No dia 02 de abril o Senhor convocou à Sua presença a minha filha Andressa Vilanova de 04 anos, motivo pelo qual ficamos emocionalmente abalados. Chorávamos muito de saudades, pois em nossa residência tudo lembra nossa filha. Daí o Pr. Augusto Rodrigues nos cedeu uma casa na praia de Jacumã, município do Conde, que fica próximo a João Pessoa, para passarmos alguns dias lá e recuperarmos nossa emoção.
Na sexta feira, em dia ensolarado, fui à praia com Aldecy e Bertrand Filho e passamos àquela manhã ora sentados, ora caminhando, ora tomando banho no mar. À tarde por volta das 15h00 voltamos para a casa onde estávamos hospedados. Nesse local da praia de Jacumã, conhecido como Carapibus, existe uma encosta bastante alta em longo trecho. Caminhamos bem próximo à encosta, pois o mar estava enchendo e nessa praia existem vários blocos de pedras amontoadas próximo à encosta. Logo atravessamos o primeiro bloco de pedras e percebemos que o mar avançava rapidamente de forma que não podíamos mais andar com tanta segurança, pois as ondas já chegavam sobre nós com bastante força nos espremendo entre a encosta e as pedras.
Com muito esforço atravessamos outro lote de pedras, então vi que era perigoso irmos em frente porque o mar cobriu todo o caminho de terra firme. Nesse momento olhei para trás pensando em voltar, mas não era possível, pois o mar já havia avançado até a encosta. Então decidimos seguir em frente caminhando por sobre as pedras que nos protegia da fúria das águas. Sempre que vinha uma onda, tínhamos que nos agarrar às pedras para não sermos derrubados e lançados ao mar, ora revolto.
Nesse momento olhei por todos os lados para ver se encontrava alguma pessoa ou mesmo um barco com pescadores para pedir ajuda, mas não havia ninguém até onde nossas vistas alcançavam. Pensei então em ficarmos num bloco pedras e esperar até a maré baixar para seguirmos. Mas como o mar avançava muito rápido então as pedras seriam submersas e com a força das ondas seríamos facilmente derrubados e puxados pelas águas, e aí seria uma tragédia em família. Além do mais, eu não sabia a que horas a maré iria baixar.
Então, mais uma vez, decidimos seguir em frente e fui orientando a Aldecy e o Bertranzinho como deveríamos andar nas pedras em meio às águas agitadas pelas ondas que não davam trégua. Comecei a ficar com medo e a pensar porque isso estava acontecendo, uma vez que estávamos sofrendo a saudade de Andressinha. Chegamos com muito esforço em mais um bloco de pedras e logo avistei um pouco de terra firme adiante de nós. Então esperamos que o mar acalmasse um pouco mais e pedi que Aldecy corresse até esse local seguro. Depois coloquei o Bertranzinho sobre uma pedra mais alta e livre da fúria das ondas, e pedi que ele me esperasse até eu levar nossos pertences a Aldecy. Esperei o mar se acalmar então pulei na água e rapidamente entreguei a Aldecy. Depois fui buscar o Bertranzinho nas pedras e voltei rapidamente com ele nos braços, são e salvo. Então já em terra firme nós nos abraçamos e agradecemos a Deus por tão grande livramento.
Subimos a encosta por uma escadaria e seguimos para casa. Nesse momento senti uma paz invadir meu coração e ouvi no silêncio a voz do Senhor me falando o seguinte:
“Bertrant, na vida você irá enfrentar mares revoltos, e o que aconteceu com vocês na praia é para aprender as seguintes lições”:
Primeiro, “Quando estiveres passando pelos mares revoltos da vida não desista nem retroceda, mas vá em frente porque Eu serei contigo”.
Esse foi o momento em que olhei para trás pensando em voltar.
Depois ouvi no silencio o Senhor me dizer:
Segundo, “Quando estiveres passando pelos mares revoltos, não dependa de homens, mas confie em Mim, pois Eu sou o Senhor teu Deus”.
Isso porque eu olhei de lado procurando ajuda de alguém.
Novamente o Senhor sussurrou:
Terceiro, “Em meio aos mares revoltos lembre-se que Eu te instruirei por onde e como deves seguir; Eu te darei as estratégias para passares com segurança”.
Isso foi devido às orientações que passei à Aldecy e Bertranzinho para passarem pelas pedras e nas águas agitadas pelas ondas.
E finalmente, concluiu o Senhor com sua voz silenciosa;
Quarto, “Eu farei você atravessar os mares revoltos da vida e te colocarei em terra firme, para prosseguires a caminhada vitoriosamente”.
Depois de ouvir isso, meus olhos se encheram de lágrimas, paramos um pouco e transmiti para Aldecy e Bertrand Filho essas lições maravilhosas. Então seguimos para nossa casa, cheios de alegria e gratidão ao Senhor.
Após essa experiência em meio aos mares revoltos, fomos bastante consolados pelo Senhor pela partida precoce de Andressinha.
Querido irmão, Deus permite que passemos por circunstâncias adversas que podem ser nas tempestades ou no deserto para fortalecer a nossa fé e tornar a nossa comunhão mais íntima com Ele.
Que o Senhor o abençoe.
