Pr. Gomes Silva
Após um final de semana na cidade de Alagoa Grande, voltei para Campina Grande, onde moro com a minha família. No ônibus, um senhor sentado na cadeira a minha frente começava o dia cantando “Como Zaqueu...” e um belo hino de Lázaro. Ao meu lado, uma mulher que parecia não ter dormido muito bem na noite anterior, pois a cara dava para espantar mosquitos. E eu, pensando na vida.
Na viagem, que durou mais de uma hora e meia, quando deveríamos chegar meia-hora antes, voltei ao passado. Ao tempo em que Deus me chamou para o ministério pastoral, passando pelas igrejas para as quais fui chamado (ou convocado) para assumir o seu pastoreio. À mente, vieram os bons e os maus momentos, algo normal na vida de um “pianista” cristão, ou “Bombril”, como fui assim denominado quando estive no Pedregal-CG, e em Parnaíba-PI.
E de tanto analisar os prós e os contra, principalmente o estado em que se encontram algumas igrejas e parte dos que se dizem seguidores de Jesus Cristo, conclui que sou um pastor “quadrado”. E por que sou um pastor “quadrado”, portanto, reprovado por muitos? Explico:
• Não concordo com a prática do evangelho de brincadeira. Evangelho que agrada a todo mundo sem mudança radical de vida e de comportamento;
√ Não concordo com toda modernização, que estão implantando nas igrejas. Não se dá responsabilidade aos “crentes” nem reprova suas práticas iníquas, reprováveis pelo Evangelho;
• Não concordo com o liberalismo que está invadindo as igrejas e ninguém pode dizer nada;
√ Não concordo com todo tipo de roupas dentro de algumas igrejas, tipo “tomara que cai”, e caindo ante os olhos de milhares de estarrecidos, mas que nada podem dizer: “é discriminação”;
• Não concordo com o pastor recebendo um alto salário enquanto que o porteiro da igreja ou outro obreiro esforçado está com a água cortada e dormindo à luz de vela em cima de um colchão velho que as baratas já rejeitaram há tempo;
√ Não concordo com igrejas que presenteiam seus líderes liberais (por que se não for assim não ganha nem uma caixa de fósforos), com carros caríssimos, com todas as honras enquanto que o homem que abre e fecha a igreja, que mora num casebre alugado, que se arrisca para chegar em casa alta hora da noite. Ora de ônibus, ora numa bicicleta caindo os pedaços;
• Não concordo com a discriminação de irmãos. Quando o irmão tem condição financeira, tem visita direto, jantar, almoço com a alta cúpula da igreja; é valorizado. Humm! E o irmãozinho, que ganha pouco, ou que esteja desempregado, vivendo pela misericórdia de Deus? Ah, esse nem é visto na igreja. Ele entra, sai, passa até alguns dias sem ir à igreja e nunca ninguém sente a sua falta. Não tem nada a oferecer, mesmo! Não concordo, não concordo. Sou mesmo um quadrado!
√ Não concordo com natal. Igrejas evangélicas comemorando o nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro, seguindo as orientações do mundo? Isso é uma piada de péssimo gosto. Tem as que ainda enfeitam seus templos, colocando manjedouras, estátuas de jumento, ovelhas, de Maria, de José, luzes... Ah, não! Isso é uma brincadeira, que Jesus não aprova, pessoal. Eu sou mesmo um pastor quadrado!
• Não concordo com passarelas nem com desfile de modas dentro das igrejas. Que as senhoras e senhoritas se vistam decentemente como diz a Bíblia, mas não extrapolem no vestir onde têm tantas outras que gostariam de ter pelo menos o vestido que está no seu guarda-roupa há tanto tempo e sem utilidade pra você. Igreja é local de adoração ao Senhor em espírito e em verdade. Eu sou um pastor quadrado!
√ Não concordo com pregadores que dizem: na hora da pregação o Espírito Santo fala. E chega ao púlpito falando besteira, contando piadas e levando o público a rir, a se divertir com suas trapalhadas. Ei, moço, o Espírito Santo vai lembrar o que aos preguiçosos?! A Bíblia diz: Medita de dia e de noite para fazer tudo quanto está escrito. Ah, mas sou um pastor quadrado!
• Não concordo com o tal "predestinação, de uma vez salvo, salvo para sempre", porque anula o sacrifício de Jesus Cristo na Cruz do Calvário;
√ Não concordo com pastores nem igreja (povo), que sabem que lá dentro tem fornicação, pessoas com atitudes suspeitas como prática de roubo, obreiros casados tendo casos fora do matrimônio e os mantém em suas funções como se nada disso fosse prejudicial ao Corpo de Cristo.
• Não concordo com a igreja que abandona seu pastor. Que não procura nem saber se ele está comendo, pagando água e luz. Tem muitas igrejas querendo aparecer e ser grande, mas seus obreiros não têm sequer uma bicicleta para visitar as ovelhas. Sou um pastor quadrado!
É, há dez anos sou um “pastor quadrado”. Isto parece umexagero, na mentalidade relativista de muitos membros de igrejas evangélicas e até de alguns líderes. Mas é uma luta séria para levar as vidas a viverem verdadeiramente a Palavra de Deus e não se conformarem com este mundo. Mas não tem sido fácil! Poucas ovelhas querem viver seriamente na presença do Senhor; e muitos líderes, para não perderem ovelhas em a “boquinha” – porque não sabem fazer mais nada na vida -, aceitam tudo em nome do status quo e do Real.
Sou, sim, um “pastor quadrado”. E se tiver mais “quadrados” por aí querendo se juntar a nós, estamos aqui.
