HISTÓRIA

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sábado, 14 de junho de 2008

Meditação

"O homem sábio, na tempestade, ora a Deus, ñ para q fique segurodo perigo, mas para q seja libertodo medo. É a tempestade dentrodele q o põe em perigo e ñ atempestade do lado de fora."

Então clamam ao SENHOR na sua angústia; e ele os livra das suas dificuldades. Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as suas ondas. Então se alegram, porque se aquietaram; assim os leva ao seu porto desejado.
Salmo 107: 28 – 30

Enviada pela irmã Édina - Petrolina-PE
(Muito obrigado, minha irmã Édina. Deus sabe todas as coisas!)

O que é a Dislexia?

Dislexia, dificuldade na aprendizagem ou dificuldade de aprendizagem? Nem uma nem outra. É mais fácil conceituá-la através do que não é do que a definir pelo que é. Com toda a certeza não é um problema de inteligência, tão pouco uma deficiência visual ou auditiva, muito menos um problema afetivo-emocional. Então o que é?

Dislexia é uma dificuldade específica de linguagem, que se apresenta na língua escrita. A dislexia vai emergir nos momentos iniciais da aprendizagem da leitura e da escrita, mas já se encontrava subjacente a este processo. É uma dificuldade específica nos processamentos da linguagem, para reconhecer, reproduzir, identificar, associar e ordenar os sons e as formas das letras, organizando-os corretamente, sendo proveniente das funções corticais familiares.

É certamente um modo peculiar de funcionamento dos centros de linguagem, mas não é uma doença neurológica. É freqüente encontrar-se outras pessoas com dificuldades semelhantes nas histórias familiares.

O importante é aceitar-se a dislexia como uma dificuldade de linguagem que deve ser tratada por profissionais especializados. As escolas podem acolher os alunos com dislexia, sem modificar os seus projetos pedagógicos curriculares. Procedimentos didáticos adequados possibilitando ao aluno vir a desenvolver todas as suas aptidões, que são múltiplas. Vale relembrar que os disléxicos estão em boa companhia, junto a Einstein, Agatha, Christie, Hans Christian Andersen, Nelson Rockefeller e Tom Cruise, entre muitos.
Fonte: tirado da internet (sem autor)

Tratamento de alcoólatra deve envolver cuidado com a família

Joseane de Souza
Psicóloga

A valorização da família nos processos terapêuticos dos indivíduos é um procedimento conhecido pelas igrejas cristãs, que normalmente entendem que o sofrimento afeta a coletividade. Uma pesquisa desenvolvida pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), confirma esse princípio e sugere que mulher e filhos também devem ser tratados quando o homem apresenta problemas com o álcool. A terapia com a família é uma sugestão apontada na conclusão da tese de doutorado, desenvolvida pela psicóloga Joseane de Souza.

Para fazer sua análise, a autora do estudo entrevistou três membros – pai, mãe e um dos filhos na faixa etária entre nove e onze anos – de quatorze famílias atendidas em serviços públicos de saúde para tratamento de alcoolismo na cidade de Guarapuava, Paraná. Ela percebeu que nesses núcleos familiares, a relação entre mães e filhos apresenta mais afetividade do que na relação entre essas mulheres e seus maridos ou dos filhos com os pais.

Numa entrevista sobre a tese divulgada este ano pela USP, Joseane explica que “a relação afetiva entre mãe e filho, nesta faixa etária, tem sido positiva, pois quanto mais afetividade existe, menos sinais de depressão e problemas de comportamento a criança apresentava. Por outro lado, a literatura mostra que, nas famílias alcoolistas, os filhos mais próximos das mães acabam auxiliando-a no cuidado com o pai e os seus irmãos. O fato de assumir responsabilidade da qual ele ainda não está preparado pode predispô-lo para distúrbios psicológicos na vida adulta”.

Teoria sistêmica

O pano de fundo teórico da pesquisa é a Teoria Sistêmica da Família, desenvolvida por Salvador Minuchin, que observa as relações entre a ajuda profissional a um membro da família e mudanças desencadeadas nos demais. Assim, a pesquisa de Joseane aponta para a necessidade do tratamento se estender a todas as pessoas da família alcoolista. “Constatamos que há uma repetição no padrão comportamental dessas famílias: a maioria desses pais e dessas mães apresenta um histórico de alcoolismo na família de origem”, afirma a pesquisadora.

Alguns efeitos do alcoolismo na família, segundo a pesquisa, são sinais de depressão nas mães, que acabam sobrecarregadas. “Muitas eram as provedoras da casa, pois o marido estava desempregado”, explica Joseane. Outra constatação do estudo é a dificuldade dos pais falarem sobre os sintomas de depressão e rememorar relações traumáticas com a família de origem. A pesquisadora ainda sugere que, nestes casos, os filhos devem ser acompanhados até por volta dos 15 anos, quando inicia o processo de individualização. O acompanhamento das crianças e adolescentes pode evitar o desenvolvimento do alcoolismo na fase adulta.