Pr. Bertrant, Aldecy e Bertrand Vilanova Filho
Casado com a miss. Aldecy, tem um filho Bertrand Filho, 09 anos, atua na Missão Juvep há dez anos e pastoreia uma congregação batista em João Pessoa.
bertrant.juvep@terra.com.br
www.juvep.com.br
Na sexta feira, em dia ensolarado, fui à praia com Aldecy e Bertrand Filho e passamos àquela manhã ora sentados, ora caminhando, ora tomando banho no mar. À tarde por volta das 15h00 voltamos para a casa onde estávamos hospedados. Nesse local da praia de Jacumã, conhecido como Carapibus, existe uma encosta bastante alta em longo trecho. Caminhamos bem próximo à encosta, pois o mar estava enchendo e nessa praia existem vários blocos de pedras amontoadas próximo à encosta. Logo atravessamos o primeiro bloco de pedras e percebemos que o mar avançava rapidamente de forma que não podíamos mais andar com tanta segurança, pois as ondas já chegavam sobre nós com bastante força nos espremendo entre a encosta e as pedras.
Com muito esforço atravessamos outro lote de pedras, então vi que era perigoso irmos em frente porque o mar cobriu todo o caminho de terra firme. Nesse momento olhei para trás pensando em voltar, mas não era possível, pois o mar já havia avançado até a encosta. Então decidimos seguir em frente caminhando por sobre as pedras que nos protegia da fúria das águas. Sempre que vinha uma onda, tínhamos que nos agarrar às pedras para não sermos derrubados e lançados ao mar, ora revolto.
Nesse momento olhei por todos os lados para ver se encontrava alguma pessoa ou mesmo um barco com pescadores para pedir ajuda, mas não havia ninguém até onde nossas vistas alcançavam. Pensei então em ficarmos num bloco pedras e esperar até a maré baixar para seguirmos. Mas como o mar avançava muito rápido então as pedras seriam submersas e com a força das ondas seríamos facilmente derrubados e puxados pelas águas, e aí seria uma tragédia em família. Além do mais, eu não sabia a que horas a maré iria baixar.
Então, mais uma vez, decidimos seguir em frente e fui orientando a Aldecy e o Bertranzinho como deveríamos andar nas pedras em meio às águas agitadas pelas ondas que não davam trégua. Comecei a ficar com medo e a pensar porque isso estava acontecendo, uma vez que estávamos sofrendo a saudade de Andressinha. Chegamos com muito esforço em mais um bloco de pedras e logo avistei um pouco de terra firme adiante de nós. Então esperamos que o mar acalmasse um pouco mais e pedi que Aldecy corresse até esse local seguro. Depois coloquei o Bertranzinho sobre uma pedra mais alta e livre da fúria das ondas, e pedi que ele me esperasse até eu levar nossos pertences a Aldecy. Esperei o mar se acalmar então pulei na água e rapidamente entreguei a Aldecy. Depois fui buscar o Bertranzinho nas pedras e voltei rapidamente com ele nos braços, são e salvo. Então já em terra firme nós nos abraçamos e agradecemos a Deus por tão grande livramento.
Subimos a encosta por uma escadaria e seguimos para casa. Nesse momento senti uma paz invadir meu coração e ouvi no silêncio a voz do Senhor me falando o seguinte:
“Bertrant, na vida você irá enfrentar mares revoltos, e o que aconteceu com vocês na praia é para aprender as seguintes lições”:
Primeiro, “Quando estiveres passando pelos mares revoltos da vida não desista nem retroceda, mas vá em frente porque Eu serei contigo”.
Esse foi o momento em que olhei para trás pensando em voltar.
Depois ouvi no silencio o Senhor me dizer:
Segundo, “Quando estiveres passando pelos mares revoltos, não dependa de homens, mas confie em Mim, pois Eu sou o Senhor teu Deus”.
Isso porque eu olhei de lado procurando ajuda de alguém.
Novamente o Senhor sussurrou:
Terceiro, “Em meio aos mares revoltos lembre-se que Eu te instruirei por onde e como deves seguir; Eu te darei as estratégias para passares com segurança”.
Isso foi devido às orientações que passei à Aldecy e Bertranzinho para passarem pelas pedras e nas águas agitadas pelas ondas.
E finalmente, concluiu o Senhor com sua voz silenciosa;
Quarto, “Eu farei você atravessar os mares revoltos da vida e te colocarei em terra firme, para prosseguires a caminhada vitoriosamente”.
Depois de ouvir isso, meus olhos se encheram de lágrimas, paramos um pouco e transmiti para Aldecy e Bertrand Filho essas lições maravilhosas. Então seguimos para nossa casa, cheios de alegria e gratidão ao Senhor.
Após essa experiência em meio aos mares revoltos, fomos bastante consolados pelo Senhor pela partida precoce de Andressinha.
Querido irmão, Deus permite que passemos por circunstâncias adversas que podem ser nas tempestades ou no deserto para fortalecer a nossa fé e tornar a nossa comunhão mais íntima com Ele.
Que o Senhor o abençoe.
Pr. Bertrant, Aldecy e Bertrand Vilanova Filho
Casado com a miss. Aldecy, tem um filho Bertrand Filho, 09 anos, atua na Missão Juvep há dez anos e pastoreia uma congregação batista em João Pessoa.
bertrant.juvep@terra.com.br
www.juvep.com.br