e fora dos muros da igreja.


Vemos filhos infelizes em razão da ausência dos pais, que adotaram o mesmo paradigma do mundo com relação ao que é ser bem sucedido na vida. Ou seja, vale galgar o topo da pirâmide de qualquer forma, não importando as conseqüências que isso pode ter sobre aqueles que estão sobre a dependência deles.


Vêem-se mulheres solitárias não obstante rodeadas de maridos e filhos. Da mesma forma homens que se enclausuram em seus escritórios porque não têm prazer em voltar a casa porque lá não tem paz.


O egoísmo tem sido o grande pivô de destruição das famílias. Casamentos se acabam, irmãos se odeiam, filhos vão para longe dos pais porque cada um busca os seus próprios interesses.


Há na igreja visível um grande hiato entre o que se fala e o que se vive. O discurso nem de longe se aproxima do testemunho apresentado. Vêem-se pessoas capazes de recitarem salmos inteiros, mas que não são aquilo que o Mestre nos manda ser neste mundo caído: sal e luz.


Então tudo está perdido? Será que há esperança de mudança? Certamente sim, pois temos uma esperança que não morre.


Precisamos adotar um modelo familiar que provoque nos outros um sentimento positivo a ponto de quererem nos copiar. Mas, onde buscamos esse molde? Buscamos e encontramos na palavra do Senhor. Em cristo encontramos o padrão correto e eficaz.


Filosofia, psicologia ou auto-ajuda não são suficientes para transformar pessoas. Precisa-se menos dessas coisas nos púlpitos e mais da cruz de Cristo. Pregar a Cristo e este, crucificado e ressurreto é a solução para a sociedade em todo tempo e em todos os lugares. É o caminho para um caminhar e um viver diferente, pois foi Ele mesmo quem disse: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” João 7:38. Ocorre que, o “crer” somente vem pela pregação da Palavra do Senhor, conforme Romanos 10:17, in verbis” E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”.


Uma sociedade melhor, somente teremos quando a família voltar a ter o peso de outrora. Quando ela voltar a ser o que o ser humano tem de melhor. Para que isso ocorra necessário se faz que a palavra de Cristo volte aos púlpitos. A igreja tem grande responsabilidade nessa tarefa.


No amor de Cristo,

Pr. Silas Menezes - Igreja Cristã de Nova Vida

Fonte: ICNV