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terça-feira, 20 de novembro de 2007

A Prática Pastoral na teologia petrina IACA

A Prática Pastoral na teologia petrina IACA
1 Pedro 5:1-3
Christopher Marques

(...)No nosso sistema governamental de sociedade, o capitalismo impera fortemente. O que mais me entristece é que esta forma de vida corrompeu a vida do ministro do evangelho. Não existe mais a preocupação do cuidado pelo rebanho. Vejamos bem, não estou generalizando, mas a grande maioria perdeu o sentido para o qual foi salvo e chamado pelo Senhor da Igreja. É perceptível que, no decorrer do tempo, o pastor que não busca uma fonte de abastecimento para o seu ministério poderá se frustrar ou desanimar. Lembra as Escrituras que o pastor é chamado para cuidar, zelar, velar e, muitas vezes, animar o seu rebanho.

Há uma espécie de pastor na atual história ministerial que não é encontrada nas Escrituras. Pastores mandões, quando são contrariados ficam enfurecidos, não gostam de ouvir sugestões, são os verdadeiros sabichões de tudo. Existem aqueles que oprimem o rebanho, causam ciúmes ao próprio diabo, escravizam o povo com fábulas, mentiras engenhosas; levam o medo com suas palavras, pregam o que a Bíblia não diz e fazem as ovelhas viverem como legalistas. Há aqueles que não sabem se relacionar, pensam que a comunhão com os irmãos da igreja irá prejudicar o seu ministério, eles têm necessidade de se manterem longe das pessoas para terem uma posição de santos, o que na verdade não são. E o hipócrita, que prega e não vive o que prega, é pior que os políticos do nosso governo, se tornaram tagarelas, mas as suas mensagens não causam nenhum impacto, porque a sua vida não condiz com sua pregação.

É clara a exortação que Pedro faz – o pastor deve pastorear o rebanho de Deus. E isso não pode ser exercido com má vontade ou por obrigação, mas de livre vontade – “eksios” no grego, com prazer e alegria. O apóstolo Pedro não ordena, exorta. Não reivindica poder de governo sobre todos os pastores e igrejas. A honra particular de Pedro – e de outros poucos – era ser testemunha dos sofrimentos de Cristo; porém, é privilégio de todo crente verdadeiro participar da glória que há de ser revelada...

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