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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Educadora carioca critica líderes que não têm visão nem incentivam a educação bíblica em suas igrejas

Gomes Silva

A educadora carioca, Telma Bueno (foto), palestrante do II Seminário para Capacitação de Professores de Escola Bíblica Dominical – EDB, evento paralelo ao XII Encontro Para a Consciência Cristã, criticou duramente os líderes que perderam a “visão” do que é educação e à falta de incentivos para que professores adquiram mais conhecimento e melhorem o ensino na sala de aula.

Conforme Telma Bueno é grande o número de líderes sem visão para a educação bíblica. Em muitas igrejas existe sala para tudo, menos para a educação. Noutras igrejas tem sala para criança, simplesmente para que elas não perturbem os adultos.

- Esse é um dos problemas das igrejas aliados à falta de visão de líderes e a presença de professores com visão errada do que é educação bíblica – disse Telma Bueno.

Para a educadora, por menor que seja uma igreja, ela tem condição de oferecer pelo menos o mínimo para instalar uma escola bíblica. Basta o líder ter visão e incentivar os professores dando-lhe o conhecimento básico.

EVENTO - Sobre o Encontro Para a Consciência Cristã confessou que foi incentivada por amigas a não vir para Campina Grande, dizendo-lhe que deveria aproveitar as férias.

- Fui incentivada por amigas a não vir para o Encontro Para a Consciência Cristã. Aqui estou e não me arrependi. Realmente é algo inigualável -, disse Telma Bueno.

Pela segunda vez em Campina Grande (a primeira foi em 2007, para um treinamento na Igreja Assembléia de Deus Missão), Telma Bueno que seu desejo ao chegar ao Parque do Povo na tarde deste domingo (14) para ministrar a palestra “Ensinando e Evangelizando Adolescentes em Um Mundo Globalizado” foi que esse evento fosse realizado em sua cidade, o Rio de Janeiro-RJ.

- Como eu gostaria que a minha cidade tivesse um trabalho como este – disse Telma ao elogiar a organização do Encontro pelo suporte dado aos palestrantes, principalmente com data show e multimídia.

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Pr. Gomes Silva é jornalista e um dos fundadores da Consciência Cristã, que é realizada em Campina Grande-PB, durante o período do carnaval

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Consciência Cristã: Como tudo começou?

Pr. Gomes Silva

Hoje, um repórter do jornal associado Diário da Borborema, perguntava-me: Quem foram os fundadores do Encontro Para a Consciência Cristã? O meu coração ferveu, pois, até agora nunca tivemos a preocupação de levar a público quem, realmente, criou esse, que é o maior evento apologético da América Latina. Isto porque nunca demos destaque a esse detalhe, mesmo porque nunca houve o desejo de “aparecer” em cima desse megaevento.

Na realidade, o Encontro Para a Consciência Cristã foi idealizado (e realizado pela primeira vez em 1999), na mesa do Jornal Diário da Borborema, quando ali trabalhávamos como Editor de Esportes.

Cássio Cunha Lima, eleito prefeito de Campina Grande, fazia uma visita ao Diário da Borborema. E, naquela ocasião, tivemos a oportunidade de sentar à mesa: eu, ele e o jornalista Josusmá Barbosa, então editor do jornal. Foi quando lhe fiz vê que ele estava apoiando um outro evento, que só trazia prejuízos espirituais a Campina Grande e mostrei a realidade dos fatos. E Cássio, com um semblante meio apavorado com o que ouvira, disse:

- Meu irmãozinho (assim ele sempre se dirigia a mim, desde à época em que eu trabalhava na Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC, e ele deputado federal), eu sou o prefeito de todos os campinenses. Tenho que atender a todos.

Conversa vai conversa vem, Cássio lançou uma espécie de desafio.

- Meu irmãozinho, junte um grupo de pastores e criem um evento para refutar esse ao qual você se refere e eu ajudarei -, disse Cássio talvez sem pensar que diante dele estava um “um sem-juízo” e que aceitasse o desafio.