Após um final de semana na cidade de Alagoa Grande, voltei para Campina Grande, onde moro com a minha família. No ônibus, um senhor sentado na cadeira a minha frente começava o dia cantando “Como Zaqueu...” e um belo hino de Lázaro. Ao meu lado, uma mulher que parecia não ter dormido muito bem na noite anterior, pois a cara dava para espantar mosquitos. E eu, pensando na vida.
Na viagem, que durou mais de uma hora e meia, quando deveríamos chegar meia-hora antes, voltei ao passado. Ao tempo em que Deus me chamou para o ministério pastoral, passando pelas igrejas para as quais fui chamado (ou convocado) para assumir o seu pastoreio. À mente, vieram os bons e os maus momentos, algo normal na vida de um “pianista” cristão, ou “Bombril”, como fui assim denominado quando estive no Pedregal-CG, e em Parnaíba-PI.
E de tanto analisar os prós e os contra, principalmente o estado em que se encontram algumas igrejas e parte dos que se dizem seguidores de Jesus Cristo, conclui que sou um pastor “quadrado”. E por que sou um pastor “quadrado”, portanto, reprovado por muitos? Explico:
• Não concordo com a prática do evangelho de brincadeira. Evangelho que agrada a todo mundo sem mudança radical de vida e de comportamento;
√ Não concordo com toda modernização, que estão implantando nas igrejas. Não se dá responsabilidade aos “crentes” nem reprova suas práticas iníquas, reprováveis pelo Evangelho;
• Não concordo com o liberalismo que está invadindo as igrejas e ninguém pode dizer nada;
√ Não concordo com todo tipo de roupas dentro de algumas igrejas, tipo “tomara que cai”, e caindo ante os olhos de milhares de estarrecidos, mas que nada podem dizer: “é discriminação”;
• Não concordo com o pastor recebendo um alto salário enquanto que o porteiro da igreja ou outro obreiro esforçado está com a água cortada e dormindo à luz de vela em cima de um colchão velho que as baratas já rejeitaram há tempo;
√ Não concordo com igrejas que presenteiam seus líderes liberais (por que se não for assim não ganha nem uma caixa de fósforos), com carros caríssimos, com todas as honras enquanto que o homem que abre e fecha a igreja, que mora num casebre alugado, que se arrisca para chegar em casa alta hora da noite. Ora de ônibus, ora numa bicicleta caindo os pedaços;
• Não concordo com a discriminação de irmãos. Quando o irmão tem condição financeira, tem visita direto, jantar, almoço com a alta cúpula da igreja; é valorizado. Humm! E o irmãozinho, que ganha pouco, ou que esteja desempregado, vivendo pela misericórdia de Deus? Ah, esse nem é visto na igreja. Ele entra, sai, passa até alguns dias sem ir à igreja e nunca ninguém sente a sua falta. Não tem nada a oferecer, mesmo! Não concordo, não concordo. Sou mesmo um quadrado!
√ Não concordo com natal. Igrejas evangélicas comemorando o nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro, seguindo as orientações do mundo? Isso é uma piada de péssimo gosto. Tem as que ainda enfeitam seus templos, colocando manjedouras, estátuas de jumento, ovelhas, de Maria, de José, luzes... Ah, não! Isso é uma brincadeira, que Jesus não aprova, pessoal. Eu sou mesmo um pastor quadrado!
• Não concordo com passarelas nem com desfile de modas dentro das igrejas. Que as senhoras e senhoritas se vistam decentemente como diz a Bíblia, mas não extrapolem no vestir onde têm tantas outras que gostariam de ter pelo menos o vestido que está no seu guarda-roupa há tanto tempo e sem utilidade pra você. Igreja é local de adoração ao Senhor em espírito e em verdade. Eu sou um pastor quadrado!
√ Não concordo com pregadores que dizem: na hora da pregação o Espírito Santo fala. E chega ao púlpito falando besteira, contando piadas e levando o público a rir, a se divertir com suas trapalhadas. Ei, moço, o Espírito Santo vai lembrar o que aos preguiçosos?! A Bíblia diz: Medita de dia e de noite para fazer tudo quanto está escrito. Ah, mas sou um pastor quadrado!
• Não concordo com o tal "predestinação, de uma vez salvo, salvo para sempre", porque anula o sacrifício de Jesus Cristo na Cruz do Calvário;
√ Não concordo com pastores nem igreja (povo), que sabem que lá dentro tem fornicação, pessoas com atitudes suspeitas como prática de roubo, obreiros casados tendo casos fora do matrimônio e os mantém em suas funções como se nada disso fosse prejudicial ao Corpo de Cristo.
• Não concordo com a igreja que abandona seu pastor. Que não procura nem saber se ele está comendo, pagando água e luz. Tem muitas igrejas querendo aparecer e ser grande, mas seus obreiros não têm sequer uma bicicleta para visitar as ovelhas. Sou um pastor quadrado!
É, há dez anos sou um “pastor quadrado”. Isto parece umexagero, na mentalidade relativista de muitos membros de igrejas evangélicas e até de alguns líderes. Mas é uma luta séria para levar as vidas a viverem verdadeiramente a Palavra de Deus e não se conformarem com este mundo. Mas não tem sido fácil! Poucas ovelhas querem viver seriamente na presença do Senhor; e muitos líderes, para não perderem ovelhas em a “boquinha” – porque não sabem fazer mais nada na vida -, aceitam tudo em nome do status quo e do Real.
Sou, sim, um “pastor quadrado”. E se tiver mais “quadrados” por aí querendo se juntar a nós, estamos aqui.