Começamos a trabalhar, mas sozinho ninguém vai a lugar algum. Foi quando procurei o meu pastor, à época, Ridalvo Alves da Silva, relatei a minha conversa com o então prefeito e ele topou fazer o encontro, faltando 25 dias para o início do carnaval. Depois de muita sondagem, chegamos à conclusão que deveríamos convidar o hoje pastor Euder Faber, que já fazia um trabalho de panfletagem na rua, evangelizando em períodos de grandes eventos na cidade. Ele topou e começamos o Encontro Para a Consciência Cristã tendo apenas 23 dias para trabalhar na montagem da estrutura. E como preletor, Ridalvo convidou o pastor Joaquim de Andrade – SP, e o pastor Jorge Issao Noda, então na Presbiteriana Central, para serem os preletores.

O evento cresceu e tivemos que criar uma entidade para administrar o encontro. Foi aí que surgiu a VINACC – Visão Nacional Para a Consciência Cristã, já no quarto encontro.

Daí por diante, o evento cresceu de forma muito rápida, a ponto de ter que realizá-lo no Parque do Povo, principal praça de eventos de Campina Grande. E hoje recebe um público circulante de cerca de 80 a 100 mil pessoas durante os sete dias de realização.

Essa é a história que marcou o início do maior evento apologético da América Latina da qual tenho a alegria de ser sido o seu idealizador, incentivado pelo então prefeito de CG, Cássio Cunha Lima.

Consciência Cristã: À disposição de todos

Pr. Gomes Silva

Será nesta quarta-feira (10), a abertura no Parque do Povo, em Campina Grande, de mais uma versão do Encontro Para a Consciência Cristã, o maior evento apologético da América do Sul. 33 preletores, 21 eventos paralelos, 91 seminários e mais sete grandes concentrações noturnas compõem a grade estrutural do encontro, que tem entrada gratuita.

O pastor Antônio Carlos, aquele mesmo que costumeiramente vai à Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, fazer seus protestos contra a violência na Cidade Maravilhosa, será o preletor de abertura do conclave evangélico.

As outras atrações são: A orquestra Átrios de Louvor e o Coral Silvino Silvestre, ambos da Igreja Assembléia de Deus, em Campina Grande, a cantora Lílian Paz, do Rio de Janeiro, e o cantor Cristiano Borges, de Campina Grande, serão as novidades musicais. Com um detalhe: Cristiano vai tocar o Hino Nacional no violão de seis cordas.

O Encontro termina na próxima terça-feira. Até lá milhares de pessoas deverão passar pelo Parque do Povo e participar das atividades que serão desenvolvidas, com destaque para a Ação Social e Cidadania com Cristo, Projeto Jonas, as concentrações noturnas e seminários.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A pescaria mais importante da minha vida

James P. Lenfestey

Ele tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais junto ao chalé da família, numa ilha no meio de um lago de New Hampshire.

A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas ele e o pai saíram no fim da tarde para pegar peixes-lua e percas, cuja pesca era liberada. O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo as ondulações se tornaram prateadas por causa do efeito da Lua nascendo sobre o lago.

Quando o caniço vergou, soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração enquanto o garoto habilmente arrastava o peixe ao longo do cais.

Finalmente, com muito cuidado, ele levantou o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, mas era um dos peixes cuja pesca só era permitida na temporada.

O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras para trás e para a frente sob a luz da lua. O pai acendeu um fósforo e olhou o relógio. Eram dez da noite – faltavam duas horas para a abertura da temporada. O pai olhou para o peixe, depois para o menino.

- Você tem de devolvê-lo, filho – ele disse.
- Mas, papai! – reclamou o menino.
- Vai aparecer outro peixe – disse o pai.
- Não tão grande como este – choramingou o filho.

O menino olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou barcos visíveis ao luar. Olhou novamente para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, o garoto sabia, pela clareza da voz do pai, que a decisão não era negociável. Devagar tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. A criatura movimentou rapidamente seu corpo poderoso e desapareceu. O menino desconfiou que jamais veria um peixe tão grande como aquele.

Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, aquele garoto é um arquiteto de sucesso em Nova York. O chalé de seu pai ainda está lá, na ilha do meio do lago, e ele leva seus filhos e filhas para pescar no mesmo cais.

E ele estava certo. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite, há tanto tempo. Mas ele sempre vê o mesmo peixe – repetidamente – todas as vezes que se depara com uma questão de ética. Porque, como seu pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado. Apenas a prática da ética é que é difícil. Agimos corretamente quando alguém está olhando? Nós nos recusamos a passar por cima de regras para conseguir entregar o projeto a tempo? Ou nos recusamos a negociar ações com base em informações que sabemos que não devíamos ter?

Faríamos isso se nos tivessem ensinado a devolver o peixe para a água quando éramos jovens. Porque teríamos aprendido a verdade. A decisão de fazer a coisa certa está vívida em nossas lembranças. É uma história que contaremos com orgulho a filhos e netos.

Não é uma história sobre como tivemos a oportunidade de derrotar o sistema e a aproveitamos, mas sobre como fizemos a coisa certa e ficamos fortalecidos para sempre.

James P. Lenfestey

O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que cumprem os seus mandamentos; o seu louvor permanece para sempre. (Salmo 111:10)

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Filipenses 4:8)
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Enviado pelo amigo Basílio - CG.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Rádio Cenecista: 25 anos de história


Há 25 anos, mais precisamente no dia 4 de fevereiro de 1984, entrava no ar e na história de Picuí, a Rádio Cenecista, obra insigne do educador Felipe Tiago Gomes. Temia-se, no entanto, o sucesso da emissora em função dos “profetas” do mal, que não viam no comércio local condição suficiente para suprir a carência de um veículo de comunicação tão importante para a cidade, para a região e para a Paraíba. Ledo engano. A competência, a seriedade e a vontade de acertar fizeram com que homens e mulheres como Patrício Maracajá, Altair Saboia, Antônio Dantas e João Tavares de Lima, o nosso J. Tavares levassem a Cenecista ao auge e atingisse grandes índices de audiência no Curimataú e no Seridó da Paraíba e do Rio Grande do Norte.
O tempo passou, o mundo globalizou-se, a terra esquentou, as águas do mar subiram, criaram nova moeda. A Rádio Cenecista, também mudou. E pra melhor!
Lembrou-me perfeitamente daquele 4 de fevereiro de 1984, quando Picuí viveu um dia de festa. O professor Felipe Tiago Gomes recebeu inúmeras lideranças públicas do Estado e do Brasil para inaugurar o que é, hoje, um dos maiores patrimônio de Picuí. A sala de áudio ainda em arrumação, um pedestal e um microfone da sala de locução, contando com a participação de companheiros para aprender a dar os primeiros passos para a locução radiofônica, a exemplo de J. Tavares, magrinho, cabelo grisalho, braços cruzados, porém animado mais do que pinto no monturo visualizando um futuro promissor. E ele tinha razão.

Lembrou-me que José Costa Cabral (acho que o nome era esse), radialista vindo de Maceió comandou a primeira transmissão da emissora, a inauguração dela própria. Os corredores da Cenecista ficaram superlotados, o calor tomou conta do ambiente, e teve uma senhora que chegou a ter dificuldade para respirar. Mas tudo era válido para conhecer o novo empreendimento do ilustre picuiense Felipe Tiago Gomes.

Tive a felicidade de fazer parte da primeira equipe de funcionários da Cenecista, atuando como operador de áudio e, posteriormente, apresentador de programa esportivo. Eu estou, claro, entre os 51 funcionários que já vestiram essa camisa nesses 25 anos. Não lembro todos, mas boa parte: Fernando Guedes, Antônio Dantas, J. Tavares (hoje, o diretor), Patrício Maracajá, Edna (programação), Altair Saboia, Fabiano Régis (que me chamava de “O homem dos dedos mágicos” – dada a agilidade com que trabalhava a técnica), Zé (Transmissor), Ednaldo Lúcio (transmissor), Antônio Onóbio (Transmissor), Duda (Transmissor), Raimundo Medeiros, Sandra Medeiros, Geraldo Batista, Jair Gomes, Alderir Galvão, Lenita (zeladora), Alberto Araújo, Cabo Antônio (vigilância), Francisco Araújo, Adailton Silva (hoje juiz de direito em Areia-PB), e tantos outros.

Todos esses funcionários trabalharam com seriedade e conquistando credibilidade e confiança dos ouvintes da Cenecista, aonde chega o ponto.

Muitas histórias da Rádio Cenecista existem para ser contadas aos nossos filhos gente lembrar e matar a saudade, a exemplo da primeira transmissão esportiva, quando ficávamos (eu, Aderir) no quarto narrando o jogo de handebol na quadra (hoje é um ginásio), justamente para não fazermos feio na hora da transmissão.
Parabés, Rádio Cenecista!